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Era um casebre, como os que ficam ao pé da colina.
Feita de madeira, parecia abandonada, mas estava limpa, como se o tempo não tivesse passado ali dentro.
Era um local bonito, mas meio assustador por estar de noite.

Era um local bonito, mas meio assustador por estar de noite

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(Imagem retirada do Pinterest)

Sukuna -- Tem certeza de que quer ficar aqui? -- Ele pergunta também entrando na casa.

Seu olhar era cuidadoso e desconfiado.
Mesmo com meus sentidos falhos, conseguia sentir sua preocupação.

S/N -- Sim hic..-- Estava atordoada, mal conseguia caminhar direito.

Sukuna -- Tá.. -- Ela sai caminhando pelo local, abre uma das portas e se depara com um quarto -- Vem..

Havia apenas uma cama e um banheiro, como num filme de época, tudo ali parecia antigo, de séculos atrás.
A moldura dos quadros, a cabeceira da cama, até a maçaneta da porta.
Provavelmente a casa de alguém muito velho.

S/N -- A gente não pode hic..-- Digo já me sentando -- Ficar aqui.

Sukuna -- Ninguém vai vir aqui no meio da noite -- Ele acende uma luz que ilumina o quarto.

Me deito naquela cama macia e confortável.
Mas um refluxo sobe minha garganta, me fazendo correr para vomitar.

O rosado vem atrás de mim e segura meu cabelo para que não entrasse no vaso.

Sukuna -- Põe tudo pra fora -- Ele da leves batidas em minhas costas.

Me levanto e dou descarga, ele me leva até á pia para lavar a boca.

Sukuna -- Toma.. -- Diz me dando um pasta de dentes que estava ali -- Faz um gargarejo pra não ficar com bafinho.

O soluço finalmente havia passado, vomitar havia me feito recuperar um pouco o controle de meu corpo.

S/N off/

Sukuna on/

Ela estava muito fora de si, e tinha acabado de vomitar, não podia deixa-la assim.

Sukuna -- Vou te dar um banho -- Digo a encarando.

S/N -- Nhaum.. -- Sua atitude teimosa parecia a de uma criança birrenta.

Levanto seus braços para que não atrapalhacem, e ela quase caí para traz.

Passo minha mão por suas costas abrindo o zíper do vestido.
Pego a alça e começo a tira-lo.

Sua pele tinha cheiro de morango, e era macia como pêssego.
Assim que termino de despi-la, num movimento com os braços, ela tampa seus seios

Sukuna -- Mesmo bêbada, não larga essa mania irritante..

Ela balança sua cabeça em sinal de negação.

Por último, me abaixo para tirar seus sapatos.

Sukuna -- Vou te deixar com a calcinha, para não ficar desconfortável.

Quando me levanto, ela me abraça enterrando sua cabeça em meu peito.

Retribuo seu abraço, e dou leves beijos em seu pescoço.

Sukuna -- Não adianta fazer manha, não vai escapar do banho -- Digo me afastando e retirando minha camisa.

Não estava afim de ficar todo molhado depois, afim ainda teria que tentar levá-la para o colégio depois.

Mesmo com ela fazendo birra para não ir, consigo fazer com que entre na banheira, e ela senta.

Pego um sabonete, e começo a passar por seu corpo, havia tentando amarrar seu cabelo em um coque que ficou todo bagunçado.

S/N -- Entra comigo.. -- Me encara.

Sukuna -- Não quero me molhar.

Ela faz beicinho e e joga água em minha direção, fazendo minhas calças ficarem encharcadas.

S/N -- Mas você já tá molhado mesmo -- Ela fala em tom de brincadeira.

Sukuna -- Você é uma praga mesmo! -- Apenas consigo rir com seu jeito bobo.

Acabo cedendo a seu pedido, e sento atrás de si, a colocando entre minhas pernas.

S/N -- Você vai me comer? -- Ela pergunta brincando com o sabão da banheira.

Sukuna -- É tentador -- Confesso estar excitado com seu corpo nu em minha frente -- Mas você está podre de bêbada.

S/N -- Mas eu deixo... -- Ele se vira e se joga para cima de mim, abrindo as pernas e sentando em meu colo.

Sukuna -- Não.. -- Toco seu nariz e continuo ensaboando suas costas.

Ela me provocava, dando pequenos pulos sobre minha virilha.

S/N -- Você é um chato -- Ela cessa seus movimentos ao sentir meu membro rígido em baixo de si.

Sukuna -- S/N.. não -- Ela tenta toca-lo, mas eu a impeço segurando seu braço.

Se não estivesse com uma cueca apertada, ele já teria pulado para fora.

S/N -- Você não me acha bonita -- Ela diz entristecida.

Sukuna -- Não.. meu pênis está duro por que você é feia -- Digo com deboche -- Não seja idiota.

Eu poderia tê-la para mim agora, mas ela não estava em sua estado normal.

Isso com certeza a deixaria mal depois.

Digo para mim mesmo, tentando me convencer de que não me sentiria culpado depois.

Sukuna -- Sua pele já está ficando enrugada -- Toco sua mão.

Me levando com ela ainda em meu colo, e ela prende as pernas em minha cintura.

S/N -- Weeee.. -- Ela grita ao ser levantada.

A coloca de pé novamente em minha frente, e a seco.

Sukuna -- Fica quietinha..

Ela obedece fazendo sinal de confirmação com a cabeça.

Enrolo uma toalha em seu corpo, e tento enrolar uma em sua cabeça, pois seus cabelos haviam ficado úmidos.

Sukuna -- Tá igualzinha uma múmia -- Digo me divertindo com a situação.

S/N -- Argggnn -- Ela geme, colocando seus braços na frete, para imitar uma.

Ela com certeza não vai se lembrar disso amanhã.

A visto com minha camisa branca e a coloco na cama.

S/N -- Quero te abraçar -- Ela fala puxando meu braço, me fazendo deitar junto a ela.

Encosta sua cabeça em meu peito e coloca sua pernas em cima das minhas.

Nunca havia ficado assim com uma mulher antes, confesso estar me sentindo estranho.
Mas era reconfortante aquela sensação.

Quase como estar em paz.

Passo a mão sobre sua cabeça e começo a fazer cafuné.
Ela passa um de seus braços sobre meu peito e me abraça mais forte.

Me sinto um urso de pelúcia.

Percebo uma calma em seus movimentos, ela estava parada com os olhos fechados.
Havia pegado no sono.

Sukuna -- Menina idiota.. -- Digo baixinho dando um beijo em sua testa.

....


Desejos de uma Maldição (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora