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Talvez eu esteja começando a compreender o porquê de minha mãe ter ficado com uma maldição, a sensação de estar com o Sukuna é como se estivesse correndo perigo 24h por dia, o que era emocionante e desafiador.

Quando estava com ele não conseguir pensar por mim mesma, era sempre o impulso de fazer algo novo e diferente.
Mas mesmo que talvez estivesse apaixonada, ainda haviam muitas coisas para serem descobertas.

Aquela noite, a noite em que iríamos sair pelo mundo pela primeira vez, estava morna com uma neblina suave. Não conseguia enxergar nada pela janela do meu quarto.

Estava quase na hora do Sukuna chegar, queria que a noite fosse perfeita, um encontro clichê daqueles que acontecem em filmes de romance americano.

Visto a roupa que havia escolhido para a ocasião, um macacão preto simples, porém elegante para que ele não pense que estava atirada demais para cima dele.

Visto a roupa que havia escolhido para a ocasião, um macacão preto simples, porém elegante para que ele não pense que estava atirada demais para cima dele

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Sento quietinha em minha cama e espero dar a hora combinada...
Olho para o teto e sinto como se meu coração fosse sair pela boca, estava ansiosa demais, precisa pensar em algo que pudesse me acalmar.
Pego meu celular e começo a ver alguma série besta para passar o tempo...

Acho que.. VINCENZO

.....

Ouço o som de algo entrando pela janela, e lá estava ele, em minha frente, usando um terno preto com uma gravata borboleta extremamente cafona, porém muito fofa sem as marcas, por um momento acreditei ser Itadori.
Não consigo me segurar e começo a rir..

Sukuna -- O que foi S/N? -- Faz uma cara de preocupado e começa a procurar algo pelo corpo -- Eu tô sujo?

S/N -- Nada, Nada -- Digo ainda rindo de sua roupa exagerada enquanto coloco meus braços pelo seu pescoço -- É só que você se empolgou no outfit hoje.

Sukuna -- Outfit? -- Pergunta com cara de tacho.

S/N -- É.. seu modelito..

Sukuna -- Como assim? Pensei que iríamos sair para jantar, ou sei lá o que fazem os casais hoje em dia.

Ele me pega pela cintura, e me beija suavemente, fazendo com que sinta meu corpo estremecer.

S/N -- Tá, então espera aí um pouquinho -- Vou até meu guarda roupa para pegar algo que combine com seu terno.

Sukuna -- Você vai se trocar? -- O rosado revira seus olhos e se senta na cama cruzando suas pernas.

S/N -- Obvio, você tá todo emperiquetado e eu tô só o pó -- Digo rindo de sua cara.

Sukuna -- Você sabe que metade das coisas que você me diz eu não consigo entender né?

S/N -- Preciso te ensinar algumas gírias..

Sukuna -- Eu sei o que são gírias, as frases que você fala as vezes não podem nem ser chamadas de dialeto.

O olho com cara feia, e ele se joga na cama rindo de minha cara.

Babaca..

Consigo achar uma roupa a altura de sua majestade e vou para o banheiro me trocar, fecho a porta e escuto Sukuna resmungando.

Sukuna -- Até perece que nunca te vi pelada -- Grita para mim, que apenas o ignoro.

Coloco as peças, e retoco um pouco a maquiagem.

Estava me sentindo simplesmente uma grande gostosa, andar com a Nobara começará á me dar  alguns efeitos colaterais

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Estava me sentindo simplesmente uma grande gostosa, andar com a Nobara começará á me dar alguns efeitos colaterais.

Abro a porta e Sukuna se levanta.

Sukuna -- Ok, não gostei, você está bonita demais.

S/N -- Vá catar coquinho.

Vou em sua direção para um beijo envergonhado, mas ele me pega pelo braço e faz dar um volta para que possa ver todo o visual.

Sukuna -- Se algum engraçadinho dar em cima de cima de você, primeiramente eu vou dar parabéns pelo bom gosto -- Me coloca de costas para ele e começa beijar meu pescoço -- Depois eu faço ele se arrepender de ter olhado para você.

S/N -- Até parece que você mataria alguém.. -- Por um momento esqueço que ele é uma maldição sanguinária.
O encaro por um breve momento lembrando do que ele era de das vidas que ele já havia tirado, por motivos que ele ainda não tinha me contato.

Sukuna -- Não na sua frente -- Faz uma piada para tentar descontrair do clima que havia ficado e se afasta para ir em direção a porta.

S/N -- Acabei esquecendo de perguntar como você tirou suas marcar -- Digo indo em direção a saída.

Sukuna -- O poder da maquiagem meu bem.

S/N -- Da onde você arranjou maquiagem? -- Pergunto incrédula.

Sukuna -- Achei nas coisas do moleque.

S/N -- Tá bom, não me surpreende tanto.

Ele da de ombros e coloco meus braços sobre os dele para que possamos ir em direção a portaria.

Meu coração palpitava por achar que iríamos ser descobertos, mesmo sem as marcas e com o controle de sua energia, ela ainda emanava por onde ele andava.
Sentia como se fosse um ímã.

Sukuna -- Relaxa, você estava parecendo um baiacuzinho com esse beiço.

S/N -- O que você disse? -- Olho para ele indignada.

Sukuna -- Nada.. -- Olha para o lado tentando conter a risada.

Estávamos quase terminando e fase mais difícil, que era passar pelo corredor da escola, quando Satoru Gojo aparece, com seu cabelo branco sedoso.

Gojo -- Ora, ora, o que temos aqui? -- Retira sua venda para nos encarar de cima a baixo -- Dois pombinhos fugindo da escola a essa hora da noite? -- Finge estar olhando para um relógio invisível em seu pulso.

Congelo por inteira, o Gojo sola fácil o Sukuna.

S/N -- Só estamos indo ao cinema.. -- Digo colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

Acho melhor fingir demência..

Sukuna -- Podemos ir? -- Fala pra mim, tentando emanar tranquilidade, enquanto se afasta descaradamente de Gojo.

S/N -- Bom te ver Sensei, até amanhã -- Acedo com a cabeça e tentando tirar logo o Sukuna dali.

Estamos já bem afastados do Sensei, quando ouço um grito abafado.

Gojo -- Espera aí!! -- Ele vem correndo em nossa direção.

Gojo se aproxima mais de Sukuna, desconfiado, ele vai se aproximado e começo a ficar desesperada.
Percebo um pedaço de sua marca que a maquiagem não conseguiu tampar, mas que mer..
Tomamos bem longe agora..

Gojo -- Agora percebi o que estava me incomodando em vocês..

....

O universo é complicado demais para a gente tentar entender tudo de uma vez só, desculpem a demora para o novo capítulo:3
Saibam que não abandonei vocês.

Desejos de uma Maldição (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora