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— Eu falei, eu supliquei, e eu ordenei que você ficasse longe dos meus planos — A voz grave e revoltada que estava mais do que acostumada a ouvir — Você não tem esse direito.

Os olhos de Sukuna surgem na escuridão, mais vermelhos que o próprio diabo, o corpo que antes estava calmo e leve, agora parecia rígido como pedra.

S/N — Me deixe em paz, Ok? — Estava ansiosa, meu coração parecia uma bomba relógio, sabia que tinha feito merda em continuar com minha missão suicida.

Não há resposta, apenas o suspirar de uma maldição com raiva.

"Por que todos os demônios do mundo revolveram me perturbar hoje"

Meus instintos gritam para que eu corra dali, mas era ELE, mesmo com todas as suas palavras dolorosas, não conseguia negar meus sentimentos insistentes de que ainda o conhecia.

Sinto sua mão forte agarrar minha cintura, suas garras que nunca haviam aparecido para mim, agora estavam ali, como se fossem rasgar minha pele.

Sukuna — Me entregue! — Ele gritava para mim, quase como um suplício, não estava ligando se alguém nos ouvisse.

S/N — Não, eu não tenho medo de você! Falei pra me deixar em paz. — Claro que estava com medo, mas não tinha que demonstrar meu cagaço.

Sukuna — Você é uma besta, me dê logo o que é meu — Continuo em negação, mas como esperava, ele era mais rápido, e mais forte. Me coloca em seu ombro como se eu fosse um saco de batata.

S/N — Me solta seu tarado! — Dou chutes e socos para conseguir me soltar, mas em vão. Ele estava com ódio, sentia a força que estava colocando em seu braço para me segurar.

Sukuna — Eu fiz tantos esforços, e você nem sequer me ouviu.

S/N — Esforços e o que a minha piroca faz, seu desgraçado traidor.

Sukuna — Você quem começou se esfregando naquele magricela albino.

Minha mente se torna uma confusão naquele momento.

S/N — Espera aí, o Itadori falou que foi ele quem beijou ela. Eu definitivamente não estava falando disso. 

"Ele me deixa, fica com outra mulher, e a errada sou eu"

Sukuna — Eu troquei os remédios dele por sonífero ontem, ele está dormindo a um dia, depois eu vejo se morreu. — Um leve sorriso sáfico surge no canto esquerdo de sua boca.

S/N — Você não pode fazer isso com as pessoas sabia, seu sem noção. — Uma revolta pertinente surge em meu coração.

Sukuna — Você ficou com ele ou não? — Quando finalmente sou colocada no chão, já estávamos muito longe de qualquer civilização, mas sentia que já havia estado ali, uma floresta de vegetação densa nos cercava.

"Ele tava correndo?"

S/N — Isso não te diz respeito — Saio andando novamente — Eu não sei como você conseguiu fingir ser o Itadori, mas já pode parar, volta pro seu buraco.

Sukuna — Fica quieta, por favor. Eu tentei te afastar, mas você é mais teimosa que uma mula. — Inconformado com a situação, se movia com fúria.

S/N — E você é um sínico, tóxico, falso, manipulador e egoísta, além de muito chato — Vou em sua direção com cautela.

Sukuna — Chato não, também não precisa ofender. — Ao me olhar, sua expressão se transforma. — Eu não vou deixar você comer mais um, nem que eu tenha que te tirar a força.

Desejos de uma Maldição (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora