Capitulo 32 Fuckoff... Só pode estar de BRINCADEIRA

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- Só pode tá brincando com a minha cara. - falei revirando os meus olhos - Foi mal, foi engano. - falei dando um sorriso forçado e me virando. 

O cara esticou a mão e pegou o meu braço. 

- Ei, espera ai cara. - falou com aquele sotaque carioca de fuder. 

Puxei o meu braço dele meio rude e falei:

- Já disse que foi engano. - repeti irritadiço. 

- Ei, ei, calma, o que eu te fiz para me ignorar e me tratar assim? - ele perguntou me olhando meio torto. 

O cara já não estava rindo mais. 

- Eu nem te conheço cara, desculpa se te confundi com alguém. Você também deve ter me confundido com alguém. 

- Ei, baby, o que ta rolando? - perguntou Nandi vindo na nossa direção com as mãos rodas na cintura. 

- Eu não sei não Nandi, esse cara ta me confundindo com alguém. - menti. 

Nandi semicerrou os olhos e olhou bem para o cara tatuado na minha frente, de cara eu sabia que ela tinha aprovado o cara, mas mesmo assim, estava fingindo seriedade. 

- Esse cara ai não é o da academia, mais cedo, lembra? - ela perguntou virando a cabeça para analisar mais seu rosto. 

Eu quase sai no tapa com ela quando ela disse isso, fiz uma cara feia para ela e acho que percebeu, por que fez um bico e fingiu que não fez nada de mais. 

- Marcos, você ta se passando por idiota ai falando com o cara, não ta vendo que ele não quer nada contigo? - perguntou o cara do lado dele.

 Ele tinha o cabelo branco, um tronco grande, ombros largos mas era bem magro. Pelo que eu que eu percebi, o cara não possuía nenhuma tatuagem, mas ele estava com uma blusa de gola alta e mangas compridas, não poderia ver nem se quisesse. O nipe de modelo era de fazer muitas mulheres e caras caírem de quatro por ele. Como o amigo,  Marcos, o cara da esteira, ele também tinha um sotaque carica, só que mais peneirado. 

- Isso cara, ai, seu amigo entende as coisas melhor que você ein. - disse piscando para ele. 

O cara deu um meio sorriso.

- Como você disse, eu não conheço você, mas queria te conhecer, e neste caso, te pergunto: O que vocês vão fazer aqui agora? - ele perguntou bem descarado. 

Eu não sei como um cara consegue ser tão confuso e confiante ao mesmo tempo. 

Comecei a falar que não interessava á ele, mas então Nandi abriu a bocona e falou:

- Nada programado, por que? Quer indicar algo? - ela perguntou. 

Foi ai que eu percebi que ela e o cara de cabelo branco estavam se encarando e flertando entre gestos. 

Puuuuuuta! 

- Sim, vou sim, e não vou só indicar, como posso leva-los e coloca-los dentro. - ele disse sorrindo para mim, mas falando com Nandi. 

- E onde seria essa festa?

- Ei, eu não...

- Calado Hector. - ela disse me empurrando e passando na minha frente. 

Virei de costas e levantei os braços esfregando meu cabelo. Cinquenta vezes merda. 

Quando Nandi se interessava em algo, ela ia atrás, e naquele momento, ela estava ligada que eu não poderia larga-la com um monte caras em pleno Milão.

Correndo (Romance gay) Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora