2.24

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MAS QUE DROGA! ONDE o Simon está?!

- Simon! – grito pelo seu nome de novo mas como antes não recebo nenhuma resposta. – Merda. Onde ele se enfiou?

Entro na enfermaria. Estava tudo escuro, parecia que não foi tocado por ninguém depois do que aconteceu com a enfermeira Lane. Ando devagar pela lugar para ver se Simon estava por aqui.

- Simon? – chamo baixo. Queria achar ele mas ao mesmo tempo estava com medo de ficar de frente com quem matou meu irmão. – Caralho, tem alguém aqui?

Escuto um barulho vindo do estoque, me fazendo dar um pulo para trás de susto.

Droga, e se for o assassino? Mas e se for o Simon?

- Simon, é você? – pergunto no mesmo tom de antes. Sem respostas ando devagar até a pequena sala onde continuam varios tipos de remédios.

Toco na maçaneta da porta, sem coragem para abri-la. Respiro fundo umas 4 vezes e assim abro a porta rapidamente, vendo um Simon se virando assustado.

- Natasha?! O que você tá' fazendo aqui?! – ele pergunta espantado e com um pingo de raiva.

- Por quê demorou tanto? Vim te procurar.

- Eu falei pra você ficar na cantina, não pra vir atrás de mim.

- Eu fiquei preocupada. Ziggy foi atrás da Sheila e eu vim atrás de você. – toco em seu rosto com as duas mãos, vendo se ele tinha se machucado, se ele estava bem. – Por quê demorou tanto?

- Tava' procurando seu remédio. – ele diz nervoso e colocando um braço para trás.

- Está mentindo. – tirei minhas mãos de seu rosto devagar. – O que aconteceu?

- Não tô' mentindo, aí falei que estava procurando remédio pra você.

- Você colocou o braço pra trás, o que tem na sua mão? – inclino minha cabeça pra ver mas ele me empurra devagar.

- Não tem nada!

- Então me deixa ver.

- Puta merda. – ele resmunga e mostra sua mão onde continha um cigarro que parecia ter sido feito agora.

- Fumando, Simon?! Você veio fumar? – exclamou chocada.

- Dá pra falar baixo? Não sei se você sabe mas ainda tem um assassino solto por aí. – ele cruza os braços.

- Mas que porra voce veio fumar em meio a um assassinato? – pergunto confusa. – Achei que ia pegar remédios pra mim.

- E eu vim, so que...eu fiquei nervoso e quando eu fico nervoso eu fumo. – ele coça a nuca. – Me desculpa vai, vamos pegar seu remédio e ir embora daqui.

- Você é surpreendente. – suspiro e saio da sala de estoque, dando de cara com um Tommy toda ensanguentado e com um machado na mão. – Tommy?

- Você me descul... – Simon ia falando mas para assim que abre a porta e vê a mesma pessoa que estou vendo. Sem nem esperar Tommy levanta seu machado para acertar em mim mas eu me inclino para o lado assim como Simon que estava atrás de mim. – Corre!

- Tommy?! O que houve? – tento falar com meu amigo mas Simon corria enquanto puxava a minha mão. Só consigo ver Tommy se virando e andando rápido até nós. – Que porra foi aquela?

- Não sei. – Simon diz ofegante por causa da corrida que fazíamos. Ele olhava para os lados procurando por algum lugar que possamos ir. – Olha, eu não sei o que foi aquilo mas tenho certeza que ele matou seu irmão.

- O que? Por que ele faria isso? Ele é meu melhor amigo, ele adorava o Jeremy. – digo confusa e triste pelo luto recente.

- So sei que aquele lá na enfermaria não é o Tommy, alguma coisa aconteceu com ele. – Simon diz nos puxando para a cozinha do acampamento.

Simon entrou correndo e em seguida fechou a porta atrás de nós. Parei para respirar já que a corrida foi longa, estava sem ar e me sentia tonta.

- Nath, você tá' bem?

- Claro. – forcei um sorriso.

- Você está pálida. Vem cá. – ele me sentou no chão e em seguida fez uma cara de choque. – Nath...

- O que? Eu já falei qu... – sigo o seu olhar e vejo uma grande mancha vermelha na minha blusa junto com um corte na minha costela. Como eu não senti isso? – Merda.

- Caramba! O que eu faço? – Simon pergunta assustado e preocupado.

- É muito sangue... – falo olhando para o sangue na minha costela. Eu tinha pavor de muito sangue assim, pouco sangue ate vai, já que tenho que ajudar de vez em quando as crianças e adolescentes quando eles se machucam. Mas muito sangue assim, eu não aguento. Me sentia tonta, meus lábios estavam secos e tenho certeza que eu estava pálida. – Eu tô bem

- Não, você não está nada bem – Simon levanta minha blusa vendo o que ele podia fazer.

Um barulho forte na porta nos assustou, ela foi aberta brutalmente chamando nossa atenção. Fechei meus olhos com força, esperando que o Tommy do mal chegasse para matar nós dois.

☯️

Cheguei com mais. Está curto mas vou postar mais hoje.

Não gostei desse não, mas espero que tenham gostado.

Muito obrigada por todos os parabéns e mensagens de carinho no cap passado, mesmo sendo atrasado ou não eu adorei! No meu niver eu tava bem mal, assim como esses dias e ver os parabéns de você me deixou tão feliz. Muito obrigada a todos

Beijinhos <3

𝐒𝐔𝐍𝐍𝐘𝐕𝐀𝐋𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 ❀ simon kalivoda Onde histórias criam vida. Descubra agora