• sete •

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Brianna Costello

Só podia ser piada!

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Só podia ser piada!

Aquele homem não cansa de sempre tentar sair por cima. Não tenho dúvidas de que ele veio até a Khao acompanhado de seus alunos por conta do campeonato. Mas assim que eles entram gritando, eu paro ao lado de Vinnie e seguro seu braço. Sei que se eu não o fizesse poderia acontecer algo do qual eu me arrependeria mais tarde. Por algum motivo, Vinnie me passa uma calmaria que seria até irritante se eu não estivesse concentrada em matar Charles só com o olhar.

— Pela sua cara você não esperava nos ver entrando na sua academia, não é, Brian? — provoca Charles.

Meu pai e eu nos olhamos como se estivéssemos conversando por telepatia. E já posso imaginar como ele vai lidar com essa situação.

Mais ao fundo, vejo Scarlett me olhar preocupada. Afinal, ela sabe do meu ódio por Charles e eu não hesitaria em bater nele mais uma vez. Odeio ver minha melhor amiga treinando com esse homem, mas entendo que foi a única solução para ela. Já comentei sobre isso com meu pai, mas ele não vai muito com a cara de Scar justamente por ela treinar com Charles. Expliquei a ele que isso não tem nada a ver com a nossa amizade, mas o mestre Brian considera os próprios alunos de Charles seus inimigos.

— É uma pena que você não tenha avisado. — ironiza meu pai. — Eu teria preparado fogos de artifício para estourar na sua cara.

— Você está muito estressado, Brian. — Charles sorri e eu só vejo maldade naquele sorriso de merda. — Você já superou a morte da Katherine ou ainda continua se lamentando pelos cantos?

Arregalo meus olhos e sinto meu coração acelerar. A raiva volta a me consumir e começo a sentir minhas mãos trêmulas. Meus olhos começam a arder, mas não sei se quero chorar de tristeza ou de raiva. Esse homem não tem o direito de falar da morte da minha mãe!

Olho para meu pai e em menos de um segundo o vejo empurrar Charles. Eu quero muito fazer o mesmo. Socar a cara dele mais uma vez seria prazeroso. Estou tomada pelo ódio quando tiro meu pai de cima de Charles e eu mesma começo a espancá-lo. Meu lado profissional para encarar o adversário foi para o inferno quando ele citou o nome da minha mãe.

— Filho da puta! — grito e sinto alguém me segurar por trás, impedindo-me de continuar a bater em Charles. — Eu vou te matar!

— Brianna, saia daqui! — grita meu pai.

— Você vai deixar assim mesmo, pai? — indago, com raiva na voz. — Ele não vai falar da minha mãe!

— Vincent, tire ela daqui, por favor. — diz meu pai, apertando o ombro do garoto.

Vinnie me leva até a sala de meu pai e entramos no local. Quando fico cheia de ódio e raiva não consigo pensar direito, e as vezes nem sei o que falo. Meu corpo parece queimar de raiva e sinto que preciso descontar em alguma coisa. Deixo o grito preso na garganta escapar com força quando dou um soco na mesa e sinto as lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas. Eu quero quebrar alguma coisa!

𝐟𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐦𝐞 | 𝐯𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐡𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫 Onde histórias criam vida. Descubra agora