Refúgio

1. Seus braços

Notas iniciais:

Oi bolinhos!

Cá estou eu com uma fic novinha saindo do forno e que não estava planejada. Essa surgiu de um sonho agitado que tive e vem muita fofura por aí, maaaaas preciso dar uns avisos, então leiam, por favor. É importante.

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Avisos importantes!

- Amores, essa fic é uma ABO (omegaverse), então quem não se sente confortável não precisa se forçar a ler, eu vou entender 💜 terão outras fofuras e totosuras para vocês futuramente.

- Eu nunca escrevi algo desse gênero, mas fiz minhas pesquisas e tomei a liberdade de modificar alguns detalhes, então fiquem atentos às informações nos capítulos.

- Sei que muitos ABO contém abusos, mas **não** esperem isso na minha!

- Mesmo assim, essa fic conterá gatilhos em capítulos futuros, então prestem atenção nas notas iniciais pois sempre vou colocar aviso dos gatilhos específicos, para quem quiser acompanhar a fic, mas precisar pular esses capítulos. Tentarei escrever de forma que mesmo pulando eles, dê para entender.

- Como vocês devem imaginar, apesar da fofura do começo, vai rolar drama (inclusive, foi o conteúdo do meu sonho).

**Não deixem de ler as tags, por favor!**

É isso... nunca pensei em escrever um ABO então espero que fique bom 🙈

Agora, boa leitura e aproveitem.

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Megumi parou o carro perfeitamente alinhado na garagem, mas não saiu imediatamente do veículo. Ao invés disso, fechou suas pálpebras por alguns instantes, respirando fundo e organizando seus pensamentos conturbados enquanto mantinha as mãos firmes no volante. Após algum tempinho, o jovem sentiu seu corpo relaxando levemente, desprendendo seus dedos do aperto e recostando a cabeça no banco.

Já era quase uma rotina chegar em casa e afastar a tensão que aquela família cheia de alfas - que mais pareciam cobras silenciosas e venenosas - causava em si. Não que eles o afetassem tanto assim, mas era cansativo passar o dia na defensiva, como um lobo mantendo suas presas sempre à mostra, a todo momento. Sempre alerta.

Na verdade, o moreno já estava acostumado a ter essa postura, de certa forma, praticamente desde sempre. Só que, principalmente nos últimos meses, tudo estava mais intenso e mais difícil.

Mas ele já tinha prometido para si mesmo que não levaria toda aquela energia ruim para o seu lar e era o que estava fazendo nesse momento. Se livrando dela.

Megumi sentiu um pequeno sorriso se formar em um cantinho de sua boca e abriu os olhos escuros. Com um último suspiro, agora ansioso para se sentir em casa, saiu do carro, abriu a porta da casa e seguiu para onde sabia que estava sua fonte preferida de calor. Sua fonte de paz.

Deixando os sapatos no local de sempre e seu casaco perto da porta, o ômega seguiu a passos leves e apressados para os fundos, onde havia uma porta que ligava o aposento à loja que tinham ao lado.

Ao girar a maçaneta, os olhos intensos percorriam os móveis delicados e pesados de madeira - que estavam bem alinhadinhos e prontos para seguirem até seus devidos destinos em um futuro próximo - procurando um certo amontoado de cabelos rosados.

Até que o encontrou.

Surgindo por detrás de um armário grande, Yuji segurava um caderninho e uma caneta, provavelmente conferindo o que seria entregue ainda naquela semana e o que ainda faltava ser construído. As sobrancelhas estavam levemente franzidas e os lábios eram parcialmente mordidos de um modo fofo e único, já que aquela expressão sempre enfeitava aquele rostinho lindo enquanto aquele jovem pensava ou estudava algo. Mas que logo foi substituída pelo sorriso mais doce e quentinho de sempre assim que houve o encontro dos olhos castanhos e azuis.