𝐎𝐍𝐃𝐄 Brianna Costello sonha em ser uma lutadora profissional treinada por seu pai.
ou
𝐎𝐍𝐃𝐄 Vinnie Hacker sente-se atraído pela filha do seu treinador.
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Eu estava desesperada. Na verdade, ainda estou. Ver médicos e enfermeiros tentando reanimar meu pai a todo custo e não poder fazer nada é, no mínimo, desesperador. Volto para o quarto por livre e espontânea pressão, com Vinnie ao meu encalço quase me levando arrastada.
— Algum médico venha aqui, por favor! — grito, colocando minha cabeça para fora do quarto e avistando o corredor quase vazio.
— Brie, você precisa descansar. — ouço a voz de Vinnie ao fundo.
Me viro para ele e vou em sua direção.
— Como você quer que eu descanse se acabei de ver um bando de médicos e enfermeiros tentando reanimar meu pai? — falo tão rápido que quase não entendo minhas próprias palavras.
— Você nem sabe se era mesmo ele... — comenta o loiro.
— Eu sei que era. — digo, nervosa. — E você também sabe, viu tudo.
Devagar, ele se aproxima de mim e coloca suas mãos sobre meus ombros, me trazendo para mais perto e me ajudando a sentar sobre a cama.
— Você precisa manter a calma. — diz Vinnie.
Reviro os olhos e solto uma risada nasal.
— Por favor, não me venha com esse papo agora. — desdenho. — É a vida do meu pai que está em risco e eu ainda nem sei o porquê!
Antes que Vinnie possa responder, o mesmo médico que me atendeu — acho que seu nome é George — entra no quarto com uma expressão não muito boa.
— Quem era o paciente que estava parado na UTI? — disparo.
Ele me olha um pouco apreensivo e confuso pela minha curiosidade.
— Meu pai está internado aqui. — explico. — Por favor, me diga quem era o paciente.
George me olha como se quisesse esconder algo, como se ele soubesse que sou filha de Brian. Sinto um calafrio percorrer meu corpo e minha respiração já está acelerada.
— Brian Costello. — diz ele.
Ele continua a falar, mas é como se sua voz estivesse abafada para mim. Coloco minha mão sobre meu peito e sinto como se alguém estivesse esmagando meu coração e meus pulmões, me impedindo de respirar normalmente. Não consigo manter a calma e pensar positivo. Meu pai teve uma parada cardíaca! É impossível eu ter qualquer pensamento bom.
— Você ouviu? — volto a escutar a voz do médico.
— O quê? — levanto a cabeça e o encaro, sentindo uma ardência em meus olhos.
Ao meu lado, Vinnie me abraça e esfrega meus ombros. Deito minha cabeça sobre seu ombro na tentativa de tentar ter mais autocontrole, mas desisto quando ouço as palavras de George.