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UM NOVO LAR COM NOVOS PESADELOS
Ohana cumpre a promessa de estar ao lado de Logan durante a ampliação do dojô em uma casa (Ie), ela o vê usando as garras para tantas outras finalidades práticas, elas eram lindas, serviam tanto para construir como para destruir e, ao ver a satisfação no rosto do marido ela percebe o quanto construir estava em seu ADN. Aos poucos e sem pressa, toras de madeira eram transformadas em pisos e paredes, alicerces e telhado, com uma habilidade comparável à de construtores japoneses. De quando em quando apareciam Warren, Hank e Gian para ajudar o canadense na empreitada. Arnold acabou criando alguns apetrechos tecnológicos para ajudar com algumas etapas da construção. Mas na verdade, Logan queria tempo para construir com as próprias mãos que por tanto tempo foram usadas somente para matar e destruir. Era uma conquista pessoal e Ohana fazia questão de sempre fornecer os prometidos refrescos, bem como caprichava no almoço e na janta, com pratos que ele gostava, quase sempre repetindo. Vários cafés da tarde foram divididos com os amigos, numa espécie de deck que favorecia a vista da floresta e das estrelas.
As atividades mentais de Ohana foram acompanhadas por Hank e sua gravidez por Jean; o primeiro achou impressionante a capacidade de criar os portais e de manipular o plano astral daquele modo, ele também conectou ao Dr. Strange os ensinamentos de Ohana, mas ela nunca confirmava ou negava quem havia sido seu mestre. Já a segunda estava somente constatando o óbvio: a criança estava com crescimento normal, com um tamanho pouco menor do que o esperado para aquele último trimestre mas com todos os parâmetros normais. Como o casal LeBeau havia voltado para Paris ela era a única grávida pararicável na Mansão; mas quem mais curtia estar com ela e sentir os chutes era Giancarlo. O rapaz descobriu, cuidando de Clarisse, que gostava muito de obstetrícia e crianças e acabou esboçando o desejo de estudar medicina para Jean, que apoiou totalmente e deu todo o auxílio que poderia, permitindo-o usar a Mansão como dormitório das aulas da Universidade que ficava na periferia da cidade, não muito longe de onde viviam os X-Men. Jubilee e Kitty também apareciam constantemente para checar Ohana e a gravidez, sempre dando ideias de nomes ou de itens para comprar e dar mais conforto a ela.
Logan conversou com Ororo sobre a possibilidade de Ohana passar alguns dias depois do parto na Mansão, no antigo quarto, expondo a dúvida sobre sua capacidade de controlar o lado "berserker".
- Ah, meu querido amigo! Eu creio que essa separação não faria bem aos dois... Se me permitirem, posso eu ir passar alguns dias em sua casa, não? Parece que alguns choques e gelo seriam capazes de parar nosso amigo e com isso teríamos tempo de evacuar os dois, caso ele resolva aparecer... Mas eu não acredito nesse retorno. Você tem dado muito trabalho braçal pra esse lado, dividido muito bem o que é destruir do que é construir, amigo. Vamos dar algum crédito a ele também, não é mesmo? Quem sabe ele não tenha gostado, tanto quanto você, de explorar um outro lado de adrenalina.
- É... Pode ser uma boa ideia, eu 'tô sentindo ele, mas muito mais focado do que antes, saca? Sem vontade de querer tomar o controle. Eu 'tô até pensando em fazer um acordo e alguns dias do mês sair pra caçar e deixar ele aflorar. Só preciso conversar com a Ohana sobre o que fazer com a carne da caça, não quero desperdiçar uma vida, né?
- Excelente ideia! Converse com ela sobre minha presença, ficaria no lindo quarto de hóspedes que você construiu e me sentiria a mais honrada das pessoas. Contudo, e não estou me eximindo de ajudar, o que acharia do poder da Kitty, hein? Ela tornaria os dois intangíveis e, com isso, mesmo querendo atacar ele não conseguiria... Pense a respeito, Logan. E me informe da sua decisão.
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Wolverine - Momentos da Vida
FanfictionPrimeira fanfic que fiz, bem diferente das atuais, mas da qual não posso deixar de ficar feliz em ter escrito, porque me levou ao que consigo escrever hoje ;) ---- Num futuro incerto, a mutação é algo mais comum do que no passado e, ainda assim, alg...