Capítulo: 115

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Maraty 3...

--Olá Camila, há quanto tempo

Camila escutou a voz conhecida atrás de si porem antes de virar  sentiu o cano gelado da arma na sua nuca. 

--Que pena não posso dizer o mesmo não é? Solte a Lauren, deixe ela fora disso.

--Como eu poderia deixa-la de fora? Eu vou ser bem recompensado em entrega-la, alias ela seria a próxima a ser capturada e ser jogada naquele lugar com os outros  impuros de, apesar que sua morte seria apenas um capricho dele e eu não teria o prazer de mata-la.

--Você não vai fazer isso eu juro que ti mato seu miserável – Tentou virar porem ele apertou mais a arma na nuca dela.

--Shii, não precisa dessa ignorância toda – Olhou para um dos capangas. – reviste-a -  Ordenou.

--João eu já ti disse que poderemos negociar eu ti consigo uma delação – Lauren disse presa nos braços por dois homens enormes.

-- Delação? Você é muito louca em pensar que eu acreditaria em você e outra eu ganharei muito mais se ti entregar, vamos as duas pra dentro – Empurrou-as para dentro de um carro.

--Quem te pagará pelo meu sequestro?

--Você verá, não se preocupe o chefe vai adorar ti matar

--Então solte a Camila, ela não tem nada a ver com isso.

--Nada disso, não separaria o casal – Sorriu – Ou você acha que não sabíamos de vocês duas? Só o idiota do Austin que não percebeu isso.

--O que o Austin tem a ver com essa historia? Eu sei que eles estava com vocês, mas por que o mataram – Lauren a olhou sem entender.

--Tem alguém nessa casa? – Maitê disse abrindo a porta da sua casa.

--Ai meu Deus! Graças a Deus você está bem filha – A mãe da Angelique disse correndo ate a nora.— Você está bem ? – Abraçou-a

--Estou sim, não se preocupe. – Recebeu o abraço

--Eu estava rezando por você filha

--Obrigada, onde está a Angelique?

--O pai dela conseguiu que ela fosse descansar um pouco, ela não dormiu nada.

--Eu vou lá, muito obrigada por ter ficado.

Beijou a mão da senhora e partiu em direção do seu quarto, ao chegar abriu a porta lentamente e viu Angelique deitada encolhida, ela caminhou ate ela e sentou na beirada da cama, e com delicadeza afagou os cabelos da esposa.

--May é você? – Ela virou e encarou a esposa por alguns segundos – Amor! – Abraçou-a fortemente.

--Sou eu minha vida. – Respondeu sentindo um alívio enorme em sentir o cheiro dos cabelos daquela que apaziguava seu coração.

--Eu estava com tanto medo meu amor, me diz como você está – Começou a analisar o corpo da esposa.

--Agora estou bem vida, desculpas – Abaixou a cabeça

--Desculpas de que? – Levantou o queixo da detetive.

--É que te deixei preocupada.

Não a encarava.

--May eu sei os risco da tua profissão e o quanto você é apaixonada por esse emprego, eu me preocupo a cada minuto que você não está aqui dentro de casa a minha vista. – Fez um carinho no rosto dela.

--Eu vou tomar um banho e vou ficar o resto do dia abraçadinha a você-  Beijou a testa da mulher

--Mais antes você vai comer alguma coisa.

--Estou faminta mesmo, não como nada desde ontem. – Levantou para ir ao banheiro.

--Amor ? – A chamou

--Oi vida.

A detetive virou-se para ver o que ela queria.

--Me beija? – Pediu

--Sempre!

Correu para os braços da sua amada a beijando com doçura.

--Agora pode tomar seu banho e voltar para meus braços – Angelique disse sorrindo

--Sim senhora.

Bateu continência e voltou para o banheiro, Angelique puxou a cadeira de rodas que estava próximo e após acomoda-se foi ate a cozinha, onde a sua mãe já se encarregava de preparar algo para a nora com a ajuda de Gabi.

--Mais calma Angelique? – A mãe perguntou

--Sim estou, ela está bem isso é o que importa.

--A tia May voltou? – A menina perguntou sorrindo

--Voltou meu amor, ela está tomando um banho.

A menina mal esperou ela acabar de falar e correu para o quarto onde a detetive estava, sentou-se na cama e ficou aguardando-a sair do banho.

--TIA!  - A garota pulou nos braços da detetive que se surpreendeu

--Oi gatinha, já estava com saudades?

--Ele não machucou você, não foi? – Maitê estranhou a pergunta, mas não resolveu entrar em detalhes.

--Não gatinha estou bem, não se preocupa.

--E as outras tias vão ficar bem também tia May? – San não entendeu, mas preferiu dizer que sim. –Agora vem comer que eu fiz comida – Pegou na mão de May que sorriu e foi com a menina.

--Gabi você foi incomodar a Maitê?  - A senhora reclamou

--Não vó fui chamar ela pra comer.

--É ela disse que preparou um banquete para mim – Disse sentando na mesa ao lado de Angelique.

--Foi tia eu fiz tudo isso aqui.

Apontou para a mesa que estava posta com o almoço.

--Nossa que menina mais inteligente – Maitê elogiou e a garota ficou cheia de si – E onde está meu sogrão?- Perguntou já se servindo

--Disse que não aguentava ficar parado em casa e ia bater perna – Angelique respondeu.

--Deixa ele, mas ele levou celular?

--Levou o meu tia, mais ele disse que não sabia usar.

A garota disse rindo, começaram a comer e logo estavam já na sobremesa.

--Ai como é bom comer – Maitê disse satisfeita de tanto que comeu

--Tia vamos brincar?

--Gabi a May tem que descansar um pouquinho, depois ela brinca com você. – Angelique disse indo ajudar a mãe com os pratos

--Tudo bem – Ela saiu correndo para da frente da televisão.

--Filha vai descansar com a May que eu cuido de tudo aqui

--Obrigada mãe – Elas foram para o quarto. –Amor era esse caso que você disse que assim que acabasse iria pedir férias?

--Esse mesmo.

Acomodou a esposa em seus braços.

--Então ele acabou?

--Ainda não, mais está muito próximo.

--Que bom agora descansa – Disse dando um selinho nela.

--Vamos, estou vendo que você também está cansado -  Afagou os cabelos da esposa e logo elas cochilaram tranquila

Cᴀᴍʀᴇɴ √ • ᖇᗴՏTᗩᖇT •Onde histórias criam vida. Descubra agora