𝗣𝗮𝗰𝗶𝗳𝘆 𝗵𝗲𝗿 - 𝗠𝗶𝗰𝗵𝗮𝗲𝗹 𝗚𝗿𝗮𝘆 - 𝗽𝗮𝗿𝘁. 𝟮

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"A mamãe está sempre aqui."

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Eu via como seus olhos brilhavam ao vê-la sorrir, como se ela fosse uma obra de arte que desfilava pelas ruas de Londres, da Inglaterra como uma madame, querendo ou não, ela era, tinha classe mas eu também.

A odeio com todas minhas forças, se fosse possível a mataria. Aquela vadia se fingindo de inocente, mas eu iria roubar o homem dela, até porquê ele me amava o meu corpo mais do que gostava do dela e, querendo ou não, era isso que importava para um homem, quando há mulheres no meio nunca pensam com a cabeça de cima e sempre com a de baixo.

Se ele a amava porquê me queria tanto?

Se ele gostava de mim e me prometia coisas, que eu gostava, como o luxo do dinheiro. Quem não gosta?

Se ele queria ter uma família com ele, porquê insistia em me procurar quando estava triste e deitar-se comigo todas as noites que ela não estava?

Oh, talvez porquê ele não a queira de verdade, talvez só se divertir e achar que teria duas de nós e depois iria embora, iludindo duas belas mulheres para o satisfazer e simplesmente sumir? Não, não comigo, comigo não.

Ele tinha e tem algo que eu quero, dinheiro. E o que eu quero, eu consigo, seja lá quem tenha que passar por cima, eu tenho.

Michael não estava no seu apartamento, tratando de negócios como sempre fazia para este tal de Thomas Shelby, ele me explicou vagamente quem era mais não prestei atenção, com tudo, o carteiro chegou na porta e eu que somente estava de pijama e comendo algumas coisas que tinha pedido na recepção, me levantei e coloquei um roupão branco para o atender, assim que o fiz, entregou nas minhas mãos uma carta endereçada ao Gray, então assim que ele foi embora não demorei para abri-la, lendo cada palavra da mesma assustada, desde o início até no fim. Maria estava grávida?

Certo, ele não podia, não deveria e sequer poderia imaginar que ela estava grávida, Michael ia pirar com isso, entrar em pânico completo e ainda aceitar isso, levar ela pra casa no primeiro barco e ir embora, me deixar! Não, não, não e não!

Quando eu era pequena minha mãe disse para me casar com um homem rico, ou pelo menos que pudesse me bancar como uma verdadeira lady e, se de quebra eu o amasse de verdade séria um ponto bônus. Não amava Michael, então não tinha esse ponto extra, entretanto como ela mesma disse: “Quando mais você fingir não se importar, mais ele te dá.”, nunca ouvi palavras tão sabias quanto essas, funcionava com qualquer homem, até mesmo Michael. Não perderia minha galinha dos ovos de ouro pra uma patinha qualquer.

Acendi a lareira e joguei a carta dentro das chamas vendo-a queimar tranquilamente, minutos então fui me arrumar para ir de contro a César, acabar com isso de uma vez por todas, se antes ela tinha alguma dúvida sobre mim e Michael, agora não teria nenhuma.

Depois de encontra-la minha vontade era de mata-la pelo tapa que me deu, mas no fim cheguei em casa e vi Michael na frente da laleira, bebendo e fumando um cigarro, fui em sua direção o abraçando por trás fazendo uma massagem em seus ombros.

—Onde você estava, Gina? — perguntou ele deixando a fumaça ir embora entre seus lábios.

—Fui jantar fora. — menti, beijando seu pescoço até sua bochecha e canto do olho.

—Não consegui ligar pra Maria. — murmurou revirando os olhos. —Você falou com ela hoje? Será que ele descobriu? — oh, querido, com certeza sim.

—Não, não falei com ela hoje e nem ontem, faz uma semana que não a vejo. Não sei se ela descobriu, talvez sim. Você se importa? — menti novamente e o questionei sobre sua preocupação, até porquê ele e ela não tinha absolutamente nada oficialmente, então porque diabos era tão importante ela descobrir ou não?

—Claro que sim, porra, Gina! — disse com raiva, revirando os olhos, apagando o cigarro. —Tomara que ela esteja bem.















10 mêses depois.

No fim, nunca mais vi Michael depois do que Gina me falou, me casei com Alexi, um velho amigo meu que tinha um interesse em mim e disse que assumiria meu filho como dele e, mesmo que eu não aceitasse casar com ele poderiamos morar juntos apenas e ele me ajudaria financeiramente, mas no fim aceitei casar com ele, mesmo que na frente das pessoas ele e eu falássemos que Tom, nosso filho, meu filho, era realmente de Alexi, nas cortinas sempre fiz questão de deixar claro para meu menino que ele tinha um pai e ele não o queria, talvez em algum momento o conhecesse mais não hoje ou amanhã. Michael não merecia o amor do meu menino ou o meu.



















NOTAS: Olá, gente! Desculpa pela demora de postar, estava de viagem, agora que voltei aqui está a segunda parte, né? Então! Vamos lá, talvez outros capítulos demorem a sair e se saírem vão ser mais curtos que o normal pois estou me preparando para fazer mais um imagine – sem ser de Peaky Blinders – da Marvel e também, queria pergunta para vocês de qual personagem de PB vocês querem que tenha um especial de Halloween ou Natal? Como do Finn Shelby.
Bom, é apenas isso, até a próxima! E podem mandar pedidos.

▸ 𝗜𝗠𝗔𝗚𝗜𝗡𝗘 𝗣𝗘𝗔𝗞𝗬 𝗕𝗟𝗜𝗡𝗗𝗘𝗥™Onde histórias criam vida. Descubra agora