CAPITULO 22 - PERDÃO (PARTE 1)

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NARRAÇÃO DE BIA:
Eu sabia que esse assunto ia vir a tona, mas não sabia quanto estrago poderia ter ao passar dos anos, e nem a reação de todos ao descobrir. Na realidade, o que mais me preocupava era o que a verdadeira historia daquela época horrível faria ela sentir quando viesse conversar comigo. Porque isso era fato, assim que ela voltasse, viria falar comigo. Mas as lembranças daquele época, daquela noite em especifico ainda estavam bem vivas na minha memória. Dizem que a primeira vez a gente nunca se esquece não é mesmo ? Pois se for como a minha, não teria como se esquecer mesmo...
FLASH BACK ON.
“Estava caminhando de volta pra Villa Esperança quando aquele idiota aparece na minha frente me dando um baita susto. Tento voltar a caminhar mas ele tranca a minha passagem de todos os lados, isso já esta mais do que me irritando, e eu irritada consigo ser pior que o capeta, mesmo com 14 anos.
- Da pra sair da minha frente babaca ? – Falo já bem irritada com ele.
- Ui ! A princesa é nervosinha... – Ele da uma risada que me deu arrepios, não de prazer mas sim de medo, muito medo.
- Princesa é a puta da mãe, agora SAIA DA MINHA FRENTE ! – Exclamo perdendo a paciência com ele já, asqueroso idiota.
- Não, você vai vir comigo. E nem adianta gritar se não eu atiro na bonitinha.. – Ele fala e eu sinto medo ao ver a arma dele na cintura. Não contente com meu medo de morrer ele acha uma forma mais rápida pra que eu possa acompanhá-lo. – E ainda de quebra mato a velha da sua mãe Alissa, ela ainda ta enchuta da pra brincar um pouco e depois sacar a arma e... – O interrompo.
- OK ! Ok, eu vou com você, mas não faça nada com ela... – Falo em um tom abafado, voz embargada de choro. Só pedia para Deus me proteger. 
Sigo-o ate um carro, então entro dentro dele e tem mais dois caras lá, aquele frio na espinha me subiu de novo, eu sabia que alguma coisa ruim iria acontecer mais não sabia o que era, e porque comigo. Demos duas voltas com o carro e paramos numa casa abandonada que eu sabia a onde era, na rua de trás da Villa. Eu a Lurdinha e alguns amigos nossos brincávamos de esconde-esconde sempre nos finais de semana naquela rua, e usávamos aquela casa para se esconder, era escura e apesar de tudo tinha um colchão e parecia um labirinto, que nos havíamos decifrado de tanto que entravamos e saiamos dela. Eles pararam o carro lá e me forçaram a descer do carro, estava tremendo e mal conseguia me mover, assim que passamos pela porta da casa o idiota que me parou me pegou com uma mão na minha boca e outra na minha barriga e falou pros outros dois ficarem do lado de fora, ao que parece aquele também era o ponto deles e isso me deixou com uma vontade louca de gritar pra que alguém me escutasse, e quando eu planejo fazer isso ele aponta a arma pra minha cabeça.
- Nem pense em gritar bonitinha, hoje você vai ser minha querendo ou não. – Ele fala e amarra a minha boca com força pra que eu não emita barulho nenhum, e ai ele faz o que eu estava com medo, me joga bruscamente no colchão e começa a abrir o cinto dele, então já entendi tudo o que iria acontecer, e também sabia que eu nunca mais seria a mesma.
Quando toda aquela tortura passou e os caras me largaram lá jogada com as roupas rasgadas eu não sabia o que fazer então mandei uma mensagem para o Pedro ir me buscar lá naquela casa. Quando ele me viu naquele estado, chamou duas senhoras que moravam ali para ajudá-lo. Elas forneceram lençol e um copo de água pra mim beber pois a minha boca estava seca, e com a ajuda delas ele me levou pra casa. Assim que entrei minha mãe quase surtou e perguntou o que havia acontecido, apenas sussurrei a palavra estupro e desmaiei. Dois meses depois do acontecido eu notei uma diferença em mim, meus seis mais duros e um pouco maiores, e vivia sentindo enjôos do nada, apenas os cheiros das coisas já me davam enjôos. Minha mãe notou e me levou ao medico, fiz um exame de urina que o resultado sairia em minutos, quando li aquele resultado quase morri. Estar grávida não estava nos meus planos, cogitei a idéia de abortar mas minha mãe disse que se eu gerasse e tivesse a criança ela cuidaria. Então com tanta pressão fiquei nove meses sem ver ninguém, e na hora de nascer fui a casa de uma parteira e tive a menina, amamentei por apenas um mês porque diz a mulher ela estava fraca ainda. Ai me deu a doida e eu tirei o leite do peito em tigelas diversas la de casa, e quando não estava mais agüentando tirar o leite pedi pra Lurdinha me ajudar, tive tempo de deixar uma quantidade necessária de dois ou três dias de mamadeira e fugi. Fui embora porque não agüentava mais ver a cara daquele bebe, fruto de um dos piores dias da minha vida.”
FLASH BACK OFF.
Só de lembrar me pego aos prantos novamente, essa era a única coisa de toda a minha vida que eu queria esquecer. E é justamente a única coisa que eu não esqueço. Estou sentada no sofá quando Bruno chega suado, deveria estar correndo. Assim que ele entra e me vê no estado que eu estou, chorando desesperadamente ele corre ate mim e se agacha na minha frente.
- O que houve amor ? A conversa entre você e sua irmã não foi boa ? – Ele pergunta e ai me dou conta que ele ainda não sabe de nada.
- Ela não é a minha irmã, senta ai que eu vou lhe contar. – Falo tentando me recompor e ele assente se sentando ao meu lado. Suspiro fundo e começo a contar pra ele toda a verdade sobre meu vinculo com a Marcela, e o motivo dela ter vindo falar comigo hoje. Obvio que eu tive que interromper a historia algumas vezes por conta das lagrimas e soluços mas Bruno me ouvia atentamente, e a cada vez que eu parava ele me abraçada e falava que ia ficar tudo bem, acho que essa reação dele comigo que me deu força para continuar a contar toda a minha história pra ele. Contei desde o dia do estupro ate hoje. Ele ouviu tudo em silencio, respeitando todo o tempo que eu precisei levar pra contar toda essa historia, incluindo o desastre de “conversa” que eu tive com a Marcela, e quando eu estava prestes a levantar e enfiar a minha cara em um buraco fundo ele segura meu braço, me senta no colo dele e me abraça forte.
- O que...você...você não tem nojo de mim ? – Pergunto abismada. Como resposta ele me da um beijo, aquele beijo que me fez ser essa Bia que eu sou hoje, completamente apaixonada por ele a cada dia mais. – Mas... – Ela não me deixa terminar.
- Eu não tenho nojo de você Beatriz, tenho orgulho. Se você agüentou tudo isso é porque sempre foi forte o suficiente pra se erguer sozinha independente do que fez pra isso. E a Marcela, de um tempo pra ela querida, é muita coisa pra ela tomar uma decisão assim tão rápido, espere um tempo e depois vá conversar com ela. – Ele diz e eu o abraço forte, se não fosse ele eu já tinha desmoronado completamente. – Agora vamos tomar um banho juntos ? Eu te sujei toda de suor. – Ele fala e eu entrelaço minhas pernas no corpo dele e ele me leva pro banheiro tirou as minhas roupas e as dele também e ligou o chuveiro. Me pegou no colo e entrou debaixo daquela água quente comigo e de cara já me relaxou completamente, senti meus músculos todos se tencionarem de novo mas agora de prazer, eu estava debeixo do chuveiro no colo do Bruno e ele estava prestes a penetrar em mim. Sem pedir permissões ou um prévio aviso ele me penetrou.
- Oh, eu te amo... – Esse foi o primeiro “eu te amo” sincero que eu falei pra alguém ate hoje. Tirando o da minha mãe e o único que eu disse pra Marcela quando minha mãe morreu. Mas enfim, fizemos amor lá mesmo terminamos o banho e fomos arrumar as coisas pra fazer uma janta com ele, meu prato favorito depois de lasanha, ESTROGONOF, eba... Essa janta foi especial, afinal três meses com uma pessoa só era uma vitória imensa pra mim, e comemoramos mas não fizemos sexo depois. Arrumamos tudo e dormimos, eu rinha que acordar cedo pra ir a uma entrevista de emprego e Bruno tinha que ir pro hospital de manha, mas ia me dar uma carona mesmo assim.
Acordei no dia seguinte bem disposta pra entrevista, estava confiante que tudo daria certo, e tinha fé que conseguiria. Sai toda serelepe do banho já colocando a roupa que eu separei pra vestir e sai do quarto. Assim que chego na entrada da cozinha sinto um cheiro de café quando esta acabando de fazer e isso abre meu apetite na hora.
- Bom dia amor, nossa que cheirinho bom... – Falo sorrindo e dando um selinho nele.
- Bom dia, como eu sabia que você tinha compromisso acordei mais cedo pra fazer o café da manha da sorte.. – Ele sorri e eu lhe dou outro selinho.
- Café da manha da sorte ? Acho que vou tomar ele mais reforçado... – Falo sorrindo e pegando uma fatia de torrada.
- Isso mesmo amor... – Ele sorri e se senta ao meu lado. Depois do café fomos escovar as dentes e saímos de casa a caminho da tal empresa. Estava radiante e esperançosa a conseguir o emprego, eu precisava dele pra ajudar nas despesas do Bruno e ate pra mim mesmo, minhas roupas e tudo mais. Tava tão longe que nem vi quando o Bruno estacionou o carro na frente da empresa.
- Amor... – Olho pra ele sorrindo.- Chegamos... – Ele fala apontando para o lado de fora. Eu respiro fundo, olho pro Bruno e sorrio de novo, ele definitivamente é o motivo de eu estar tentando seguir de novo do zero.
- Obrigado amor.. Te vejo mais tarde... – Falo e lhe dou um beijo. Saio do carro e arrumo a roupa. – É Beatriz, hoje definitivamente sua vida vai mudar... – Suspiro falando pra mim mesma.
Assim que entrei na empresa fui recebida pela recepcionista que me levou ate a sala de espera para a entrevista. Não tinha ninguém lá, o que me levou a pensar que eu estava adiantada, então peguei uma revista para ler enquanto não era chamado, porem nem deu tempo de ler muito porque logo uma mulher saiu de uma sala sorrindo pra mim.
- Olá, vejo que é bem pontual Senhora Guimarães. – Ela fala olhando pra mim.
- Obrigado senhora... – paro e olho pro crachá dela. – Alessandra. Não tem mais ninguém mesmo pra entrevista de emprego ?
- Não senhora, as que estavam na fila quando a senhorita veio entregar o curriculum foram dispensadas depois do primeiro dia de experiência. – Ela falou numa naturalidade, que pela primeira vez na vida consegui ter do de alguém. Coitadas daquelas mulheres, talvez elas precisassem mais do trabalho do que eu. – Me acompanhe por favor senhora... – Ela pede formalmente. Tudo formal demais me irrita, mas hoje passa por ser somente uma entrevista.
- Claro. – Esboço meu melhor sorriso e caminho com ela ate uma porta com uam placa escrito PRESIDENTE, eu congelei ali mesmo. Eu seria entrevistada pelo Presidente da empresa, oh meu Deus isso esta ficando cada vez mais divertido (sqñ). A Alessandra abre a porta e fala algo com ele e depois abre espaço pra que eu entre. Junto toda a minha auto confiança e entro. A cadeira estava virada de costas pra mim mas a voz que suou de la me assustou muito.
- Sente-se moça. 
- Com licença. – Falo meio receosa.
- Bom a senhorita sabe que é a ultima daquela fila entrevistada aqui. E que também será a ultima a ser testa no tempo máximo de uma semana, é o tempo necessário pra que aprenda tudo da área e trabalhe do jeito que eu quero. Nesta uma semana, Alessandra ficara encarregada de lhe ajudar nas suas dificuldades, e na próxima semana farei um relatório de como eu achei o seu trabalho aqui nesta empresa, e então o dono desta companhia irá decidir se a senhorita será ou não efetivada daqui. Alguma duvida ? – Pergunta o presidente da companhia me olhando.
- Não senhor. Quando eu começo ? – Pergunto já ansiosa.
- Dedicada e aplicada, bom começo senhorita Guimarães. Amanha as sete esteja aqui na empresa, de preferência no almoxarifado que eles lhe indicaram a sua sala e seu uniforme. – Disse ele serio.
- Ok, amanha as sete. – Falo como uma afirmação.
- Tudo bem, terminamos aqui. Ate amanha. – Ele fala e estende a mão para mim.
- Até amanha. – Apertamos as mãos e ele sorri. Me viro e saio da sala. Encontro Alessandra ao lado de fora da sala com uma cara de curiosa.
- E então ? Como foi ? – Ela me perguntou sorrindo. Dei meu melhor e maior sorriso.
- Nos vemos amanha no almoxarifado... – Falo e ela me abraça, parece que ganhei uma companheira de serviço.
- Te ajudarei ao máximo pra que fique aqui, gostei de você e do seu jeito, vamos nos dar bem aqui dentro companheira de sala. – Ela fala sincera e eu sorrio, vai ser bom entrar com pessoas que gostem de mim, isso já é mais um passo a frente para mim.
- Agora deixa eu ir, ainda tenho que dar a noticia para meu namorado. – Falo a palavra namorado sorrindo. É bom dar um nome a essa relação que eu tenho com o Bruno, queria ter uma relação mais amável com Marcela. 
- Oh tudo bem, amanha te espero as sete no almoxarifado. E olhe... Me chame apenas de Ale... – Ela sorri tímida.
- Tudo bem, e você Ale, me chame somente de Bia... – Falei sorrindo e ela assente. Dou um sorriso como despedida e vou pra fora esperar um táxi. Quando aparece um, eu o paro e passo o endereço do hospital onde o Bru trabalha. No caminho pra lá mando uma mensagem pra ele.

Para: Namorado  [10:15]
Amor, estou indo para o hospital. Vou poder ver você agora ? 

Espero ele responder mais nada, estou prestes a mandar o motorista trocar o rumo quando Bruno me responde.

De: Namorado :*[10:35]
Oh amor perdão a demora acabei de sair de uma cirurgia. Pra você sempre estou disponível, só falar que eu estou esperando você na minha sala amor.

Para: Namorado  [10:36]
Ok amor. Tenho novidades, me espere ai. Beijos, te amo.

mais, apenas sorrio. Ele sempre tem tempo pra mim então, fiquei feliz em ler isso. Assim que chegamos no hospital pago o taxista e entro. Quando chego na recepcionista digo que Bruno esta me esperando e ela me autoriza a entrar, bato na porta e ele me manda entrar, quando fecho a porta atrás de mim, ele corre e me abraça me dando beijos pelo pescoço, orelha e bochecha. Sorrio abertamente pra ele.
- E então amor, como foi a entrevista ? – Ele pergunta curioso.
- Bom, vou ficar uma semana na experiência e se eu passar estou dentro. Terei uma aliada lá dentro. – Falo sorrindo me lembrando da Ale.
- Que aliada amor ? – Ele pergunta num tom engraçado agora. Ele caminha pra se sentar na cadeira e eu me sento em seu colo.
- A Ale, moça que vai me auxiliar lá, vai fazer de tudo que ela puder pra que eu possa trabalhar lá com ela... – Falo e esboço um sorriso. Ele me agarra ao mesmo momento e me beija, daquele jeito que ele sabe que me domina completamente e me ganha fácil também. Ficamos ali conversando e quando a enfermeira foi chamá-lo para a cirurgia eu fui embora para casa, queria fazer um jantar especial hoje afinal merecemos isso. 
Depois de horas preparando o jantar e a mesa pra poder ter um jantar romântico e vou tomar meu banho e me trocar. Vocês devem estar pensando porque eu demorei tanto para terminar o jantar não é ? É que aconteceram 4 imprevistos e isso atrasou um pouco o jantar, e de hora em hora eu estava indo vomitar, sei lá porque, estava morrendo de vontade de comer peixe, na realidade experimentar porque eu mesma nunca comi, mas a cada hora que eu fazia algo com ele ia pro banheiro e ficava lá uns 30min vomitando e tentando melhorar pra fazer o jantar, mas eu terminei, graças a Deus e estou terminando de me arrumar (foto na mídia). Bruno chegou e logo se juntou a mim para podermos comer, e conversar como foi nosso dia e tudo mais. No meio do jantar senti outro enjôo então fui ao banheiro e vomitei novamente tudo o que eu já havia comido. Quando termino de lavar a boca Bruno esta parado na porta me olhando serio.
- Desde de quando esta sentindo esses enjôos ? – Ele me pergunta serio. Agora eu sei o lado ruim de ter um namorado medico. 
- Há mais ou menos um mês. Não contei porque não é sempre que acontece. – Falo segando a mão e a boca em uma toalha.
- Mas mesmo assim você precisa contar. Nunca se sabe o que pode ser isso. Você vai amanha no medico fazer um exame de sangue. Vou ligar na empresa e dizer que vai se atrasar e a tal aliada vai te encobertar pra isso. – Ele fala serio e eu não tenho o que argumentar, então apenas assento sorrindo. Depois desse episodio limpamos a louça do jantar e fomos dormir um pouco. “Amanha será um longo e bom dia.” Penso e acabo pegando no sono. 

1 SEMANA DEPOIS...
Já estava trabalhando fixa na empresa, nem precisei passar por uma semana, pois no segundo dia já estava praticamente acostumada ao modo corrido de trabalho naquela empresa, e com o passar da semana fui melhorando ainda mais. Hoje sai o resultado do meu exame de sangue, estou muito curiosa que acabo nem vendo à hora passar e saio correndo no fim do meu expediente pra fora da empresa, Bruno viria me buscar para irmos mais rápido para casa, assim que o avisto ele parado no carro corro ate ele e lhe dou um beijo, ele abre a porta do carro e sorri pra mim, entro e ele da a volta pra entrar também. O caminho pra casa é mais demorado do que eu imagino e eu estou curiosa logo pra saber se tenho algum problema afinal, não foi atoa que o Bruno me pediu exame de urina também. Assim que chegamos no apartamento e Bruno abriu a porta eu já me joguei sentada no sofá esperando ele me falar.
- É... Então... Aconteceu algo milagroso contigo amor... E eu vou te ajudar cem por cento nisso amor... – Ele fala escondendo um riso e me da o papel.
- Mas... Bruno eu vou ser mãe ? – Pergunto emocionada.
- Sim amor, agora você vai ter duas filhas... – Ele fala sorrindo e eu lhe dou um beijo, depois que paro o beijo me dou conta que tenho que ir falar com a Marcela.
- Amor preciso ir falar com a Mah... Nossa situação ainda não esta boa... – Falo e sorrio amarelo pra ele que me estende a chave do carro. Pego e saio correndo ate o carro ligo e dirijo ate a casa da Lívia. Paro lá na frente e tomo coragem pra sair do carro. Toco a campainha e penso “ Essa conversa não será muito amigável.” Ate que a porta finalmente se abre mostrando uma Marcela muito assustada...

Ate Que o Casamento Nos Separe !Onde histórias criam vida. Descubra agora