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Brianna Costello

A maciez da minha própria cama me faz querer continuar deitada por horas

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A maciez da minha própria cama me faz querer continuar deitada por horas. Me sinto tão relaxada que mal me lembro da discussão que tive com meu pai no dia anterior. Reconheço que sou uma pessoa intolerante para alguns assuntos, especialmente quando há relação com a minha mãe. Reconheço também que não sou alguém fácil de se lidar, mas tento ao máximo manter minha postura de pessoa calma. Porém, algumas situações não me permitem viver a calmaria que tanto almejo. Posso perder o controle com facilidade, e nunca sei como voltar atrás em relação às minhas atitudes.

O lençol entrando em contato com meu corpo nu me traz um pouco dessa tal tranquilidade. É ótimo estar depilada e sentir a maciez do lençol sobre as pernas. É uma sensação estranhamente gostosa.

Sinto um braço rodeando minha cintura e quando abro melhor meus olhos percebo que Vinnie e eu estamos de conchinha e completamente despidos. O calor do corpo dele me traz sensações estranhas, mas boas. Me sinto acolhida em seus braços.

Me viro de frente para Vinnie e aprecio a serenidade em seu rosto enquanto ele dorme. Sua beleza é surreal! Seus traços são delicados e ao mesmo tempo fortes, lhe dando um charme irresistível. Seus lábios carnudos estão entreabertos e deixo um sorriso escapar quando ele se mexe e torce levemente o nariz. De repente, me pego alisando a pontinha do seu nariz enquanto aprecio cada detalhe em seu rosto.

Em pouco tempo, esse garoto me conquistou de um jeito que nunca imaginei que poderia acontecer. E tenho medo disso. Nunca consegui manter um relacionamento estável, seja de amizade ou amor. Sempre acho que as pessoas irão me abandonar ou não gostam de mim, então me afasto antes que eu seja deixada para trás. Tenho medo de morrer sozinha.

Lentamente, Vinnie abre seus olhos e sua carinha de sono é uma das coisas mais adoráveis que eu já vi.

— Se você não fosse tão bonita eu pensaria que é uma psicopata que está me encarando enquanto durmo. — diz ele, com uma voz rouca e grave que me deixa arrepiada.

— E quem disse que psicopatas não podem ser bonitos? — sorrio, brincando mais uma vez com a pontinha do seu nariz e ele dá um beijinho na minha mão.

— O que está acontecendo com a gente? — pergunta ele, esfregando minha bochecha.

Fecho meus olhos e respiro fundo, aproveitando seu carinho.

— Acho que essa é a pergunta de milhão de dólares. — brinco.

— Você fala que não somos um casal, mas estamos agindo como um. — comenta ele. — Sem contar que você me chamou de namorado.

— Foi automático. — me levanto da cama e coloco minha calcinha que estava jogada em uma poltrona.

— Então também foi automático você gemendo meu nome ontem à noite? — Vinnie me abraça por trás e posso sentí-lo duro.

𝐟𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐦𝐞 | 𝐯𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐡𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫 Onde histórias criam vida. Descubra agora