𝐎𝐍𝐃𝐄 Brianna Costello sonha em ser uma lutadora profissional treinada por seu pai.
ou
𝐎𝐍𝐃𝐄 Vinnie Hacker sente-se atraído pela filha do seu treinador.
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— Brianna!
Abro os olhos assustado e noto que meus braços estão ao redor de Brie. Estamos deitados no ringue. Quero relembrar cada segundo que passei com ela essa noite, certamente a melhor foda da minha vida. Mas minhas lembranças são interrompidas quando escuto um grito. É uma voz masculina e grave, de tom raivoso. Quando consigo enxergar melhor, percebo que Brian está parado à nossa frente com uma feição não muito boa.
Olho para Brie em meus braços e ela acorda assustada assim que seu pai grita mais uma vez. Brian nos encara como se pedisse uma explicação do porquê estamos quase sem roupa no ringue.
Espero que tenha ficado claro para ele.
— Bom dia, pai. — diz Brie, com um sorriso cínico e contenho uma risada.
O mestre olha para nós dois como se pudesse nos matar com o poder da mente, mas seus olhos logo são dirigidos a mim e quase sinto uma vontade de abraçar meu próprio corpo.
— Dá para alguém me explicar que porra é essa? — pergunta Brian.
Ao lado dele, vejo Andrew parado com uma expressão risonha.
— Não está óbvio, pai? — provoca ele. — Eles dormiram juntos.
Brian respira fundo e fecha os olhos. Brie me encara entediada e revira os olhos, praticamente já imaginando a cena que seu pai irá fazer.
— Vocês dois... — ele se interrompe. — Eu não consigo falar isso!
— Sim, nós transamos, pai! — diz Brianna, se levantando com dificuldade. — E foi tão bom que as minhas pernas estão doendo até agora.
A garota olha para mim com um sorriso malicioso, o qual eu retribuo. No entanto, fico sério ao notar que Brian me encarava de forma mortal. Nunca vi um pai tão ciumento como ele!
— A minha academia não é motel! — diz.
— Ah, qual é, pai? — fala Andrew. — Os dois já são bem crescidinhos. Você vai mesmo ficar...
Quando o loiro para de falar me pergunto o porquê. Porém, logo percebo que Brian está chorando. Se ele não fosse tão carrancudo e não me desse tanto medo eu acharia a cena no mínimo engraçada.
— Meu Deus, pai! — ouço a risada de Brie. — Eu não acredito que você está chorando por isso.
— Minha filha está fazendo essas coisas. — ele se debruça em lágrimas, atraindo a risada de todos ali presentes.
— Relaxa, mestre. — digo, rindo e apertando seu ombro em sinal de compaixão. — Você poderia ter visto coisa pior ontem.
— Calado! — grita ele, ainda chorando e me fazendo rir mais. — Meu aluno e minha filha. Eu não acredito nisso!
