Notas iniciais:
Oi meus cupcakes piticos
De agora em diante vamos continuar com as fofuras, porém preparem seus coraçõezinhos para fortes emoções (e não me matem kkkkcry)
Bom, pode ser que esse cap tenham mais perguntas que respostas, mas não se preocupem que essa história já tem final fechadinho planejado.
Dito isso, boa leitura e espero vocês nas notas finais ❤
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3 anos antes, propriedade dos Zenin:
Naquele quartinho pequeno, dentro da propriedade enorme, se encontrava deitado um adolescente com cabelos escuros e espetados. Era ainda o início de tarde e ele já se sentia um tanto deprimido e sozinho, aconchegado no colchão macio enquanto encarava o teto. O motivo? Sua irmã havia ido embora naquela manhã.
Tiveram pouco tempo e pouca privacidade para despedidas, então foi algo um tanto inesperado e rápido. E é claro que, no fundo, ele sabia o porquê daquela partida. Agora com 18 anos, a jovem alfa não estava mais sob a tutela da família, que sempre havia demonstrado pouco interesse em a manter por perto, então eles provavelmente haviam dado um jeito dela sair "por vontade própria", deixando seu irmão mais novo para trás. Dessa forma, não precisariam cumprir com o combinado de cuidar dela enquanto ele se comportasse e ainda poderia dar a entender que ela havia o abandonado. Ele sabia de tudo isso, não era ingênuo.
Mas sabia também que não conseguiria ir embora dali tão cedo, talvez até mesmo quando chegasse até a sua maioridade. Era como se mantivessem sobre ele correntes invisíveis, as quais não conseguia quebrar. Não que fosse desistir tão fácil, mas era cansativo.
O jovem virou-se na cama pequena, frustrado, deixando um soquinho no colchão e se encolhendo minimamente, enterrando seu rosto no travesseiro.
Nesse dia, ele se sentia mais sozinho que nunca. Além de sua irmã, também estava sem sua única amiga e prima por consideração, já que Maki havia ido embora há 2 anos por não concordar com o modo antiquado da família pensar. Como queria ter a liberdade de fazer o mesmo...
Pelo menos ainda tinha seu raiozinho de sol, que morava apenas a alguns metros dali. Ambos conseguiam se encontrar com pouca frequência, pois alguém poderia desconfiar de seus sumiços, mas era muito bom saber que estavam tão perto. Megumi suspirou sentindo seu peito, ainda dolorido, levemente aquecido por pensar naquele garoto, ao mesmo tempo que sentia sua falta. Agora mais que nunca.
Levantando-se, o jovem ômega foi até um cantinho escondido perto de sua escrivaninha e pegou seu celular, que usava para manter contato com o namorado. Enviou uma mensagem para que se encontrassem naquele mesmo instante, se possível, e sorriu assim que recebeu a resposta positiva. Rápido como sempre. Em seguida, colocou o aparelho de volta para seu lugar e pegou um papel no meio de seus rascunhos, o guardando em um de seus bolsos.
Respirando fundo antes de abrir a porta para o lado, o jovem Fushiguro disfarçou qualquer nervosismo, agindo com naturalidade. Saiu e, sem olhar para os lados, calçou seu sapato e colocou as mãos nos bolsos, caminhando tranquilamente. Como ele não era mais uma criança pequena, não poderia se esgueirar pelos arbustos, nem subir em árvores sem ser notado, então só restava sair sem se esconder e fingir que apenas tomava um ar – ato que era algo natural dele nos últimos anos e ninguém mais se incomodava.
Encontrava alguns poucos membros da família e trabalhadores pelo caminho e os cumprimentava inocentemente quando o olhavam. Passou pelos jardins bonitos daquele terreno enorme, parando pelos locais por algum tempo, sentado em banquinhos ou apoiado em pequenas pontes, até que finalmente chegou até o local de sempre, sem muitos problemas.
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Refúgio
FanfictionRefúgio é um local que abriga, protege, mantém longe dos problemas. Para Megumi, os braços de Yuji faziam tudo isso e também o aqueciam. Aqueciam seu corpo, seu coração, eram seu conforto e seu cantinho de felicidade. Para esses dois jovens apaixona...