Uma história de Harry Styles, o mais novo Magnata na produção de tabaco e algodão, e Robyn Moore, uma prostituta que se recusa a se apaixonar por ele ou qualquer outra pessoa. Vivendo em um país chamado Egan, Harry e Robyn se conhecem desde a adoles...
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Robyn Moore
Três semanas depois...
— A médica disse que a nossa Grace está bem, que ela está começando a desenvolver melhor o pulmão — digo e sorrio quando sinto ela se mover em mim. — Ela também já consegue ouvir... — mordo meu lábios para segurar meu choro e seguro a mão de Harry. No entanto, nenhuma resposta e eu queria qualquer uma. Continuo a falar com ele. — A doutora Brathwaite também disse que ela deve ter uns trinta e quatro centímetros agora.
Fico em silêncio por alguns segundos porque não iria ser capaz de conversar mais, pensei que fosse algo que pudesse me acostumar, pois já são três semanas nessa posição, conversando com Harry sem qualquer resposta. Isso apenas me faz sentir mais triste e ferida, gostaria que ele acordasse logo.
Porém, nada e Rakim disse que ele vem se recuperando bem, mas não mentiu para mim. O médico disse que apesar de estar se recuperando bem quase teve pneumonia. No entanto, era para ele ter acordado e Harry simplesmente não abre os olhos e conversa comigo. Essa situação vem me deixando exausta.
Devido a essa circunstância, praticamente estou morando no hospital, mais especificamente, nesse quarto e não estou disposta a sair daqui enquanto Harry não acordar. Porém, nesse lugar não tem um bom canto para dormir e acabo tendo que dormir no nosso quarto na casa aqui em Egan. E devo ressaltar que desde que o atentado aconteceu, a segurança vem sendo reforçada. Ando com três seguranças e inclusive deve ter uns cinco nesse corredor, isso porque dois ficam aqui para garantir que nada mais ocorra com o moreno. A mansão que já era protegida, agora está mais e isso é estranho talvez seja porque pensei que as coisas poderiam se acertar, mas não tem nada certo.
Nenhum culpado pelo atentado apareceu, foram covardes e para mais, Felipe Wratt quase morreu também. Quer dizer, colocaram uma bomba em seu carro e por muito pouco ele não morreu, o que o parou foi uma ligação de sua esposa segundos antes de entrar no carro e ocorrer a explosão. Poderia ter sido fatal para eles e doloroso também, afinal ele é pai de um bebê adorável.
Tudo que sei é que rostos importantes dessa Revolta tiveram um ataque contra suas vidas. Harry e Felipe. Ataques sem culpados, mas sei que todos sabem de onde esse culpado vem, daqui da Cidade Alta.
Espero que encontrem logo, apenas porque quero que essa pessoa pague. Pois, algumas passeatas pedindo a paz e a liberdade foram realizadas, principalmente na Cidade Baixa. Além disso, na noite que cheguei, cem pessoas ficaram de frente ao hospital por Harry, torcendo por sua melhora.
Aquilo me deixou bem por um instante, não por mim, mas por ele. Harry não é do tipo que gosta de levar crédito por tudo que ele fez e isso é algo que entendo e sei que ele tem a razão de não querer. Afinal, seus amigos e meus amigos — Liam e Louis —, também tiveram papel fundamental para chegarmos a isso. Contudo, não posso negligenciar que o moreno dos olhos verdes esteve na linha frente mais vezes.
