Capitulo 15 Essa não é a minha cama

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A dor de cabeça estava dominando meu corpo, só que mesmo assim eu não conseguia me levantar da cama. O travesseiro estava estranhamente muito macio...

Coloquei meus braços ao lado do meu corpo e levantei meu corpo rapidamente.

Esta não era a minha cama!

Olhei em volta para o quarto com os olhos arregalados, e com certeza este não era o meu quarto.

O quarto era enorme, um quarto de aparentemente uma pessoa bem rica e cheia de estilo. A cama era uma king, mas mesmo assim, não ocupava nem 1/4 do enorme espaço do quarto. Havia uma mesa preta com potente computador da Apple e vários utensílios de disign gráfico.

Havia também alguns quadros em volta, mas nada muito específico, mas como arte moderna, aquelas que eu sempre achei furada, até porque não conseguia sentir emoção em um traço preto é uma bolinha vermelha no meio de uma enorme tela branca.

Um sofá preto de couro e uma mesinha estavam à frente da cama. Havia alguém deitado nele, só que eu não fazia ideia de quem podia ser.

Sentei desajeitado na ponta da cama, e somente para descobrir que só estava usando o colar de couro preto que minha mãe havia me dado de presente em uma de nossas viagens.

Me estiquei silenciosamente tentando ver quem estava no sofá, realmente não fazia ideia da onde estava, nem o que eu tinha feito, e...

Onde estava Nandi?!

Levantei-me da cama silenciosamente, e me estiquei sobre meus pé olhando quem estava deitado naquele sofá. Quem seria burro o suficiente pra ser chutado da própria cama.

É bem, o que eu vi foi o cara Italiano de ontem, para a minha surpresa. Ele estava somente de cueca deitado no sofá, e que bela visão.

Mordi meus lábios procurando na minha mente qual seria o nome do cara e para a minha surpresa, eu lembrava, Lulian.

Peguei um dos travesseiros da cama e cobri a parte da frente do meu quadril, até por que eu não fazia ideia de onde estava minhas roupas, e muito menos meu celular.

Fui até a ponta do sofá e observei o homem. Seu abdômen estava para fora da manta branca, e igualmente suas cochas fortes. Seu braço cobria o rosto enquanto eu respirava calmamente.

Havia uma tatuagem no seu peito, um touro.

Cheguei perto e me curvei levando a minha mão até a tatuagem. Eu não sabia qual era o meu intuito, tocá-la ou tentar acordado, mas eu sei que quando toquei a tatuagem, ele resmungou algo em italiano e me puxou com força para o sofá, me aconchegando em suas curvas fortes.

Eu suguei todo ar a minha volta é realmente não sabia o que fazer, até por que se ele dormiu no sofá foi por que não devia estar com vontade de deitar ao meu lado.

Lulian aconchegou seu rosto no meu pescoço e apertou bem seus braços em volta de mim.

Ok, eu sabia que eu era magro, e um dos motivos de eu sempre me exercitar era por esse motivo, ficar forte e me tornar um homem 'ativo'. Mas aqui, claramente, eu não passava de uma criança nos braços de Lulian. Afinal, o homem era um italiano de um metro e noventa, um punk gatão e todo gostoso. E eu somente um cara magrelo - bem, eu tenho músculos... Só que não eram aquela coisa.

Humedeci os lábios e tomei coragem para tentar sair das garras do cara enorme, e isso não foi uma coisa assim tão fácil. Até por que a cada movimento Lulian apertava-me mais é não acordava de forma alguma... E também não era como se fosse ruim, na verdade, o seu caminho da felicidade abaixo do umbigo estava fazendo casquinha nas minhas nádegas e a sua perna peluda estava enrolada na minha de uma forma bem confortável. Se eu não estivesse tão preocupado com a minha amiga, poderia ficar aqui para sempre...

Correndo (Romance gay) Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora