Capitulo 34 Mais SEXO e menos DROGAS

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Eu não sei por que... Não, eu sei sim.

Meu interior estava pegando fogo de tesão, eu posso dizer que quanto mais subiu as escadas, mais eu sentia meu pau endurecendo entre minhas pernas. Eu não sei que raios aquele velho cozinheiro havia colocado na minha bebida, mas devia ser algo bem forte.

Chegando ao topo da escada, eu abri a porta e dei de cara com um espaço bem conveniente. Não era bem um terraço, mas sim uma sala ante o terraço, quente e bem aconchegante, devia ser usada como sala de espera ou algo assim para os caras milho que chegavam de helicóptero.

Parecia que ninguém iria vir aqui dentro, o lugar estava quase que abandonado.

Foi ai que eu ouvi o barulho da porta de ferro sendo fechada lá embaixo, logo entrei de uma vez e fechei a porta.

O que eu devia fazer agora? Estava provocando Lulian, e isso acabou comigo de pau duro, e bem, o cara estava alterado por causa da bebida e também estava pensando que eu não passada de um delírio de uma mente drogada por sua 'amiga'.

Puxei a minha blusa de dentro da calça e desabotoei mais alguns botões que estavam fechados por cima, queria respirar...

Fechei os olhos e esperei ele vir correndo e abrir a porta.

O problema é que eu esperei, esperei e esperei. Até coloquei o ouvido na porta, mas nada. Não houvia nada. Sim, a porta era grossa, mas mesmo assim, esperava ouvir um ruido.

Depois de um minuto, abri a porta com tudo para procura-lo, e dei de cara com ele sentado no chão, os joelhos dobrados com a cabeça apoiada e suas mãos acariciando a cabeça com um tanto de nervosismo e frustração.

- Ei. - falei.

Ele olhou de lado, arregalou os olhos, mas nãos fez nada, somente voltou a sua posição.

- Ou, não me ignora, correu isso tudo agora desiste? O que queria falar comigo?- perguntei me agachando na sua frente.

- Você não é real, isso é droga cara, eu estou viajando.

Arregalei os olhos, a coisa estava seria.

- Como? Não, eu estou aqui mesmo.

- Impossível, como se você fosse aparecer na minha frente em Milão. Cara, eu estou louco. - ele falou esfregando o rosto e virando o rosto ao lado contrario á mim.

- Ei! - exclamei tocando seu braço.

O cara se empurrou para o lado e foi quase em direção as escadas. Como se eu houvesse lhe dado um choque elétrico, trincado a sua pele com a minha força.

- Não me toca, por favor, você não pode ficar na minha mente assim, está me deixando doente! - ele disse fazendo uma careta de dor e virando o rosto de lado.

- Eu não sou efeito de drogas! - falei avançando enquanto ele esticava sua mão - Eu estou aqui! - falei pegando a sua mão e trazendo ela para o meu peito - Aqui em Milão, de viajem, com a Nandi, lembra?A japa, minha amiga.

Ele balançava a cabeça.

Eu estava com vontade de gritar, mas sabia que isso não iria fazer efeito, ele estava sim sobre efeito de drogas, e não era somente bebida, eu tinha certeza disso. Eu tinha que ser calmo, e mostrar que eu sou real.

Terminei de desabotoar minha blusa bem rápido e me sentei no meio das suas pernas com as minhas apertas passando pela sua cintura.

- Sai, por favor, vai embora. - ele disse, mas sem me empurra e nem nada disso.

- Aqui. - falei trazendo a sua mão para o meu abdômen.

Ele ainda estava encostado na parede, o que lhe dava um equilíbrio perfeito. Colocou as duas mãos no meu peito e começou a acariciar, como se estivesse testando se era real. Me puxou para cima, sua força era ternamente cativante, colocou o nariz no meu peito e sentiu meu cheiro. Esfregou a bochecha e fez arrepiar com a sua barba.

Correndo (Romance gay) Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora