𝗬𝗼 𝗩𝗼𝘆 ━ 𝘁𝗵𝗼𝗺𝗮𝘀 𝘀𝗵𝗲𝗹𝗯𝘆┃❶

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𝐂𝐎𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐀𝐐𝐔𝐈 ᭭༕

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𝐂𝐎𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐀𝐐𝐔𝐈 ᭭༕

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• TW: armas e palavrões.


Luca Changretta jogou os dados, vermelho e preto, na mesa do cassino, acertando o total de números, dez, cinco em cada dado, você se impressionava com a sorte do italiano, que tinha você sentada no colo dele, na perna esquerda do homem, enquanto permanência de pernas fechadas e as mãos para cima, batendo palmas e celebrando o ganho de mais dinheiro que Changretta ganhava na mesa. Você sabia que você só estava ali para "enfraquecer" os adversários, os deixar distraídos com sua beleza e sedução, um por um caindo aos poucos no seu dessjo, as piscadas atraentes tanto quanto seu vestido brilhante.

Talvez, a maioria das mulheres se sentiriam mau por serem usadas dessa forma, como distração em um jogo de mesa, em cima do colo de um mafioso, mas você pelo contrário, adorava, ganhava dinheiro fácil, boas roupas, boas festas, boas risadas com os velhos pervertidos perdendo grana e, uma vida relativamente boa, você era a garota do Luca Changretta, isso não trazia boas pessoas para seu redor, mas você não é a única garota de mesa do Changretta, apenas a mais popular e a mais exótica, por ter parentescos brasileiros, parte de pai, o que você puxou mais do que da sua mãe, porém criada na Itália e viajando a Birmingham, então você sempre foi uma carne nova no meio de tantas velhas.

Luca ganhar não consistia somente em sorte, você pedia para ele escolher os dados preto e vermelho, por que sempre davam mais sorte e sempre eram os menos escolhidos, mas muito melhores nas táticas de jogo. Poderia ser considerado trapaça, porém Changretta era orgulhoso demais nesses jogos para confessar que você o ajudava, além de ser uma boneca de distração no colo dele, entretanto você nunca disse o porquê para ele, não jogaria todas suas cartas na mesa, precisava manter um coringa e um As na manga.

"Hm, parece que hoje você me deu mais sorte." Luca riu, apertando sua cintura com força.

"Você sabe que sempre dou sorte." você falou convencidamenre. "Agora... Posso dançar? Ou ainda precisa de mim, benzinho?" você perguntou, fazendo carinho nos cabelos de Luca que contava o dinheiro a outra mão.

▸ 𝗜𝗠𝗔𝗚𝗜𝗡𝗘 𝗣𝗘𝗔𝗞𝗬 𝗕𝗟𝗜𝗡𝗗𝗘𝗥™Onde histórias criam vida. Descubra agora