NARRAÇÃO DE MAH:
Estava sentada no sofa conversando com a Lih sobre o bebe, como ela não sabe se é menino ou menina estavamos pensando em colocar uma cor neutra, moveis brancos e talvez umas mantas brancas, marrom ou bege que não relacionaria em nada. Eu já comprei tres macacoes para recen nascido branco e estava toda boba com essa historia de ser avó. Fomos interrompidas pela campainha, Lih ia levantar mas eu ergui a mão para ela e fui sorrindo em direção a porta até abrir e dar de cara com quem eu não imaginava ver, pelo menos não tão cedo. Beatriz. Ela tinha um semblante preocupado, talvez com medo de que eu batesse a porta na cara dela, eu estava tentada a fazer isso, mas não iria fazer afinal precisavamos desta conversa.
- Ahn... Entra. - Falei olhando-a nos olhos.
- Obrigada... - Ela fala olhando pra baixo. Talvez estivesse com vergonha. Era o minimo que ela poderia sentir. Mas acho que desenvolvi um sentimento por ela que pode falar mais alto que o ódio que eu estava sentindo.
- Fique à vontade. Filha, pode nós deixar a sós por favor ? - Olhei pra Lih sulplicando pra ela não arremessar um vaso na cara da Beatriz a qualquer momento.
- Claro mãe, estou no meu quarto qualquer coisa é só chamar... - Ela fala e me da um beijo no rosto antes de subir as escadas.
- Pronto, sente-se e pode ir direto ao assunto. - Falei mais rispida do que eu previa. - Desculpe, ainda é muito recente. - Falei sincera.
- Não, tudo bem. Acho que mereço esse gelo... - Respirou fundo. - Mas foi sobre isso que eu vim aqui. Eu queria conversar com você, não vim brigar apenas conversar como duas mulheres civilizadas que nós somos. - Ela falou me surpreendendo logo de cara. Parece que realmente ela mudou com a convivencia de Bruno, decidi dar um voto de confiança para ela vai que eu consigo perdoa-la ? Nunca se sabe, mas primeiro quero saber a verdade.
- Tudo bem, mas quero que me conte tudo. Mesmo sendo dificil pra termos uma relação minima que seja preciso saber de toda a verdade. - Falei expondo toda a sinceridade na minha voz e no meu olhar que agora estava fixamente nos dela.
- Foi exatamente por isso que quis conversar. Vou te explicar tudo o que aconteceu, só peço que me interrompa porque ainda me machuca bastante falar desde assunto. - Ela fala e começa a ficar tensa.
[...]
Estava transtornada, se que tinha como ficar pior. Depois de escutar tudo o que a Beatriz me falou, eu começei a andar de um lado para o outro. Não tinha palavras para descrever tudo o que aconteceu com ela e senti uma ponta de culpa por não ter a ouvido antes.
- Eu sei que não deveria despejar tudo assim, mas eu precisava falar... - Ela disse em lagrimas.
- Não tudo bem, eu que não fazia ideia do que você passou... - Falei me sentando ao seu lado. - Me desculpe por ter falado coisas horriveis pra você... Nossa, você não merecia... - Fui pega de surpresa por um abraço repentido, de inicio eu pensei recuar mas resolvi baixar a bola um pouco, ela já sofreu demais.
- Éer... Como ficamos agora ? - Ela me pergunta e eu não sei o que responder, não a vejo como minha mãe mas também não quero ficar sem contato dela... Já sei !
- Irmãs ? Eu não te vejo como mãe é complicado, mas sempre tivemos uma relação de irmãs e isso pode ser um bom começo para nós duas... - Falei sorrindo e a abraçando, acho que nossa relação seria melhor a partir de agora.
- Desculpem ser intrometida mas escutei toda a conversa de vocês e queria um pouco desse abraço em familia, posso ? - Perguntou a Lih na ponta da escada, sorrindo e com lagrimas nos olhos.
- Claro, faço questão... - Bia disse pra ela que veio correndo e se abraçou a nós.
- Desculpe pelos insultos e a surra que eu lhe dei. Estou envergonhada. - Lih falou e a Bia pegou as suas mãos.
- Vamos deixar o passado para tras e viver o presente, quero recontruir minha vida e agora que estou trabalhando e tenho um cara que me ama e eu amo também quero viver essa fase da minha vida... Mas quero incluir vocês nela. Alias Lih, tenho um pedido para lhe fazer... - Bia falou sorrindo agora.
- Pode pedir... ahn...
- Tia, pode me chamar de tia. E bom, queria que você fosse madrinha de batismo da minha filha ou filho... - Ela falou com os olhos brilhando.
- Oh, gravida ? Ahn.. Claro, com o maior prazer... Então temos duas gravidas aqui... - Lih falou sorrindo.
- Oh meu Deus... Quanto tempo ? - Bia perguntou se referindo a gravidez.
- Vou completar dois meses e você ? - Ela perguntou a Bia.
- Tres semanas ainda, mas já estamos felizes pra que o tempo passe logo... - Nos tres sorrimos e passamos e resto da noite conversando assim, parece que finalmente o perdão apareceu e melhorou um pouco a relação da minha familia.-------------------------------------------------
Bom meninas, fiz esse capitulo de continuação pra vocês porque não queria que ficassem sem nada, mas estou meio mal de saude, caso tenha alguma coisa errada ou sem sentido eu compenso no proximo. Desculpem o tamanho do capitulo e qualquer demora...
Bjos, da autora.
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Ate Que o Casamento Nos Separe !
RomansMarcela Guimarães é uma mulher de características fortes casada com Pedro Lanzelotty, um advogado renomado na grande São Paulo, eles tem uma filha chamada Lívia uma jovem de 20 anos cheia de sonhos e segredos guardados em sua mente. Quando Lih resol...