6. Gengibre e mel

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Notas iniciais:

Oi bolinhos 💜

Estava com saudade depostar cap dessa lindeza (que hoje está gostosura pura, então segurem o forninho 👀).

Boa leitura e nos vemos nas notas finais.

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Sob um emaranhado de lençóis e cobertas, se encontrava um jovem de cabelos escuros, aninhado confortavelmente no tecido macio e quentinho, enquanto acordava aos poucos. Logo procurou o calor do outro corpo ao seu lado, esticando uma das mãos e resmungando quando não o encontrou. Após algum tempo, os cílios longos estremeceram e aqueles olhos azul escuros se abriram, confirmando que o namorado não estava ali.

Megumi suspirou e fechou as pálpebras pesadas novamente, as abrindo mais uma vez em seguida e sentando-se preguiçosamente, afastando as cobertas. Assim que a vista se acostumou com o ambiente não tão claro, já que era protegido dos raios solares por uma cortina, notou a pequena bagunça que havia naquele cômodo: algumas peças de roupas se encontravam perdidas no chão frio e pequenos pontos coloridos em tons de vermelho e rosa eram visíveis aqui e ali.

Com um pequeno sorriso, lembrou-se da noite anterior, quando aquela cama estava cheia de pétalas de flores antes dos dois corpos quentes se deitarem sobre ela e se entrelaçarem em um ato de amor. Foram momentos de delícias calmas e carícias lentas. Até que logo foram vencidos pelo cansaço, então levantaram-se, tiraram o que podiam dos enfeites e adormeceram confortavelmente um nos braços do outro.

O moreno levantou-se e, como estava apenas com uma boxer preta e meias, foi direto até o guarda-roupas, vestindo um moletom azul-marinho leve, confortável e largo, deixando as pernas livres de tecido (estava com preguiça de vestir alguma calça). Ignorou a cama desfeita e apenas dobrou rapidamente as roupas espalhadas, as deixando em cima do cesto, depois calçou pantufas e seguiu em direção à cozinha.

Chegando até o outro cômodo, não encontrou o namorado mais uma vez, então pegou seu celular que havia ficado sobre a mesa e confirmou que havia levantado mais tarde que o normal, concluindo que Itadori já havia se alimentado e provavelmente estava trabalhando. Preparou um café forte enquanto fazia um lanche e o comia, e sentou-se sobre a mesa, pensando em como ainda se sentia tentado a voltar para a cama.

Logo o cheiro da bebida quentinha preencheu todo o ambiente e os sentidos de Megumi, que pegou sua caneca preferida e despejou o líquido amargo sobre ela, levando até seus lábios ansiosos. O jovem suspirou, procurando, com olhos ansiosos, a oficina através da janela. Sem pensar muito e ainda com a caneca quase cheia em mãos, se dirigiu para aquele local, passando pelo quintal frio rapidamente e fechando a porta atrás de si, sentindo a pele arrepiada pelo clima gelado do caminho, mas logo sendo abraçado pela quentura do ambiente, cujo aquecedor estava ligado - e mesmo assim, fez uma nota mental para não sair do quarto sem uma maldita calça em pleno inverno.

Yuji, que estava trabalhando na cabeceira de uma cama de casal que repousava sobre sua mesa, quase não notou a porta se abrindo e fechando rapidamente. Então, após algum tempo, desviou seus olhos do que fazia e encontrou os do namorado, que ainda estava próximo da entrada do cômodo, esquentando suas mãos na caneca. Seu rosto se iluminou em seu costumeiro sorriso.

– Bom dia, Gumi.

– Bom dia. – Sorriu de lado, olhando para cada detalhe do jovem à sua frente. Nesta manhã, ele vestia uma calça jeans escura e velha, que parecia confortável – e mesmo assim, se moldava muito bem às suas coxas - e também uma camiseta cinza de mangas curtas, deixando os braços fortes parcialmente à mostra. Megumi voltou seus olhos para aquele olhar doce e tomou mais um gole antes de continuar falando. – Faz tempo que está aqui?

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