Casais apaixonados; lua-de-mel à vista!

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texto em itálico são pensamentos

palavras em negrito são enfáticas na entonação

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CASAIS APAIXONADOS; LUA-DE-MEL À VISTA!

A manhã seguinte encontrou ainda muitos hóspedes pela casa. O casal LeBeau era um deles:

- Dieu! Non me lembro de ter bebido tanto assim, cherie... – com a mão na cabeça, bebendo um café preto.

- Pois é, gatinho... Fazia mesmo tempo. Mas a ocasião era tão especial que eu decidi não te impedir. Fiz mal? – pergunta, sentando-se no tampo da pia.

- Non, mon coeur. Você nunca faz nada de mal... – coloca a xícara na bancada e fica no meio das pernas dela, passando a mão em seu cabelo e lançando um olhar bastante conhecido da morena.

- Aqui não, Remy. Alguém pode chegar, lindão! – ela o afasta docemente, tirando-o do meio de suas pernas e descendo.

- Cherie! É aí que está a diversão... – sorri, abraçando-a por trás e cheirando seu pescoço.

- Sei! Sei... Você vê diversão em cada coisa, Remy! – vira-se e lhe dá um beijo. Nesse instante, Hank entra na cozinha:

- Atrapalho alguma coisa? Bom dia, amigos!

O casal se separa e Remy faz uma cara de enfado, sendo cutucado com o cotovelo por Vampira:

- Bom dia, Hank! Mas que casamento lindo, hein?

- Tão lindo quanto o seu, minha cara! – o peludão azul responde.

- Oui! Ao menos, a noiva do meu casamento era muito mais linda...

- Ai! Remy! Que lindoooo! – e dá um beijão nele, ignorando a presença de Hank.

O agora-não-tão-fortão azul pega uma fruta e sai de fininho, cantarolando alguma música clássica. Encontra com o Professor no corredor e os dois vão para a varanda, conversar e discutir sobre filosofia. Scott também aparece na cozinha e fica indignado com a liberdade dos dois:

- Ô pessoal, que é isso! Vão para um quarto! – comenta, arrumando os óculos e pegando uma bandeja para levar café pra Jean.

Os dois param de se beijar e resolvem que era mesmo uma boa ideia, Vampira começa a correr segurando Remy pela mão:

- Valeu, Scott! É uma boa ideia! – e sorri, fazendo Remy soltar uns sons de satisfação que somente ele sabia fazer.

Se fosse possível olhar os olhos de Scott, os veríamos revirando. Mas a boca articulando a palavra "inacreditável" sem nenhum som deixa clara sua posição. Ele lembra-se de quando era recém-casado e queria estar com Jean o tempo todo também. Aliás, fazia um tempo que o mutante não ficava somente com a esposa. Aquele início de dia prometia ser bom... Caprichou no café, colocou as frutas que Jean mais gostava e fez uma omelete bem reforçada. Quando entra no quarto, Jean ainda estava dormindo; Scott colocou a bandeja sobre a penteadeira e foi se sentar no chão ao lado dela. Ficou olhando para aquela linda mulher, com os cabelos ruivos e alguns fios brancos espalhados que davam um charme a mais; aquela boca perfeita, o nariz era perfeito! Os cílios abundantes emolduravam aqueles olhos verdes que começavam a abrir, esboçando um sorriso maravilhoso:

- Scott! O que está fazendo aí?... – passa a mão no rosto dele.

- Bom dia, linda! Estava aqui, vendo como eu tenho sorte em ter uma mulher como você, Jean... – ele move a cabeça na direção da mão dela – Trouxe seu café da manhã! – levanta-se para pegar e a ruiva olha estranhamente para o marido, tentando descobrir o que estava acontecendo... - Acho que se lesse minha mente, ia saber. Vá em frente!

Wolverine - Momentos da VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora