{38}

3.6K 345 158
                                    

Acordo com meu braço dormente, havíamos finalmente chegado, e o som da chuva parecia estar gradativamente aumentando. Sinto que poderia virar uma tempestade a qualquer momento.

Gojo -- Vou levá-la escondida para seu quarto -- Diz ele enquanto estaciona o carro.

O albino sai do carro e abre a porta do meu lado, coloca delicadamente uma de suas mãos em minhas costas e a outra segura a parte de baixo de minhas coxas. Minhas bochechas coram com seu toque macio, tento não prestar atenção em onde suas mãos poderiam parar.

Com passos rápidos e silenciosos ele me leva em direção ao corredor, a chuva caia e sentia meu corpo ficar cada vez mais pesado. Com o pouco tempo que ficamos do lado de fora, nossas roupas ficaram completamente encharcadas, sua camisa branca ficara transparente, deixando transparecer seu peitoral musculoso.

Nobara caminhava quieta logo atrás, fazendo com que minha única preocupação no momento fosse não demostrar minha vergonha por estar tocando no peito do Sensei.

Nobara -- Aqui.. deixa que eu abro a porta -- Ela pula na nossa frente e abre a porta de meu quarto -- Ainda bem que não fomos vistos, acredito que nem os meninos tenham chegado ainda.

Gojo -- Chegamos -- Ele me senta na cama com cuidado e vai até o guarda roupa pega uma toalha e começa a desabotoar sua camisa -- Você quer que eu te dê um banho S/N? -- Pergunta sério percebendo meu olhar descarado para cima dele.

Gojo -- Chegamos -- Ele me senta na cama com cuidado e vai até o guarda roupa pega uma toalha e começa a desabotoar sua camisa -- Você quer que eu te dê um banho S/N? -- Pergunta sério percebendo meu olhar descarado para cima dele

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Nobara -- Deixa que eu cuido disso -- Retira a toalha das mãos do Sensei, que subitamente revira os olhos.

S/N -- Obrigada, mas.. eu acho que consigo fazer isso sozinha -- Dou um sorriso forçado para tentar amenizar a situação.

Gojo -- Tá certo, suas pernas ainda estão no lugar, então tenho certeza que a maldição só quis imobilizar você por um tempo-- Ele caminha em minha direção e beija minha testa -- Vamos deixar você sozinha, depois eu volto com alguns remédios que podem te ajudar.

S/N -- Obrigada Sensei..

Nobara -- Tem certeza que não quer ajuda? -- Pergunta se sentando ao meu lado na cama.

S/N -- Não precisa, relaxa.. eu já estou bem, foi só um susto.

Gojo -- Venha -- Leva minha amiga em direção a saída e se despede  com um aceno.

Estavam todos me tratando com tanto carinho que fico até me sentindo especial, o Sensei talvez com carinho demais.

Minhas pernas estavam com uma ardência forte que se estendia por toda minha coluna, mas eu teria de conseguir ficar em pé, ou seria uma completa inútil novamente.
Tento levantar, segurando no móvel a meu lado, e a cada passo que dava, sentia pequenas agulhas ponteagudas perfurando a sola do meu pé.

Cara do cabelo cinza Maldito..

Eu só tinha que conseguir chegar no banheiro, depois era só me sentar no box que dava pra me lavar de boas. Um passo de cada vez, um mais dolorido que o outro, mas finalmente consigo.
Ligo o chuveiro no mais quente e me sento, deixando toda aquele dia escorrer junto com a água.

Ainda na dúvida se fiz a escolha certa, meus pensamentos estavam longe, em coisas que poderiam acontecer se alguém descobrisse sobre o "dedo", mas alguma coisa havia mudado, sempre que a angústia e os pensamentos ruins apareciam, era como se algo tocasse meu peito e dissesse que ia ficar tudo bem.
Sentia que não estava sozinha...

....

Havia me lavado tranquilamente, talvez tivesse ficado mais de uma hora sentada ali brincando com a espuma em meu cabelo, aquela água tinha me renovado. Mas minha bunda já estava dormente e mesmo que para levantar dali seria uma luta, era algo que tinha de ser feito.
Me agarro que tudo que posso para ficar em pé, cambaleando para pegar a toalha e me enrolo.

Ao sair do banheiro, me deparo com Megumi e Itadori sentados em minha cama me esperando.
Ao me verem só de toalha, ficam corados de imediato e se viram para encarar a parede.

Itadori -- Desculpa S/N -- Ele coloca suas mãos na cabeça -- Só queríamos ver como você estava.

S/N -- Está tudo bem -- Digo envergonhada -- Mas eu ficaria grata de alguém me ajudasse a chegar na cama.

Megumi se levanta e vem até mim para me ajudar. Num movimento inesperado, coloca suas mãos em minha cintura e me levanta até a cama.

S/N -- Nossa...

Megumi -- O sensei falou o que aconteceu com suas pernas -- Diz ele me soltando e cruzando os braços -- Você gosta de se meter em confusão em.

Itadori -- Não fala assim.. poderia acontecer com qualquer um -- Me defende.

Não acho que poderia, mas vou ficar de bico calado.

Megumi -- Já que está bem, vou meter o pé -- Vira para a porta e chama por Itadori -- Você vem?

Itadori -- Já vou indo -- Responde ele segurando minha mão -- Descansa tá? Qualquer coisa é só gritar que eu venho correndo.

S/N -- Obrigada -- Retribuo seu gesto carinho com um abraço apertado.

Quando Itadori se vira em direção a porta, a boca de Sukuna aparece em seu pescoço soletrando as palavras "Sou do engenho".

Por que raios ele falou isso? O que significa?

Enfim... Não estava com saco para procurar roupa ou secar meu cabelo. Coloco minha toalha ao lado da cama e deito me cobrindo por inteiro, adorava ficar naquele cobertor quentinho, principiante quando estava frio. Com a chuva em estado preocupante e a temperatura caindo, o clima estava perfeito para ficar deitada.
Claro que se continuace chovendo desse jeito até amanhã, teríamos sérios problemas com alagamento e muitas pessoas poderiam morrer por isso.

Pelo menos tá bom pra dormir....

....

Estava quase cochilando novamente quando sinto alguém se deitar a meu lado e me abraçar, automáticamente me vem a imagem de Sukuna na cabeça, mas ao me virar dou de cara com um homem de cabelo cinzas.

Mahito -- Olá -- Ele aperta minha cintura com força, o que me faz perceber o quanto eu estava ferrada.

.....

Feliz Páscoa galeres :3

Desejos de uma Maldição (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora