Esse episódio é inspirado na música: "Parents", a música é do Yungblud.
Esse episódio vamos ser guiados pela visão do Finn com várias referências da música inspirado lá para fazer o episódio.s/n!masc/oc.
Eu vivo num século complicado, as pessoas olham para as coisas "diferentes" como se fossem aberraçãoes, monstros de sete cabeças, como se fossem pecados irreversíveis, e o amor "diferente" é tratado assim. Me apaixonei por outro homem, me apaixonei pelo meu melhor amigo e ele por mim, S/N sem dúvidas é e sempre será o amor da minha vida. Não aguento mais me esconder dos meus pais e do resto dos Shelby's então resolvi por um fim nisso e convocar uma reunião com as pessoas da família mas sem S/N, tinhamos um plano B, caso isso não desse certo eu fugiria com ele para outro país.
Todos já estavam lá, olhando para mim seriamente. Sempre fui tratado como um bebêzão, um fraco que não sabe o que fazer sendo que não é assim, eu tenho meu pontecial! Mas eles eles não o vê, talvez, agora, revelando minha sexualidade algo mude pra melhor ou pra pior. Só gostaria da minha verdadeira mãe aqui para me apoiar.
-Finn, não temos tempo para enrolaçãoes, fale logo o que quer. - Thomas falou grosseiramente enquanto colocava seu cigarro na boca, eu entendo sua angústia, ele está com muitos problemas agora para mais um porém é necessário, ou é agora ou nunca.
-É algo... Muito importante. - soltei respirando fundo, todos me olharam ainda mais intrigados, especialmente meu pai.
-Você tá bem, meu filho? - John, meu pai, perguntou colocando o copo de whisky em cima da mesa e se ajeitando na cadeira olhando-me preocupado.
-Para eu contar, vocês tem que me prometer que não vão surtar ou mata-lo. - após minha fala ambos largaram seus cigarros, bebidas ou qualquer coisa que os destraia e desviaram sua atenção total para mim, exclusive Polly, que deu uma tragada forte em seu cigarro, deixando o ar sair apontou para minha e torceu o nariz.
-Está apaixonado, não é? - quase afirmou, dei meus passos para trás e cocei a nuca, é incrível como esse tipo de coisa não da para esconder da Tia Polly.
-Caralho! Esse é meu filho, puta que pariu. Quem é a garota sortuda?! - meu pai gritou levantando-se animado da cadeira e batei alegremente na mesa dando um grande sorriso e passando o pálito entre seus dentes.
-Não é ela, é ele. - Polly falou jogando sua cabeça para trás e fechando os olhos rapidamente, levantando-se da cadeira e vindo em minha direção, colocou sua mão no meu ombro como se aquilo fosse um apoio. Elizabeth entende o amor, e por isso e por outros motivos eu adoro ela.
-Mas que porra...?! - Arthur disse surpreso olhando-me de cima á baixo com nojo. Thomas mordeu seu lábio inferior e suspirou fundo, como se aquilo fosse um: "Mais um problema", porquê aparentemente era isso que eu sempre trouxe, problemas.
-Polly, vai a merda! Pare de brincar, não tem graça, caralho! - o loiro falou irritado, ele realmente estava puto. Puta merda...
-Pai... Ela não tá brincando... - confirmei, vi seu rosto virar para mim e me olhar como Arthur me olhou só que três mil vezes pior.
Minutos antes de eu conseguir me defender com palavras a mão de John entrou no meu rosto, senti a dor no meu nariz também vi o sangue em meus dedos. Polly passou por minha frente junto a Arthur e Thomas, ambos estavam segurando meu pai que estava... Chorando? Chorando de raiva? De tristeza? De decepção? Qualquer que fosse doía em mim. Tommy e Arthu empurram ele de volta a cadeira e Polly o deu um tapa na cara, pareceu que o ajudou a voltar a si. John agora começou a chorar de verdade, desarrumando seu cabelo, olhos enchados e avermelhados.
-Onde eu errei Polly?! ONDE?! - foi o que ele gritou, e aquilo foi uma facada no meu coração, agora quem estava chorando era eu. Ele queria um marcho alfa que pegasse muitas mulheres e ajudasse nos negócios da família, eu ajudava, mas... Eu não poderiaser o grande pegador, poderia talvez, mas com certeza não do jeito que ele queria. Eu amava outro alguém que me esperava de portas abertas, um alguém que me amava e era igual a mim, a família de S/N era tão compreensiva que aceitaram nosso relacionamento como qualquer outro.
-Amo S/N e ele me ama, se o senhor ou ninguém nessa merda dessa família consegue aceitar isso... Daqui em diante eu não sou mais um Shelby. - disse confiante, mas ela foi embora quando meu pai apontou uma arma para minha cabeça.
-Se eu ver você beijando outro homem eu atiro na sua cabeça! - palavras duras e poderosas, mas eu tô pouco me fudendo pra isso!
-Os pais nem sempre estão certos! - gritei dando passos rápidos para trás e quando me virei abri a porta e corri para fora da sala e do estabelecimento. Ouvi todos eles correrem atrás de mim, quando vi S/N estava me esperando na frente do local com seu carro, assim que o vi sorrir e entrei dentro do carro beijando-o, ele retribuiu sorridente.
-Não foi bem, né? - perguntou-me olhando para trás, me virando Thomas estava tirando a arma das mãos do meu enquanto Arthur ssgurava-o, minha "mãe" também o segurava, Polly olhava fixamente para mim, sorriu balançando sua cabeça positivamente como sinal de aprovação. Não tinha a aprovação do meu pai mas a da Elizabeth bastava, ela era como uma avó para mim, então era perfeito.
Olhei S/N mordendo meu lábio inferior, nosso plano B, ele entendeu e ligou o carro dirigindo rapidamente até a sua casa, ou mansão. Saímos do carro quando chegamos e o carreguei no colo levando-o até o jardim, deitando-o na grama e eu por cima dele comecei a tirar sua roupa e a minha, beijos e mãos também faziam parte. Já sem roupas, ofegante olhando seus olhos cor de mel sorrir e passei meus dedos na sua testa.
-Fudi com meu melhor amigo no jardim. - rir de minha própria frase, ele riu também e beijou-me intensamente, retribuiu é claro e lá começamos o que fazíamos todas as noites as escondidas.
Os pais bem sempre estão certos...
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▸ 𝗜𝗠𝗔𝗚𝗜𝗡𝗘 𝗣𝗘𝗔𝗞𝗬 𝗕𝗟𝗜𝗡𝗗𝗘𝗥™
Fanfiction▹ Imagines da série Peaky Blinders com S/N ou não, contendo um conteúdo LGBTQ+; violência; sexo; nudez... Caso seja sensível NÃO leia. Perdão por qualquer escrita mal feita. Esse Imagine foi postado no Spirit Fanfic's por mim, mas não será mais, ent...