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Itadori on/

Ao ver o que S/N havia feito, fiquei sem reação, ainda estava processando o que tinha acontecido.
Quando percebi estava sendo levado para longe, como se fosse uma criança sendo arrastada pelos pais.

Itadori -- O que você tá fazendo?! -- Pergunto a Megumi.

Consigo me soltar, mas ele me segura novamente.

Megumi -- Você não pode voltar lá agora -- Ele me joga contra a parede e pressiona seus braços no meu peito.

Itadori -- ME SOLTA! -- Grito para ele -- Não podemos deixar ela lá.

Nobara -- Ele tem razão Megumi! -- Ela o puxa pelo colarinho fazendo me soltar -- Temos que ir busca-la.

Megumi -- Tá -- Ele concorda contra sua vontade -- Mas se ela matar algum de vocês, eu não me responsabilizo.

Saímos correndo em direção a onde deixamos S/N.

Sukuna -- Você é um merda -- Ele fala em minha cabeça.

Itadori -- Cala a boca -- O respondo irritado -- Não tenho tempo para suas provocações agora.

Sukuna -- Se algo acontecer com ela, eu juro que te mato.

Itadori -- Por que se importa?

Ele não responde, minha cabeça fica limpa novamente.
Melhor deixar para pensar nisso depois.

Nobara -- S/N! -- Ela grita para o escuro.

Nenhuma resposta...
Continuamos a procurar.

Megumi -- Ali ! -- Fala apontando para algo no chão.

Ela estava deitada, tentei chama-la, acorda-la, mas seu corpo estava gelado, seus lábios estavam roxos e não escutava seus batimentos.
Havia uma poça de sangue no chão que vinha de seu braço. Rasguei um pedaço de minha camisa e coloquei em seu pulso para estancar o sangramento.

Itadori -- Temos que tirá-la daqui! -- A pego no colo e a carregado até onde está o carro.

Ijichi nos espera sentado ao pé de uma árvore.

Nobara -- Ijichi, precisamos ir ao hospital urgente! -- Ela aponta para S/N.

Ele corre para ligar o carro, eu sento e a deito no banco de traz, colocando sua cabeça em meu colo.

Itadori -- Vamos, não tô conseguindo fazer ela reagir -- Todos estão me olhando com pesar, como se ela já estivesse morta.

O carro parte e vamos em direção ao hospital.

Itadori -- Acorda S/N por favor! -- A única coisa que consigo pensar e em promessas para faze-la acordar.

Mas nada acontece.

....

Chegamos ao hospital e a carrego até encontrar um médico que possa ajudar.

Itadori -- Aqui! Ela está inconsciente! -- Grito para a enfermeira, que logo traz uma maca para coloca-la.

Sinto náuseas, uma sensação de desespero e arrependimento me invade.

S/N é levada até uma sala de reanimação, não me deixaram mais acompanha-la.
Fico sentada no banco ao lado da sala, esperando por notícias.

.....

Nobara -- Já se passou uma hora, por que estão demorando tanto -- Ela olha para a sala onde levaram S/N.

Itadori -- Não sei -- Coloco a mão na cabeça.

Mais alguns minutos se passaram e a porta se abre.

--- Demoramos, mas conseguimos -- Um homem idoso e baixinhos fala se aproximando de nós -- Sua situação é estável, mas ainda não sabemos o nível do trauma que sofreu, e infelizmente preciso alertar que ela pode não acordar.

Desejos de uma Maldição (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora