Capitulo 4

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Luna

Apesar de querer disfarçar ao máximo, acho que não consegui não demonstrar o quanto estava impressionada com a beleza da mulher que estava a minha frente. Ela era linda de um jeito incrível, alta, com a pele lisa e bronzeada e enormes cabelos pretos, ela era simplesmente irresistível. Apesar de esta com a Eveline, duvido muito que qualquer pessoa não repararia nela.

Eveline: Luna?- voltei pra realidade com a Eveline me chamando com um olhar que posso disser que poderia ser mortal .

Luna: Ah sim, oi! Do que estávamos falando mesmo? -repondi me sentido completamente desconfortável com aquela situação em que eu me encontrava.

Catarina: É um prazer te conhecer, a Eveline sempre fala coisas boas sobre você.

Luna: O prazer é meu! Se me recordo bem, ela também já me falou muito sobre você.- A Eveline pareceu perceber o meu estado e entrou no assunto. Isso não poderia estar pior.

Eveline: Eh, vamos sentar pra gente conversar melhor, estamos parecendo três postes em pé.- a eveline disse acenando com a cabeça para uma mesa ali perto.

Catarina: Particulamente três postes muito bonitos. -ela me olhou e deu uma piscadinha, que com certeza era pra ser divertida, mas eu achei sexy. Por deus!

Sentamos e começamos a conversar sobre coisas que não tinham a mínima importância. Até que a Eveline tocou no assunto que eu mais queria evitar, e não estava nem um pouco preparada para falar.

Eveline: Luna, semana que vem já vai fazer bastante tempo que eu estou aqui por sua causa, você tem que conversar com o seu pai.- eu não queria falar e muito menos lembrar disso.

Luna: Amor, eu já falei com ele, mas ele nunca me dá uma resposta certa, eu estou tentando.- falei tentando ao máximo evitar uma discussão. Mas ela com certeza não pensava como eu, já que segurou meu rosto para me fazer encará-la.

Catarina: Você sempre fala a mesma coisa, é sempre isso. Eu tô aqui por sua causa,o mínimo que você poderia fazer era me ajudar.- ela disse apertando meu rosto com mais força , quando percebeu que estáva me machucando rapidamente me soltou e voltou a falar. -Eu quero que a Catarina saia junto comigo, no caso dela é só pagar a fiança, ela é rel.

Luna: Eu não posso te prometer nada, pra nenhuma das duas, não depende só de mim, e sim da boa vontade do meu pai.

Eveline: Sinceramente pra mim deu, eu não vou ficar aqui escutando a mesma ladainha que você fala toda vez, vocês podem ficar ai conversando ou fazendo o que já estão fazendo e mal conseguem disfarçar.-ela saiu dali me deixando sozinha com a Catarina.

Catarina: Espera, ela acha que a gente está flertando?Sempre falei pra ela procurar um psiquiatra, mas nunca achei que séria relmente necessário! O que aconteceu aqui? Tô totalmente perdida.

Luna: Ela é meio ciumenta demais, e sobre a sua pergunta, é uma longa história, depois se tiver oportunidade de eu te explico.- eu disse e ela me olhou.

Catrina: Entendi, eu espero que tenha.-ela disse sorrindo.- Agora que a gente não tem muita coisa pra fazer, me diz mais sobre você.- ela perguntou.

Luna: A minha vida não tem muita coisa de interessante, meu nome e luna, mas você já sabe, moro com meu pai, minha mãe morreu, e quero ser agente do FBI.- falei olhando pra ela.

Catarina: Olha só.- ela disse com um sorriso sinico que eu não entendi muito bem.

Luna: o que foi? Porquê você tá rindo?- perguntei confusa.

Catarina: Eu sou agente do FBI, prazer agente Lopes.- ela disse estendendo a mão pra mim.

Luna: Você é agente do FBI, e tá presa? conta outra.- respodi debochando da cara dela.

Catarina: Me acusaram de uma coisa que eu não fiz, ai eu vim parar aqui. Como você pode ver Luna a vida não é mil maravilhas- ela disse franzindo a sobrancelha de um jeito bonitinho.

Luna: Entendo bem! Mas vamos dizer que eu acredite em você, como pode me provar isso?-perguntei curiosa

Catarina: A sua namorada pode confirmar a minha história.- ela disse, e o alarme tocou.

Luna: Acho que deu minha hora.- disse levantando e ela fez o mesmo.

Catarina: A minha também, foi um prazer! Espero te ver em breve.

Luna: O prazer foi meu! Também espero te ver em breve.- como automático abracei ela que retribuiu meio sem jeito.

Sai dali, e fui pra casa esperando encontrar meu pai, mas ele obviamente não estava em casa. Ele sai todo dia de visita, evitando falar do assunto.

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