𝐒𝐔𝐍𝐍𝐘𝐕𝐀𝐋𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 ❀ simon kalivoda

2.17

1994

DENNA BATIA NA PORTA da C.Berman repetidamente e com força. Tínhamos achado a casa da sobrevivente á bruxa e Denna estava desesperada por ajuda. Estava tudo escuro mas mesmo assim não perdemos a esperança.

Pegamos as lanternas e começamos a olhar as portas e janelas. Mas nenhum movimento ou som.

- Denna — sussurrei para a cacheada ao meu lado, enquanto olhava para uma janela que não estava trancada. Olhando melhor o local, parecia ser uma cozinha e mesmo assim não me impediu de ser a primeira a entrar na mesma.

- Vai com cuidado, qualquer coisa grita — Denna sussurra assim que eu abro a janela. Afirmo com a cabeça e coloco a perna pra dentro da casa. Antes mesmo de colocar a outra perna pra dentro, sou puxada direto para o chão.

- Ah! Não se mexe, porra! — uma mulher ruiva diz com uma faca na mão.

- Espera, espera! Para por favor, calma! — peço olhando com os olhos arregalados para a faca na mão da moça. — A gente te ligou

- O que vocês estão fazendo aqui? — ela perguntou depois de um transe.

- Summer... — escuto a voz de Simon meio ofegante pois ele estava longe de nós, logo em seguida Kate e Josh aparecem. — Você tá' bem?

- Tô'. A gente pode te mostrar — falei pra moça, ainda deitada no chão. Ela não diz nada, apenas anda até a porta, — que por sinal, tinha muitas trancas. — abre a mesma e me dá passagem para que eu mostre a ela. Pedi para Denna mostrar e nós seguimos ela até o porta malas, onde tinha uma Sam possuída.

- Não, não, não. Vão embora daqui! — C.Berman diz depois de Denna abrir o porta malas. — Vocês não fazem ideia do que estão fazendo!

- Calma. Eu sei, você é a única pessoa que sabe com o que a gente tá' lidando — Denna corre pra frente da moça que andava até sua casa.

- Por isso que eu quero aquela coisa longe de mim. Agora tira o seu carro daqui e leva ela junto!

- O nome dela é Sam. Podia ter esperado, o jornal das 18h, pra ver se a gente tinha morrido, mas não esperou. Você ligou de volta

- Eu não posso ajudar vocês

- Você é nossa última chance. A bruxa... — Denna tenta falar.

- Não, desculpa! — C.Berman tenta passar mas novamente Denna não deixa.

- Minha namorada tá' possuída por ela e amarrada no porta malas. Mas você viu a bruxa e sobreviveu, o que foi diferente? Por favor, pode ter alguma coisa em você, algo que...algo que ajude acabar com ela

- Não tem! Ela é invensivel. Fujam, pro mais longe possível, mais rápido possível, é sua única chance!

- A gente tá' precisando de ajuda, cacete — Simon diz, eu dou uma cotovelada em seu estômago e Denna o fuzila com o olhar. A ruiva e a cacheada apenas o ignoram e Denna volta a falar.

- É a Sam, eu não posso deixar ela morrer. Eu não vou — Denna diz com a vos chorosa. — Eu amo ela. Por favor

- Só...deixa ela longe do Mejor Tom – C.Berman diz voltando sua caminhada para dentro da casa.

- Cacete, nós conseguimos! Moça complicada, não é? — Simon diz animado.

Denna correu para pegar a Sam que não parava de rosnar dentro do porta malas. Ela nos chamou e pegamos a garota, a levando para dentro da casa. C.Berman mandou nós amarrarmos ela em algum lugar, então, Simon, Denna e Josh foram amarrar Sam na ventilação do banheiro com o fio do telefone.

Enquanto isso, eu e Kate olhávamos a casa com curiosidade. A casa era escura, tinha um ar sombrio e o mais estranho é que tinham vários relógios em uma estante. Esquisito.

Josh, Denna e Simon voltaram, depois de fechar a porta do banheiro e foram para sala, onde nós estávamos, chamando a atenção da ruiva que mexia em um armário de madeira.

- Tá' tudo certinho. Ela tá' amarrada no banheiro, então tipo, não tem como ela fugir agora— Josh diz meio nervoso enquanto os rosnados altos da Sam soavam de fundo. Ele olha pra trás, conferindo se não tinha como mesmo, e depois volta o olhar para a moça que olhava duvidando. – Tá' suave, é, tá' suave, suave

- Sentem aí — C.Berman diz após dar de ombros e se sentar em uma poltrona que tinha ali. Sentamos todos no chão enquanto olhávamos C.Berman abrir um livro que parecia ser bem velho. — Em Shadyside o passado nunca fica no passado... — ela suspirou. Abria o livro com delicadeza, imganes grudadas em páginas antigas se viam enquanto ela passava as folhas. — Isso foi em 12 de junho, no verão de 1978. O primeiro dia do acampamento... — ela pegou uma foto e em seguida depois de analisar a imagem por segundos, jogou a imagem no chão para que nós víssemos. — E depois de uma semana minha irmã estava morta

"BEM-VINDO AO ACAMPAMENTO NIGTHWING!"

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