Eveline
Fazia dias que estava tentando conversar com a Luna, ou ao menos falar com ela por um breve momento. O vazio da minha alma,a decepção, a bebida. Sentada aqui, eu digo que é só mais uma bebida.
A cada quantidade de álcool, aumenta minha quantidade de lágrimas, sigo perdida nessa mesa de bar. Não poderia deixar de tentar falar com ela mais uma vez.I.D.L
Eveline:A sua despedida foi recente, ainda me lembro amargamente. Séria mentira disser que não sinto a sua falta, e que todo dia tenho vontade de te procurar, de te encontrar, de ti dizer que ainda te quero é que nunca vou deixar de te querer.
Luna: Eveline, por favor! Para de me mandar mensagem todos os dias, eu não aguento mais, já chega.
Eveline: A parte mais destemida da minha vida, foi embora junto com você, sinto completamente a sua ausência, sinto falta de você, do teu aperto no fim de tarde, na viagem durante a madrugada e da sensação de te ter. O álcool vem me ajudando a te superar aos poucos.
Luna: Você tem que entender que o nosso relacionamento já tinha que ter acabado a muito tempo, desde a sua primeira traição, mas não, eu otária como eu sou te perdoei, depois disso foi só ladeira abaixo, você começou a achar que eu era sua prioridade, eu era sua namorada e não uma mercadoria que você comprou. Eu não te queria por metade, eu não queria o que a gente tinha eu queria uma relação onde eu poderia ser eu, eu briguei com o meu pai por sua causa, eu briguei com a minha família por conta de você, mas a única coisa que você sabia fazer era perceber os meus erros, que nem eram erros, eram simplesmente coisas que eu fazia e você não gostava, porquê não eram do seu jeito, do jeito que você queria. Foi necessária a despedida, e está sendo necessário o desapego, o que me resta e conseguir te desapegar da minha alma.
Não me restou mais nada, até minha parte amarga me deixou, dizendo que não queria alguém tão mal amada.
O desapego do tempo se tornou algo frequente no meu sub consciente.Eveline: Luna por favor! tenta me perdoar, eu te prometo que vou mudar, vai ser diferente dessa vez
Luna: Não eu não vou voltar com você, você pode me implorar de joelhos, eu não vou me colocar nessa situação de novo, você vai viver a sua vida, você precisa de ajudar, posso te manter na minha vida como minha amiga, agora voltar pra você, tenta aceitar isso.
F.D.L
Ela desligou o celular sem nem ao menos me deixar responder.
Luna
Eu já desliguei o celular chorando, por mais que fosse certo deixar a Eveline ir, mas ver ela nesse situação dói.Catarina: Você tá bem, aconteceu alguma coisa, eu te fiz alguma coisa?- ela perguntou assim que ela voltou da cozinha e eu neguei com a cabeça.- O que aconteceu, me conta!
Luna: Eu não queria ver ela nesse estado, ela foi uma parte importante da minha vida, me dói ver ela assim.- ela colocou o copo de água na mesinha do lado da cama e me puxou pra me abraçar.
Catarina: Luna, essa escolha não é sua, eu conheci a Eveline ela é assim, eu já falei pra ela procurar ajuda, ela manipula as pessoas pra fazer o que ela quer, e quando ela não consegue ela se afunda no álcool. Por mais que por um lado ela não mereça eu não gosto de ver ela assim, ela já foi minha amiga ou é não sei.- ela falou a última parte mais pra ela do que pra mim.
Não respondi ela, não queria mais falar sobre isso, eu precisava esquecer e superar o nosso relacionamento! Fiquei de chamego com a Catarina até dormir.
Eveline
"A fumaça do cigarro me cega a vista
O álcool da bebida me deixa tonta e me faz esquecer.
Sentar na mesa desse bar, me faz recordar
Sentada aqui, encostada na cadeira com o copo na mão, vejo diversos rostos nas suas rotinas, rotineiras.
Mas nem um deles é reconhecido pela minha mente.
Sentada numa messa de bar,continuo a me afogar.
O álcool me apaga a memória o cigarro me faz não perceber as lágrimas que escorrem pelo meu rosto, as doses de remédios diárias me fazem sobreviver a mas um dia, lidando com o meus piores demônios."Xxx: Oii, desculpa incomodar, mas, você tá bem?- uma mulher parou na minha frete perguntando.
Eveline: Estou sim, não precisa se preocupar.- falei levantando, e quase caindo logo em seguida.
Xxx: Não, você não tá bem!- ela falou me segurando.- Deixa eu te ajudar?-apenas acenti com a cabeça.
Ela foi pagar o que eu tinha bebido e eu fiquei sentada esperando ela voltar, ela me ajudou a levantar e me levou até o carro dela.
Eveline: Olha, eu não tenho dinheiro, se você quiser me sequestrar a minha família é maia fudida do que eu!-encostei no carro e fiquei encarando ela.
Xxx: Eu não quero te sequestrar, só te ajudar, você tá em uma situação deplorável.- ela me olhou com uma cara debochada.
Nem deu tempo de responder, meu estômago embrulhou e a vontade de vomitar veio na hora. Ela me ajudou se segurando o meu cabelo, quando terminei, passei as costas da mão na boca e entrei no carro.
Xxx: Você tem algum lugar pra ir, ou algo do tipo?- neguei me concentrando na rua pra não vomitar de novo.
Eveline: Pode me deixar em qualquer lugar.
Xxx: Não vou te deixar em qualquer lugar, vou te levar pra minha casa e amanhã você ver o que você faz.- só concordei.
Quando chegamos na casa dela, comecei a reparar, era uma casa bonita, bem decorada, com móveis em um tom de branco e preto. Ela me ajudou a tomar banho e me emprestou uma roupa, me vestir dentro do banheiro e ela me chamou pra comer alguma coisa. Comi qualquer coisa e me dei por satisfeita. Ela arrumou o quarto de hóspedes de ficava do lado do dela, me disse que ia dormir e eu poderia ficar a vontade, sentei no sofá e fiquei pensando no que eu estava fazendo da minha vida.
Vota ai chuchuzinho de mãe, amo ocês! 💙
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Entrelaços
FanfictionO que acontece quando armam pra você ir presa por estar investigando um mafioso milionário e influente, que é capaz de tudo para as coisas saírem do jeito dele? E quando você encontra o amor da sua vida na garota problema namorada da sua amiga e col...