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Logo que chegamos na escola, sou levada a um dos quartos, fiquei bem espantada, não estava esperando um lugar tão aconchegante.

Gojo -- Aqui é onde você vai ficar, deixei seu uniforme em cima da cama -- Aponta para o quarto -- Você teve um dia cansativo, vou deixar você sozinha para poder descansar.

S/N -- Espere, eu ainda não sei como funciona os horários de treinamento.

Gojo -- Pela parte da manhã você pode ir ao campo para treinar, lá estarão alguns calouros -- Ele fala animado -- A tarde irei fica com você.

Eu coro e continuo escutando.

Gojo -- Ainda não sabemos como controlar sua energia amaldiçoada certo? Precisamos ver até onde podemos ir -- Ele se aproxima, levanta a venda de um dos olhos e da um sorriso.

Gojo -- Boa noite -- ele fala em meu ouvido e sai pelo corredor.

S/N -- Boa noite Sensei -- Falo baixinho.

É impressão minha ou ele estava sendo "Sexy", .
Enfim, deixa quieto.

Decido começar a desfazer as malas, afinal estava empolgada demais para conseguir descansar.
Mas que porr.. esqueci de trazer minhas meias, vou ter que lembrar de pegar emprestado um par com alguém depois. Odeio dormir sem meia.

Ouço batidas na porta.

Itadori -- Oie, vim para saber se você quer conhecer a escola -- Ele fala colocando a mão no cabelo.

S/N -- Claro -- Eu queria muito conhecer, ainda mais com ele, que gatinho, ele tinha um cabelo rosado, um sorriso fofo e parecia musculoso, não dava para ter tanta certeza disso, estava usando o uniforme.

S/N -- Claro -- Eu queria muito conhecer, ainda mais com ele, que gatinho, ele tinha um cabelo rosado, um sorriso fofo e parecia musculoso, não dava para ter tanta certeza disso, estava usando o uniforme

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( Fanart que achei no Pinterest, não sei o IB do artista)

Enquanto caminhamos pelos corredores, ele me conta como havia conhecido Megumi, como tinha feito uma promessa para seu avô de ajudar a todos, e como tinha ficado com o Deus das maldições preso em seu corpo.
....

Itadori -- Então, eu comi o dedo para conseguir salvar o Fushiguro -- Ele fala como se fosse a coisa mais normal do mundo.

S/N -- O dedo? Isso parece nojento.

Itadori -- Põe nojento nisso, só percebi no que tinha me metido depois que já estava atolado até o pescoço -- Ele ri.

S/N -- Qual é mesmo o nome dessa maldição? -- Ele já havia me falado, mas tenho um sério problema de memória.

Itadori -- Ryomen Sukuna.

S/N -- Você não tem medo de que ele consiga trocar de lugar com você e acabe matando a todos? -- Pergunto um pouco assutada

Itadori -- Ele tenta, mas não consegue sair -- Ele fala orgulhoso -- E mesmo se conseguisse, Sensei Gojo é mais forte.

Nesse momento um outro olho se abre no rosto de Itadori e uma boca começa a falar.

Sukuna -- Como ousa moleque insolente -- Fala irritado -- Depois que conseguir todos os meus dedos, eu vou poder matar a todos.

S/N -- Então esse é tão temido Sukuna que você me falou -- Começo a rir -- Não me parece tão assustador assim.

Sukuna -- Quem é você? -- Ele me olha de cima a baixo.

S/N -- Do que isso interessa você ? -- Pergunto desconfiada

Sukuna -- Olha só mocinha, eu ainda posso te matar -- A boca se abre em um sorriso malicioso

Itadori -- Cala a boca Sukuna.

Sukuna -- Cala a boca moleque irritante

Confesso que por um momento achei aquela boca atraente, mas logo me recomponho.

S/N -- Então Itadori, o que você acha de sair e irmos comer algo? -- Falo ignorando a boca extressada.

Itadori -- Claro, vamos sim -- ele tapa a boca com sua mão -- E você, volta pra onde não deveria ter saído.

Depois de voltar ao normal, Itadori retoma a sua história e conta as aventuras que viveu depois de ter se tornado um feiticeiro Jujutso, mas algo me chama atenção quando comenta sobre sua experiência de quase morte e a incerteza de não saber como voltou.

S/N -- Não se lembra do que aconteceu depois de trocar de lugar com Sukuna?

Itadori -- Não muito, me disseram que ele havia arrancado meu coração, mas não sei como consegui voltar a vida depois.

S/N -- Mas por que precisou pedir para ele assumir?

Itadori -- Fomos a uma missão, quando já estávamos lá descobrimos ser uma maldição de nível especial, era realmente muito forte, se não tivesse feito isso todos teriam morrido -- Sua voz fica rouca e começa a baixar a cabeça.

S/N -- Mas deu tudo certo no final -- eu dou um leve soco em seu ombro para tentar alegra-lo.

Ele sorri novamente.

Saímos do colégio e caminhamos até uma pequena cafeteria.
Pegamos dois sucos com alguns bolinhos de chocolate e sentamos numa mesinha que havia do lado de fora.

S/N -- São quantos dedos no total? -- Pergunto, ainda intrigada com a história da maldição.

Itadori -- São 20, e antes que você pergunte, ele tinha quatro braços -- ele sorri -- No total eu já comi 2.

S/N -- Entendi... e como funciona?

Itadori -- Como assim? -- Pergunta confuso

S/N -- Digo, você sente ele dentro de você? -- fico envergonhada, por sorte ele não percebe o duplo sentido no que acabo de dizer sem querer.

Itadori -- A, eu sinto uma presença, as vezes ele fala em minha cabeça, é bem irritante.

S/N -- Deve ser difícil conviver com algo assim -- Pego em sua mão -- Não imagino o que esteja passando, mas pode contar comigo caso preciso de algo.

Ele sorri e me abraça. Percebo que o abraço esta demorando muito e me afasto.

S/N -- Então, vamos voltar? Já está ficando tarde -- ele cora percebendo o que havia acontecido.

Itadori -- Claro, amanhã acordamos cedo para treinar.

.....


Obrigada por lerem, espero que estejam gostando!

Desejos de uma Maldição (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora