𝐎𝐍𝐃𝐄 Brianna Costello sonha em ser uma lutadora profissional treinada por seu pai.
ou
𝐎𝐍𝐃𝐄 Vinnie Hacker sente-se atraído pela filha do seu treinador.
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— Sua mãe nunca foi enterrada. — diz Brian, olhando para Brie. — Ao menos não naquele cemitério onde você foi.
— Então onde ela está? — pergunta ela, com uma tensão aparente na voz.
Sinto como se meu coração pudesse sair pela minha boca a qualquer momento. É como se eu pudesse sentir as emoções de Brie. Me aproximo e abraço ela por trás quando o choro em sua garganta se liberta e seu corpo volta a tremer em ansiedade. Naquele abraço, tento lhe passar confiança e segurança para que ela consiga atravessar essa fase sem sair completamente machucada. Acaricio seus cabelos e beijo o tipo de sua cabeça, sentindo suas mãos se entrelaçarem às minhas e me fazendo perceber o quão gelada estava sua pele.
— Meu Deus... — diz Brianna, em um tom de voz alto e já deixando as lágrimas rolarem pelo seu rosto.
A garota se levanta e fica parada à minha frente, com os olhos voltados para o chão enquanto sua mente deve estar lhe torturando com milhões de pensamentos contínuos. Brian observa a filha com uma tristeza no olhar, como se desejasse levantar-se daquela cama e abraçá-la mesmo sabendo que Brie poderá reagir mal.
— Onde ela foi enterrada? — Brie reformula sua pergunta e volta a encarar o pai, parando em frente à sua cama.
— Brie... — seguro seu braço delicadamente. — Você não deve ficar se torturando com isso, é um assunto muito delicado.
— A minha mãe morreu, Vinnie! — exclama ela. — Eu tenho o direito de saber onde ela foi enterrada.
Com dificuldade, Brian se levanta e segura as mãos da filha.
— Birdie... — suspira ele. — Eu também sofro diariamente por isso, mas nunca soube onde ela realmente está.
— Desculpe a minha intromissão, mestre, mas você nunca desconfiou disso? — pergunto, recebendo um olhar atento de Brian. — Digo no sentido de se perguntar o que realmente aconteceu. Se nem você, que era casado com Katherine, sabe onde ela foi enterrada como quer que Brie acredite nisso?
Ele me olha como se estivesse prestes a contar algo, mas fecha seus lábios antes que possíveis palavras erradas possam sair por eles. Brie olha para o pai como se esperasse qualquer resposta dele para todas as suas dúvidas, mas o silêncio no quarto é quase desconfortável.
— Pai, como você consegue viver com essa dúvida? — questiona Brianna, ainda com a voz embargada.
— Eu aprendi a aceitar que ela nunca mais irá voltar.
— Eu não entendo você. — comenta Brie, se aproximando do mestre. — Está agindo como se a morte da minha mãe não tivesse causado dores em você.
— Não diga isso, filha. — responde Brian, com uma voz enfraquecida. — Você, mais do que ninguém, sabe o quanto sua mãe foi importante para mim. Eu apenas gosto de acreditar que onde quer que ela esteja está segura e bem.
