Uma história de Harry Styles, o mais novo Magnata na produção de tabaco e algodão, e Robyn Moore, uma prostituta que se recusa a se apaixonar por ele ou qualquer outra pessoa. Vivendo em um país chamado Egan, Harry e Robyn se conhecem desde a adoles...
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Robyn Moore Styles
Minha mãe veio durante a tarde, ela não achou um pedido atípico quando a convidei para me visitar, inclusive a mulher disse que já estava sentindo saudades de mim e de Grace. Portanto, ela não desconfiou que eu tivesse algo mais sério para falar com ela e a mais velha chegou depois do almoço. Então, enquanto Jennifer ficou com Grace e Charles no jardim e Harry no escritório terminando uma reunião. Eu conversei com minha mãe, expliquei a ela sobre quem era o Ben, sobre Rachel — que segundo Suellen saiu da cirurgia, mas que ainda não poderia receber visitas —, e por fim contei sobre o Bebê.
A minha mãe ficou assustadoramente calada depois de ter explicado a origem de Charles e o motivo dele. Aquilo me deixou preocupada, porque não sabia se era algo bom ou algo ruim. Com certeza, foi um choque e mamãe está com a mão no peito.
— Mamãe? — Chamo-a.
— Você teve outro bebê além de Grace? — Pergunta e me encara, seus olhos escuros ficam me olhando e aceno com a cabeça.
— Sim mamãe, Ben era dono da fazenda que você estava, nós fizemos um acordo. Teria o bebê e eles a trariam para cá — repito o que havia dito anteriormente e a mulher balança a a cabeça.
— Robyn, meu amor — a mais velha diz baixo e se aproxima de mim. — O amor é sempre capaz de nos mover a fazer loucuras, mas o que você fez... — suspira. — Não posso nem imaginar como te impactou e ainda por cima imaginando que eu estava morta. Um sacrifício sem pagamento é sempre mais doloroso.
— Se não fosse pelo Bebê, eu acho que ficaria pior. Ele me deixou vigilante enquanto sentia o luto, me ajudou a seguir em frente.
— E não posso nem imaginar a dor que sentiu por vê-lo ir.
— Eu me conformei, desde o início sabia que ele nunca seria meu — digo firme, era a verdade.
Sempre preparei minha mente para quando o Bebê fosse embora, não tenho nenhum arrependimento do que eu fiz. No entanto, eu lamento bastante ter me permitido sentir alguma afeição a ele apenas quando o segurei em meus braços. Porque notei que não importou o momento, o meu amor para com ele existiria de toda forma.
— Mas agora ele voltou e onde está? — Mamãe me olha curiosa e me levanto.
— Venha, ele está no jardim com Grace — a mais velha se levanta também.
Nós duas seguimos até o jardim, ao chegar lá escutei algumas risadinhas infantis. Não demorou muito e vi Charles brincando com Harry enquanto Grace está adormecida em um cesto. Minha dorminhoca.
Quando o Bebê me vê, ele para de arremessar a bola para Harry e aponta para mim, eu sorrio.
— Ele tem seus olhos — minha mãe murmura. Ele tem mesmo. Sigo até Charles e me agacho com os braços abertos, ele não hesita em vir até mim e eu o pego no colo.
