Capitulo 11 Surpresa?

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Os proximos três dias foram uma troca muito interessante de whats com Ulysses. A todo momento me via olhando para a tela de meu celular e deparando-me com uma suave mensagem deixada pelo garoto.

Descobri que toda aquela inocencia e pureza que eu vi nos olhos do garoto não eram assim tão verdadeiras, Ulysses tinha uma pequena lingua bem afiada e pervertida. Em quase todas as conversas, ele se insunuava ou falava que queria me ver.

Ele até havia me mandado um snap comendo uma banana, que pessoalmente, havia me acordado muito.

Mordi meus labios ao encarar a tela do meu celular vendo mais uma vez uma mensagem do garoto.

Ulysses: Então... O que vai fazer nesta linda noite de quinta feira?

Cogitei em responder que iria ficar deitado na minha cama olhando para o teto, o que não passava da mais limpa verdade. Porém eu sabia o que ele queria com essa mensagem.

Hector August: Acho que nada de importante. E você?

Ulysses: Vamos fazer algo?

Hector August: Tipo o que?

Ulysses: Pegar um cine?

Fazia tempo que eu não ia a um cinema, e ainda mais para fazer o que, com certeza, Ulysses tinha em mente.

Hector August: Ok, descobre um filme legal para nós assistirmos.

O resto foi conversa facil, distribuindo iformações sobre os filmes, horarios e coisas do tipo. Conversas com alguém da qui nunca havia sido tão facil.

Foi quando eu ja estava comendo um lanche como almoço na cozinha que recebi mensagens de Nandi.

Nandi 😁: Pode ir se preparando ai grandão, vou te fazer uma super surpresa.

Gelei ao ler, e achei melhor ignorar a 'super surpresa'. Nandi podia ser assustadoramente inteligente e doida ao mesmo tempo, e nós, eu e a familia dela, nunca sabiamos o que ela faria a seguir. Então meio que eu tomei um trauma de suas surpresas...

- O que está fazendo comendo esse pão? Não gosta da minha comida? - Perguntou a mulher de meu pai, me fazendo pular á dois metros do chão.

Eu chinguei ao olhar a mulher alta e estranha vindo a minha direção com uma bandeija cheia de o que ela dizia ser peito de frango assado.

Por mais que eu tentasse, eu não conseguia comer esses peitos assados e temperados por super mercados. Comi muita comida boa na vida para me satisfazer com algo tão nojento e ruim. Joana sempre soube que eu odiava esse prato, e mesmo assim ela insistia em faze-lo.

Acho que ela adorava me ver sofrer.

- Pois é Joana, eu não gosto de peito de frango.

A mulher me deu uma olhada irritada enquanto colocava o prato da mesa e guardava o resto do frango mal temperado em um vasilia de plastico.

- Você é um mimado. - ela disse sem se importar com aminha resposta.

Porém, como eu ja disse varias vezes, eu fui bem criado. Não iria ficar batendo boca com essa mulhersinha pequena.

Por isso peguei o sanduiche e mais uns bolinhos Benta e fui diretamente para o meu quarto comer e olhar para teto enquanto a hora não andava.

Correndo (Romance gay) Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora