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Ele abre a porta para que eu possa entrar no quarto, e me deparo com algo diferente do que imaginava.

Haviam luzes vermelhas, champagne, um arcenal de chicotes pendurados na parede, além de muitas outras coisas bizarras que eu nem sabia pra que serviam.

Como não havia sido que eu que tinha o escolhido na recepção, por pura vergonha, sinto que Sukuna havia ficado um pouco mais animado que o normal. Ele corre em direção a cama em formato de coração e se joga em cima das pétalas de rosas que caem no chão.

Sukuna -- Caramba, isso aqui é demais!! -- Ele ficava saltitando de um lado para o outro como um cachorrinho alegre.

S/N -- Realmente, demais mesmo. -- Quando quis trazer ele para o motel, pensei em algo simples e confortável, não essa mistura de Cinquenta tons de cinza com uma boate de striper. -- Você pode me falar o que exatamente pediu para o homem na recepção?

Sukuna -- Pedi um quarto oras, como você falou -- Pega a garrafa de champagne que estava numa escrivaninha ao lado da cama, vai até a banheira de hidromassagem coloca um sorriso no rosto e me olha -- Ai ele perguntou se eu queria o pacote completo, e é claro que eu disse que sim.

Com certeza ele foi enganado para pegar o quarto mais caro, o atendente deve ter visto que ele é meio ingênuo para certas coisas. E incrivel a capacidade que ele tem de matar qualquer pessoa com facilidade, mas ainda assim parecer tão indefeso as vezes.

S/N -- Agora entendi o porque de todo esse frufru.

O rosado retira sua roupa e entra banheira.

Nossa que bundinha sexy..

S/N -- Sua maquiagem vai sair toda na água, você sabe disso né?

Sukuna -- Você ta meio nervosa desde que chegamos, não quer mais ficar comigo? -- Faz um beicinho em sinal de drama.

S/N -- Eu não sei se você lembra, mas tinha um doido varrido atraz da gente, e ele não me parece o tipo de cara que dê pra bater um papo cabeça.

Sukuna -- Sei que você não tá acostumada por ter sempre que esconder sua metade maldição -- Coloco a mão em minha nuca me lembrando do selo -- Mas a minha vida é assim, tem sempre alguém querendo me matar -- Ele me olha sorridente -- Acredita que uma vez, um feiticeiro achou que conseguiria me exorcizar enfiando um treco na minha bunda, e agora que você tá comigo, vão ficar tentando te matar também.

S/N -- Eu não achei muito reconfortante não -- Digo ficando um pouco nervosa -- Não quero ninguém tentando enfiar nada em nenhuma parte minha.

Sukuna -- Ninguém mesmo? -- Pergunta em tom de malícia.

S/N -- Adorei você brincando com meus medos. -- Ele da de ombro e sorri para o nada.

Vou tentar esquecer toda essa história deixar ele se divertir.

Sukuna -- Vem cá, a água tá quentinha e com essas bolhas que fazem uma massagem gostosa -- Aquela imagem dele brincando com as bolhas, vai ficar na minha memória por muito tempo.

Quando me aproximo, antes mesmo que pudesse tirar minha roupa, ele me puxa para cima dele.

S/N -- Desgraçado.. -- Soco seu ombro com força -- Eu só trouxe essa roupa lembra.

Sukuna -- Cala a boca -- Coloca uma de suas mãos em minha nuca, e me puxa para um beijo quente e molhado. Sua outra mão segue em direção a minha cintura, me puxando para mais perto de si.

S/N -- Que vontade que eu tenho de te matar as vezes -- Falo baixinho entre seus beijos.

Sukuna -- Tenta, quem sabe você consegue -- Ele sorri malicioso e retira minha blusa.
Seus lábios descem para meus seios, me arrancando um suspiro. O que me deixa estranhamente envergonhada.

Sukuna -- Você com certeza vai ser o motivo do meu colapso minha rainha -- Fala sussurando em meu ouvido.

S/N -- Sua o que? -- Um rubor marca minhas bochechas, e fico completamente envergonhada.

Sukuna -- Adoro quando você fica vermelhinha -- Me puxa bruscamente para seu colo, me fazendo colocar as pernas em volta de sua cintura.
Me leva para aquela cama estranha vermelha, que estava posicionada na frente de um enorme espelho.

Sukuna -- Da até pra gente gravar um daqueles vídeos que eu vi no celular do moleque -- Ele sorri enquanto olha nossa imagem nua no espelho.

S/N -- Mas é claro, aí eu vendo para um site e ficamos ricos -- Digo em tom de deboche.

Sukuna -- Nunca sei quando está falando sério, ou me zuando.

Não o respondo, apenas dou um beijo na ponta de seu nariz.
Rapidamente ele me coloca sobre a cama, e continua seus beijos lentos.
É como se estivéssemos dançando, os passos sincronizados, a música eram os sons dos nossos gemidos que se alternava entre os apertões e as mordidas.

Sukuna estava quente, na verdades nós dois estávamos.
Ele descia seus lábios até chegar em meu umbigo e então passou sua língua em minha barriga, chegando em meu seio esquerdo, o desgraçado sabia exatamente o que fazer para me deixar caindo aos seus pés.

Seguro seu cabelo e faço com que ele fique por baixo de mim, sento em seu membro já rígido e o coloco dentro de mim.
Ele segura minha cintura para me ajudar nos movimentos, enquanto gemia colocava cada vez com mais força. Até que se levanta, comigo ainda em seu colo e me escora na parede.

Sukuna -- Me sinto mais vivo toda vez que te toco -- Ele falava enquanto se movia para dentro e para fora de mim, estava se afundando cada vez mais em meu corpo e eu conseguia sentir sua energia pulsar.

S/N -- Xiiiii.. -- Seguro seu cabelo enquanto o beijo apaixonada.

Nada, nem ninguém tinha o poder de mudar o que estava acontecendo ali, eu não queria admitir, não queria ser igual a minha mãe, não queria que tudo isso acontecesse.

Mas aconteceu...

Eu estou apaixonada por uma maldição....

Desejos de uma Maldição (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora