Epílogo

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O carro era guardado perfeitamente na garagem. Era final de tarde e Megumi finalmente voltava para casa, após um dia cansativo. Suas mãos muito brancas giravam levemente pelo volante enquanto terminava de estacionar e as alianças brilhavam em um de seus dedos. Ele sorriu para elas, como se fosse a primeira vez em que as via.

Alguns anos já tinham se passado após o fim de todo aquele pesadelo. Havia se formado na faculdade e continuado seus estudos em uma pós-graduação, e agora pensava em formas de adquirir mais conhecimento na prática. Tsumiki estava mais feliz que nunca, principalmente ao ver como seu irmão também o estava, além da leveza que jamais havia visto antes.

Suas amigas também estavam mais estabilizadas, tanto na vida financeira quanto na pessoal, alegres como sempre. Até mesmo Mai, a irmã gêmea de Maki, estava se saindo bem, longe daqueles manipuladores, e de vez em quando até aparecia nos encontros frequentes daquele grupo de amigos, que eram como uma família de verdade uns para os outros. Claramente, ela ainda estava aprendendo a entender o afeto que recebia e ainda se sentia culpada por tudo. Mas ela ficaria bem.

E, claro, ele e Yuji haviam se casado.

Fora uma cerimônia simples e sem muitos alardes, mas muito alegre e cheia de emoções. Com direito à lua de mel, muito romantismo e muitas comemorações, após isso. Entre outras emoções extras posteriores.

Abrindo a porta, o jovem saiu do veículo, ansioso para voltar para sua casa, que provavelmente o estaria esperando enquanto preparava algo delicioso para o jantar. Aquele lindo alfa era realmente perfeito na cozinha.

Com passos apressados, Megumi deixou seus sapatos e casaco no corredor, e se encaminhou direto para a cozinha, já sentindo um cheiro ótimo vindo dali.

E lá estava seu amor, com aquele avental bobo enquanto cortava legumes.

– Oi amor, como foi hoje? – Os olhos amendoados voltaram-se para seu maridinho, logo que o percebeu em casa, e aquele sorriso solzinho surgiu em seu rosto.

– Cansativo. Não via a hora de voltar para casa. – Respondeu, aproximando-se enquanto Yuji enxugava as mãos e o recebia com um abraço gostoso e beijos.

Deixando de lado temporariamente a preparação para o jantar, ambos sentiram seus cheiros, o doce com o refrescante, inspirando lentamente. E beijaram-se mais. E mais. Enroscaram-se um no outro como se recarregassem as energias gastas ao longo daquela rotina. Até que foram interrompidos por um som vindo de um dos quartos.

– Acordou. – Yuji disse, rindo.

Imediatamente, seguiram juntos para onde vinha aquele chorinho, chegando até um berço de madeira, onde um pequeno ser de cabelinhos pretos espetados balançava os bracinhos gorduchos, com as sobrancelhas escuras franzidas. Megumi sorriu e a pegou no colo, com carinho, enquanto falava baixinho:

– Pronto... Estamos os dois papais aqui, minha pequena. – Sussurrou, aninhando sua filha em seus braços. Logo ela parou de chorar e se aconchegou, fungando, enquanto as pálpebras se fechavam sobre os cílios espessos. O moreno nunca se cansava de observar aqueles olhinhos castanhos, tão expressivos, em um mel muito parecido com o de um dos pais.

– É incrível. Você chega e ela já sabe, é como se sentisse seu cheiro de longe, essa danadinha. – O jovem alfa disse suavemente, deixando um carinho por entre aqueles fios escuros enquanto a pequena Hana voltava a dormir profundamente. Depois, completou sorrindo passando a abraçar o outro. – Mas não julgo, eu também fico doidinho pra ter você por perto quando chega.

– Bobo. – O ômega sussurrou e sorriu ainda mais, mesmo que o escondesse entre os fios rebeldes e escuros de sua menininha, aproveitando para sentir o cheirinho gostoso que vinha dali. – Eu também fico ansioso pra chegar e ver vocês logo.

Yuji deixou um beijinho na lateral do rosto de seu amor e no topo da cabeça de sua pequena, que nem mesmo se mexeu. Depois, deitaram-na novamente com cuidado, a deixando aninhada em sua coberta macia e ficaram a olhando antes de voltarem para a cozinha, com os corações ainda mais aquecidos.

Hana dormia tranquilamente, já sabendo sem nem mesmo ainda saber falar, que era muito amada naquele mundo.

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*Hana significa "flor" em japonês.

Notas finais:

E aí, gostaram da surpresinha? 😍

Esse epílogo já estava todinho planejado, só não tinha tantos detalhes sobre esse pequeno embrulhinho de amor desses dois (agora três) piticos, nem mesmo se era menininho ou menininha. A única certeza antes é que teria os cabelinhos espetados e escuros, mas o resto veio depois.

E por falar nisso, aqui vem a novidade que havia falado: terão capítulos extra dessa história! Alguns cheios de totosura e calor dos dois apaixonados, alguns cheeios de fofura por parte dessa pequena mini YujiGumi (logo vocês a conhecerão melhor). Já tem alguns planejados e iniciados, então pretendo começar a postar em breve, aqui mesmo nessa história.

Por hora, serão todes bem vindes a dar uma olhada nas minhas outras histórias, logo sairão mais capítulos das que estão em andamento.

Mais uma vez, obrigada por estarem aqui comigo e com eles e até os próximos pedacinhos de totosura e de amor.

(Ah e já deixei no primeiro cap, mas vou deixar aqui também, por enquanto) bolinhos, tenho uma novidade: anos depois, acabou chegando pra mim esse mesmo plot em uma história original. Agora o casal é Haru e Ayumi (não me julguem, veio de forma mto natural, não está no meu controle 🥺). Essa história contém muita coisa extra em relação ao desenvolvimento, algumas cenas aproveitadas daqui e até mesmo um casal secundário alfa x alfa. Então, quem quiser acompanhar, já comecei a postar no perfil Ray_Fuyu, o nome da história é Florescer (e tem uma capa maravilinda feita por uma pessoa também maravilinda)

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