Bom gente, ontem a foto não foi, mas não desisto e vou tentar de novo nesse capítulo! beijinhos e boa leitura ^^
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NARRAÇÃO DE BIA:
Depois de contar algumas mentiras para a minha irmã, consegui convencê-la que eu sofri muito e agora tenho certeza que ela acredita em mim e nessa “boa moça” que eu mostrei assim que cheguei ao Brasil. Mas ainda não vi Pedro e muito menos consegui falar com meu amigo pra colocar meus planos em pratica, mas o bom disso tudo é que tenho tempo para tentar exercer meus planos sem margem de erro. E assim já descubro se ele vai ou não assinar os papeis hoje, pelo que escutei minha irmã e minha sobrinha falando no corredor, ele tem ate hoje às 3 horas para entregar os papéis se não ela entraria na justiça, e isso com certeza ele não vai querer. Mais claro que não vai demorar muito pra isso acontecer, ele a ama, e isso eu não posso negar. Também depois de anos tentando separa-los, mas o conheço e sei que ainda sim vai escolher seu luxo e seu dinheiro, o juiz não a deixara sair com nada nos bolsos e ir morar com a filha recém casada. Ainda acho que não passa tudo de um joguinho dela, mas vamos ver na onde isso vai parar. Depois que todos saem de casa eu resolvi ir dar uma volta, reconhecer novamente a cidade onde morava, e por sorte, ou sejaç lá o que for à casa de Lívia não é tão longe da casa de Pedro. Assim que passo por lá, vejo o motorista tirando o carro da garagem e penso em algo rápido que chame a atenção dele.
- AAAAAAAAI – Grito o mais alto que posso e me ajoelho do chão na esperança dele me ver.
- Hei a senhorita esta bem? – Ele me pergunta depois de fazer o motorista parar bruscamente o carro perto de mim.
Eu apenas fecho os olhos e finjo que apaguei, mas pelo calor e a falta de liquido acabo tendo uma queda de pressão e desmaiando de verdade.
Quando acordo não abro os olhos mais escuto a voz da minha irmã e de Pedro parece que estão em um canto mais afastado aqui do quarto e eu tento ouvir o que eles estão falando, ou melhor, brigando.
- Eu não te disse que já tinha lhe dado tempo demais? Foi semanas Pedro, semanas. Se você não assinar já sabe o que vai acontecer com você não é mesmo? Não mudei de idéia, vou à justiça e você já sabe bem o que vai acontecer. – Marcela esbraveja com Pedro.
- Eu já não disse que vou assinar aquelas drogas de papeis ainda hoje. Mas que droga, da pra parar de pegar no meu pé sempre que me vê, e alias já percebeu que sempre ta jogando isso na minha cara, inferno! Isso dói muito ainda, eu não escolhi separação ta legal, foi você quem quis isso. E eu RESPEITEI, agora respeita o momento e a minha zona de conforto e me deixa, ate às três da tarde estará tudo em seu devido lugar. Agora se preocupe com a sua irmã, pois ela esta realmente mal, e se indicar pressão baixa, falta de alimentação, ou anemia ela vai comigo. – Pedro despeja a verdade na cara dela.
-É minha irmã, eu cuido dela ta legal? – Ela fala totalmente sem controle.
- Não interessa, se realmente a ama sabe que no meu lar ela ficara bem e segura, e você poderá ir vela sempre que quiser, mas ate ela melhorar ela ficara na MINHA casa e chega. Não é uma escolha, não é algo discutível, ela vai e acabo fim de papo. – Pedro fala e tenta sair andando, mas Marcela o segura.
- Eu sei que estou errada e aqui não é lugar para se discutir isso, mas, por favor. Cuide dela, é a única família viva ainda e eu quero que continue assim por muito tempo, eu não quero que ela morra por minha causa também, ela não. – Marcela fala chorando e Pedro a abraça e sussurra mais ainda sim escuto.
- Farei isso, fique tranqüila. Estamos nos separando apenas, sua família ainda sim será sempre bem vinda na minha casa, mas vá para o lado dela que eu falarei com o medico e assim que ele der alta vocês duas vão para a minha casa, antes que eu chegue, por favor, já esteja longe de lá porque não irei suportar te ver lá como apenas uma visitante. - Pedro diz e a deixa sozinha e sai da sala.
Quando tentei me pronunciar percebi que não tinha forças por causa dos remédios e soro e apaguei novamente sem saber quem ficou ao meu lado.NARRAÇÃO DE PEDRO:
Depois de uma noite mal dormida, pelo horário que eu voltei para casa do bar tomei um banho e desci para tomar café da manha. Eu realmente estava mal, mas os cafés da D. Maria me animam um pouco, e eu não a trato como empregada e sim como parte da família, afinal ela esta na família há anos, desde a época do meu pai. Maria vem trazendo o café que esta com um cheiro maravilhoso.
- Bom dia Sr. Pedro, algo mais alem do café? – Pergunta Maria educada e formal.
- Hei Maria, já disse que não precisa de formalidade comigo, você esta na família a anos e já me acostumei com você, sabe que é como uma mãe para mim não sabe? – Disse sendo sincero, eu realmente a considerava minha segunda mãe, depois que minha mãe faleceu ela foi a única que cuidou de mim, meu pai sempre a negócios, minha família nunca mais veio nos ver, então Maria era quem cuidava de mim, quem me levava e buscava da escola, e me ajudava nos deveres de casa. Ela realmente era como uma mãe.
- Tudo bem querido, vai trabalhar hoje? Porque se for precisa se alimentar direito. Faz alguns dias que não come direito e eu to começando a ficar preocupada. – Disse Maria.
- Ok então eu quero um pão francês com geléia de morango e uma torrada... – Fui interrompido por ela me olhando sorrindo.
- Ótimo, já sei bem o que vou trazer para comer, não saia daí. – Ela diz e sai me deixando na mesa. Minutos depois ela volta com uma bandeja deliciosa. Estava sem fome alguma, mas essa mulher sabe abrir meu apetite.
- O que é tudo isso Maria? – Falei com os olhos brilhando.
- Isso é seu café da manha, têm pão francês com geléia, torradas com geléia e algo que eu acredito que ainda goste muito. – Ela fala me olhando esperando a minha resposta, eu só assinto com a cabeça positivamente para que ela continue. – Um pote de nutella, ainda me lembro que quando era pequeno isso não faltava no seu café e te animava um pouco. – Terminou de dizer e colocou a bandeja na minha frente.
- Oh não, Maria, isso é NUTELLA, eu não acredito que ainda lembre disso, faz tanto tempo. – Disse e me levantei para dar um abraço nela. É tão bom tela comigo que às vezes eu sinto que meu dia melhora só de vê-la sorrindo pra mim e dizendo que tudo vai ficar bem já me inspira a continuar vivendo.
Depois de ter comido todo aquele café da manha pedi para o motorista ir arrumando o carro para sairmos, enquanto me despedia de Maria e pegava as minhas coisas, depois disso peguei o carro na porta de casa, e quando estava saindo com o carro da garagem vi uma mulher atravessando a rua, paramos o carro para dar passagem, mas ela desmaiou. Pegamos ela e assim que o motorista colocou ela no carro eu reconheci ela. Beatriz, uma irmã distante da minha ex-mulher, ela foi embora para Londres quando minha filha Lívia pegou a gente junto no meu escritório. Assim que Marcelo entrou no carro eu o olhei e disse:
- Corre para o hospital nos não sabemos o que houve com ela. – Assim que o falei deu partida no carro mudando o rumo da empresa para o hospital particular mais próximo.
Chegando lá dei entrada com ela na emergência e liguei para que Marcela venha urgentemente para cá, afinal não sei de nada de Bia, e ela foi uma pessoa importante para mim, uma amiga de verdade eu diria. 20 minutos depois Marcela estava descendo do carro de alguém que eu não sei quem era porque estava muito longe, e eu esperava que não fosse seu novo relacionamento, e isso me fez lembrar que eu tava indo ao escritório assinar o divorcio e mandar a ela. Marcela se aproxima chorando e eu não pude contar minha dor à vela assim, era duro admitir que a Mah me cause o mesmo efeito de quando nos conhecemos, mesmo estando nos separando eu a amo mais que a mim mesmo, porem meu orgulho de pai rico ferido me fez perder as duas pessoas mais importantes da minha vida. Bom sem lamentações Pedro, assim que ela se aproximou o suficiente de mim eu a abracei forte e deixei que chorasse em mim, era irmã dela e ela a amava muito, era a única família que ela tinha viva ainda e não poderia perder ela também mesmo não sabendo o quanto a irmã a inveja pela beleza, carisma, humildade, e carinho que ela tem. Depois de muita espera entramos no quarto e ela dormia, segundo o medico que a atendeu ela sofria de falta de alimentação, e estava desidratada e isso ajudou a queda de pressão. Chamei Mah num canto pra conversar e acabamos brigando, e foi dito que ela ficaria em casa melhorar. No começo ela discordou em deixar, mas vendo que era o melhor pra ela concordou, términos nossa conversa em um abraço e ela saiu do quarto. Caso Bia acordar quero falar com ela e dar a noticia.
- Ai minha cabeça dói. – Ela resmungou assim que acordou.
- Olha quem acordou poxa você me assustou querida, esta bem? – Perguntei e vi que ela forçou um sorriso.
- Só com dor na minha cabeça – Disse ela com a mão na mesma.
- Tem certeza que não sente mais nada? Nem dores em outra parte do corpo? – Perguntei visivelmente preocupado.
- Apenas fraqueza, parece que não durmo há dias. – Ela disse e o medico entrou. Fez novos exames nela, teve que ficar duas horas no soro de repouso e depois foi dispensada. Marcela veio correndo e eu me vi sorrindo com isso. Depois de tanto tempo ela ainda esta em forma.
- Irmã, se sente melhor? – Pergunta Marcela e eu sei aonde ela quer chegar, mas vai seguir o combinado.
- Estou sim irmã, me acompanha ate o táxi, não quero que a Lih fique preocupada. – Ela fala e Mah me olha como quem suplica que explique a situação.
- Então, Beatriz você vai ficar uns dias na minha casa, lá tem o quarto que você sempre ficava e vou contratar uma enfermeira pra cuidar dos seus medicamentos, vitaminas, sua nova dieta e tudo mais. Não se preocupe que a Marcela sempre esta lá visitando você, não é Marcela? – Pergunto desafiando e seu rosto passa de preocupada para alivio, sem mesmo eu entender o porquê disso.
- Claro Pedro, alias obrigada por fazer isso por ela, mesmo com tanta coisa acontecendo e... – Ela soluçou e começou a chorar e ai eu tive a minha certeza, ela ainda me ama e não quer o divorcio, ela quer que eu seja mais compreensivo com a minha filha e o caminho que ela escolheu pra ela. Não pude me conter e a abracei e sussurrei no seu ouvido.
- Calma minha linda, talvez não precisemos passar por isso. – Disse e deixei uma duvida pairar o ar. Ela me olha e apenas assente.
- Olha sobre o divorcio e a papelada, pode assinar quando quiser. Desculpe ter sido infantil querendo apressar, tudo no seu tempo não é mesmo querido? – Ela fala da forma doce que eu tanto amo dando ênfase no “querido”, que era o apelido que ela me deu assim que nos casamos.
- Bom, vamos Bia? – Pergunto tentando fugir da tentação de beijar Marcela outra vez.
Bia apenas assente com a cabeça e nos caminhamos todos para fora do hospital.
- Se cuida viu minha irmã amanha passo lá para ver você. – Mah disse, mas Bia continuou quieta e entrou no carro. Mah entrou no táxi e eu pedi para Marcelo ir direto pra minha casa, depois disso tudo não tinha cabeça pra trabalhar e como o prazo foi “retirado” pela própria Mah, eu vou descansar e pensar em como reconquistar a minha mulher.----------------------------------------------------------------------
Bom minhas lindinhas, esse foi mais um capítulo pra vocês! Bom eu estava querendo fazer um grupo no Whats pra tirar suas dúvidas. Me falem o que acham e deixem seus números aqui qualquer coisa.
Beijinhos de luz ^^
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Ate Que o Casamento Nos Separe !
RomanceMarcela Guimarães é uma mulher de características fortes casada com Pedro Lanzelotty, um advogado renomado na grande São Paulo, eles tem uma filha chamada Lívia uma jovem de 20 anos cheia de sonhos e segredos guardados em sua mente. Quando Lih resol...