Capítulo: 75

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-- Como assim? – Lauren perguntou

-- Dona Lurdes seu Severino o pessoal já está de saída – Maitê falou mais alto com um sorriso no rosto

-- Como assim? Não vão nos acompanhar no almoço? – A senhora perguntou

-- Claro que elas vão ficar Lurdinha, não é isso mesmo gente? Já está quase pronto – O senhor disse animado

--Mas não queremos incomodar, não se preocupe conosco. – Camila disse

-- Mas não é aperreio nenhum vão ficar sim e pronto, senão eu não desculpo o troço das armas. – O senhor disse fingindo está com raiva

-- Tudo bem então, nós ficamos – Lauren disse olhando para os amigos

-- Ai que bom.

O senhor saiu rumo à cozinha, Camila olhou para a sua amiga que estava com uma cara de pensativa e resolveu dá um pouco de privacidade a ela, assim ela conversaria com Angelique.

-- Bem é Lolo eu preciso pegar uma coisa lá no carro você me ajuda? – Camila olhou para a ruiva depois para Maitê.

-- Claro que sim. – Levantou

-- Vem Mendes?

-- Não aqui está bom – Ele não percebeu a intenção

-- Mendes vem conosco – Lauren disse, dai ele percebeu o intuito das mulheres

-- É claro vamos.

Elas saíram quase que arrastando o homem.

-- Então você ajuda a cuidar da garota? – Ela perguntou ainda envergonhada, pois sabia que não podia cobrar nada.

-- Sim, como você ver as cadeiras de rodas não me impossibilita de voltar a viver, só não pude ainda voltar as aulas, mas faço os serviços domésticos cuido da Gaby que como você percebeu tem necessidades especiais, porem é a menina mais esperta e doce desse mundo e também aproveito para estudar um pouco mais.

-- Que legal da parte de vocês, já vivem com tão pouco e ainda se disponibilizam a cuidar de uma criança, isso realmente me faz ficar cada dia mais apaixonada por você sabia? – Maitê fez um carinho na face da mulher que sorriu

-- Você não imagina o quanto eu sentir falta dos teus carinhos. – Angelique disse olhando nos olhos de Maitê com intensidade

-- Eu estava com tanto medo que você não me escutasse, que estivesse com raiva de mim.

-- Eu sofri muito May mais depois percebi que o que você fez foi apenas para me proteger, e também que meu amor por você é maior que qualquer raiva ou rancor, eu não poderia deixar um sentimento tão divino e magnífico quanto esse se transformar em tristeza e isso quem me mostrou a Gaby que passou a vida toda sendo maltratada pela família da mãe e quando chegou aqui acuada e com medo pude ver que apenas um gesto bom, apenas lhe tratar com carinho e amor uma única vez fazia seu sorriso brilhar e isso iluminava o meu, dia, substituir toda tristeza em ti perder por esperança de te ter novamente.

-- Eu fui muito covarde, era ao menos para ter ficado ate você sair do hospital, mas não sai correndo igual uma criança idiota, fui muito egoísta e só quero que um dia me perdoe.

-- Vem aqui, quero que você pare de pensar dessa maneira.

A puxou para um abraço que foi interrompido por Gaby que entrou de vez na sala e cochichou no ouvido de Angelique..

-- Meu anjo, tudo bem vai chamar os amigos da tia May lá na frente e avisa que o almoço já vai ser servido.

-- Tudo bem – A garota falou com a cabeça baixa

-- Ela está envergonhada, daqui a pouco estará falando pelos cotovelos – Angelique disse sorrindo

-- Gostaria de conversar melhor com você? Isso se não tiver problemas claro.

-- May vem aqui – A chamou para mais próximo –Tudo que mais quero na vida é ficar mais próximo de você – Ela disse sorrindo e fazendo carinho na detetive que deu seu sorriso mais lindo

-- Cadê o povo? – Senhor falou entrando na sala

-- Estamos aqui seu Severino a Gaby estava me mostrando as acerolas – Lauren disse entrando junto com os demais.

-- Então vamos é comer, a mesa é pequena, mas nós colocamos uns banquinhos vai dá para todo mundo – Ele disse apontando o local.

-- Nossa quanta comida – Mendes disse

-- Que nada foi só uma coisinha mesmo.

A senhora disse, todos sentaram e se comeram em meio a muitas conversas que na sua grande maioria eram encabeçadas pela criança.

-- Mãe vai ter sorvete? – A garota perguntou assim que terminou o almoço

-- Não meu amorzinho infelizmente não – Angelique disse para tristeza da menina

-- Eu tive uma ideia- Maitê disse chamando atenção de todos.

-- Mais tarde, nós podíamos ir tomar um sorvete lá na praça o que acham?

-- Podemos ? – A menina perguntou feliz

-- Se a Tia May tá chamando claro que podemos.

Angelique disse olhando ternamente para a detetive que se derretia em receber tão terno e delicado sorriso.

-- Oba e vocês tios também vão? – Perguntou para os demais

-- Não sei você está nos convidando Gaby? – Camila perguntou

-- Eu posso chamar ela tia May? – Perguntou para Maitê.

-- Claro que pode, alias todos estão convidados.

-- Eu estou fora dessa, ainda vou preparar umas coisas para amanhã. – O senhor falou

-- É e eu também, vou ajudar o Severino com os lanches, Angelique você já tomou o remédio de uma hora?

-- Vou tomar agora mãe, foi bom você ter me lembrado, já volto – Saiu rumo ao quarto.

-- Dona Lurdes eu gostaria de saber qual é a real situação da Angelique sei que não foi certo eu fugir, mas estava visando a segurança de todos vocês – Maitê disse pegando na mão da senhora

-- Ela agora está bem, no começo sofreu muito por você ter deixado ela só, mas agora está bem, o medico daqui do posto disse que acha que ela pode voltar a andar e tudo, mas ela tem que ir em um medico especialista e por aqui não tem.

-- Sei, lá no Recife tem esse medico ?

Cᴀᴍʀᴇɴ √ • ᖇᗴՏTᗩᖇT •Onde histórias criam vida. Descubra agora