Uma história de Harry Styles, o mais novo Magnata na produção de tabaco e algodão, e Robyn Moore, uma prostituta que se recusa a se apaixonar por ele ou qualquer outra pessoa. Vivendo em um país chamado Egan, Harry e Robyn se conhecem desde a adoles...
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Robyn Moore
— Então agora vocês são amigas? — Harry pergunta ainda surpreso Concordo com a cabeça como resposta a sua pergunta.
As minhas pernas estão em seu colo e ele está fazendo massagem em meu pé.
— Temos coisas em comum e tivemos tempo de sobra para pedir desculpas e resolver diferenças. — Eu toco meu cabelo.
Não é como se eu não desse importância ao fato de que Kimberly e eu parecemos ter resolvido nossas divergências. Porém, não quero que Harry continue agindo como se ter acertado as coisas com a morena dos olhos azuis fosse aquele tipo de coisa impossível. Existem coisas mais difíceis para lidar.
O moreno me olha e eu sorrio. Continuo a falar:
— Inclusive, foi ela quem sugeriu trazer sua estante de livros.
— Eu vi e amei. Oficialmente nosso quarto.
— Ainda bem, aqui o sol bate melhor e eu consigo ver as montanhas e a cidade inteira — sorrio, Harry se inclina e me dá um selinho. Deixo minha cabeça em seu ombro.
Respiro fundo, as palavras de Kimberly ainda estão em minha cabeça, sobre o que devemos fazer, sobre o que queremos e que não devemos ceder.
Questionamentos também rondam minha mente sobre o que eu quero e é assustador não ter essas respostas, eu passei minha vida inteira aceitando as negações, aceitando ordens e cai nos braços daquele que me amou porque eu também o amava. Agora me pego fazendo questionamentos se eu deveria ter mais que isso, se eu deveria ter um sonho para correr atrás ao invés de ficar parada vendo meu tempo passar, vendo as pessoas viverem como querem, lutando para conquistar a liberdade e tentarem ser maiores do que muros construídos em uma época perversa e que transcende até os dias de hoje.
Que sonho eu tenho para correr atrás? Qual é a minha luta? Eu simplesmente não sei.
— O que foi, Baby? — Harry pergunta. Olho para o moreno e ele coloca a mão na minha barriga. — Está sentindo algo? — Ele está preocupado.
— Tudo bem, apenas estou pensando. — encolho um pouco meus ombros. — Eu não sei se quero ficar apenas aqui — Ao dizer isso, sinto que estou dando um passo importante para descobrir mais sobre mim mesma e quem eu sou. Contudo, Harry me olha confuso.
— Você quer ir embora?
— Não, não quero sair do seu lado e imaginar isso me dilacera — digo e seguro a mão de Harry. — Apenas não quero ficar todos os dias nessa casa, o dia inteiro, vendo que as pessoas lá fora estão fazendo coisas e eu não estou fazendo nada. Eu não estou mais na Casa Anjo Vermelho, minha vida não depende mais de uma fazenda de trigo — suspiro. — Eu não sei o que fazer agora, só não quero continuar cedendo.
— Ceder?
— É continuar cedendo. Apenas aceitando as coisas e não fazendo o que eu quero.