20. Inesperado

245 34 62
                                    


⚠⚠ Alerta de gatilho: consumo excessivo de comprimidos ⚠⚠

Não vou me estender muito, então saibam que não precisa ler esse capítulo para entender o que aconteceu, o próximo (que sairá daqui a pouco) já explica.

.


.


.


...............................................................

Era início de tarde. Megumi já havia trabalhado um pouco e agora estava separando umas roupas que seriam lavadas enquanto Yuji estava na loja, atendendo. Ele fazia isso enquanto sorria, pensando em como o namorado era ótimo cozinhando, mas péssimo quanto à organização.

Depois da viagem, tudo parecia um pouco mais leve, principalmente quando evitava pensar em problemas. E isso era algo em que o moreno estava melhorando ultimamente.

E, talvez por isso, o jovem tinha se esquecido de algo que poderia acontecer a qualquer momento e que teria que lidar um dia. E que, inevitavelmente, chegou.

Enquanto organizava as peças, Megumi começou a sentir-se um pouco quente e inicialmente não notou que algo estava acontecendo, até que sentiu-se um pouco zonzo e inquieto.

– Ah, não... – Disse, agoniado, percebendo o que eram aqueles sintomas: o período de cio finalmente voltava, e parecia vir com mais intensidade que o normal – Não, não. Não agora...

Quando deu por si, estava em cima da cama com uma das camisetas do seu amado nas mãos, sentindo seu cheiro. Yuji... ele queria Yuji. Estava trêmulo e suando muito. Sua cabeça girava. Ele precisava do namorado, seu alfa. Ele queria...

– Não. Eu não quero isso. – Disse para si mesmo, com firmeza.

De alguma forma, chegou até a porta, virando a chave e foi até uma das gavetas. Ele precisava de supressores. Urgente.

Megumi sentia-se mole, fraco, a respiração pesada. Seu corpo todo ansiava pelo namorado, uma necessidade de senti-lo de forma intensa. Não conseguia se lembrar de quando teve um cio tão intenso como aquele.

Logo ficou ainda mais agitado enquanto procurava. Ele não podia passar por isso como era o costume, nem fazer Yuji sofrer enquanto sentia seu cheiro tão de perto – se é que já não era capaz de sentir lá da loja.

Megumi pensou ter escutado uma voz o chamando. Seria o namorado? Decidido e trêmulo, e com a urgência gritando em sua mente, se viu com a cartelinha de supressores em mãos. Cheia de comprimidos...






RefúgioOnde histórias criam vida. Descubra agora