3. Café, por favor

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Notas iniciais:

Oi bolinhos feitos de sonho!

Cheguei com mais um cap fofinho 🥰

Mas antes de irmos à leitura, podem responder a tia Ichigo? Me contem quais cheiros de feromônios vocês acham que têm os nossos nenéns nessa história? 👀

Agora sim, vou parar de enrolar vocês, hihi. Boa leitura 🖤

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Dois corpos repousavam em uma cama quentinha aninhados no calor um do outro sob um emaranhado de lençol e coberta, enquanto ouvia-se o canto de passarinhos recém despertos e alegres.

Yuji resmungou, sentindo a respiração tranquila de seu namorado atrás de si, enquanto abria seus olhos lentamente. Se aconchegou por alguns instantes, acarinhando o braço que envolvia sua cintura enquanto despertava mais um pouquinho e as pálpebras pesavam cada vez menos. Suspirando, conferiu o relógio e, percebendo que ainda era cedo, virou-se delicadamente, ficando agora deitado de frente para Megumi.

Os dedos um pouco ásperos e delicados deslizaram suavemente pelo braço e repousaram nas mechas escuras. Chegando ali, passaram a dedilhar muito de leve aqueles fios arrepiados e os traços daquele rosto sereno.

Esse alfa de olhar doce não cansava de observar e admirar o seu moreno em qualquer oportunidade que encontrava. Ali, naquela cama macia, Itadori não enjoava de mimar seu bravinho, mesmo quando esse ato não era notado. Continuando o carinho, deixou um beijinho delicado na testa e na pontinha do nariz antes de se levantar devagar. Se o ômega acordasse naquele momento, teria muitos outros beijos, mas não era a intenção do outro o acordar. Afinal, ele sabia que Megumi devia estar um tanto cansado com a rotina atual e tudo que tinha que lidar. E ainda não era hora de levantar.

Devagar e silenciosamente, Yuji se desvencilhou daquele abraço gostoso, cobriu o namorado novamente e se dirigiu para o banheiro, deixando a bermuda - única peça de roupa que vestia - pelo caminho. Tomou um banho morninho, vestiu-se novamente com roupas limpas e, se sentindo totalmente desperto, foi até a cozinha, enchendo o ambiente com o cheiro de café que acabava de fazer.

Um pouco depois, cantarolando baixinho, o jovem de cabelos rosados voltou para o quarto com uma caneca quentinha em uma de suas mãos e um pãozinho na outra. Agora sim, era hora de levantar. Surpreendentemente, encontrou seu namorado ainda deitado da mesma forma que o havia deixado vários minutos antes. Sorriu, sentando-se ao seu lado enquanto depositava a caneca e o pratinho na mesinha de cabeceira. Talvez ele estivesse ainda mais cansado do que havia pensado.

– Gumi... hora de levantar. – O jovem havia se debruçado e falava baixinho, enquanto deixava um beijo na testa do seu bravinho.

– Hmmm... – Megumi respondeu com um resmungo, movendo lentamente uma de suas mãos, que encontrou o rosto sorridente.

Yuji riu baixinho quando percebeu que o namorado parecia estar dormindo de novo enquanto ainda tocava seu rosto.

– Amorzinho, acorda... – O alfa passou a deixar mais beijinhos barulhentos pelo rosto do moreno, se divertindo com a expressão de emburrado que se formava ali.

– Acordei, acordei... – Resmungou com a voz rouca, empurrando o outro para conseguir sentar direito na cama, esfregando as pálpebras.

Ainda com dificuldade em abrir os olhos, Fushiguro recebeu a caneca com ambas as mãos, levando o líquido quente até a boca. Café preto, sem muito açúcar, do jeitinho que gostava. Sorriu com o cantinho dos lábios e ergueu seu olhar até encontrar o brilho amendoado e cheio de energia perto de si.

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