Bônus 1

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3 anos depois...

Pov. Carol

Bebi mais um gole de café e olhei em volta da lanchonete procurando pelo Hugo.

- Hugo? - chamei olhando embaixo das mesas, mas ele não estava em lugar nenhum. - Ei, você viu um garoto dessa altura mais ou menos? - perguntei para a atendente.

- O que estava comendo bolo de chocolate? - ela perguntou me fazendo assentir. - Eu acabei de ver ele aqui. - a mulher falou confusa.

- Ele costuma ficar de baixo das mesas. - murmurei olhando em volta e suspirei. - Hugo, quer mais bolo? - tentei chamar sua atenção.

- A senhora está pálida, senta um pouco que eu procuro seu filho. - a mulher saiu de trás do balcão e eu neguei.

- Ele não ia sair assim sem ter um bom motivo. Ele deve ter ido ao jardim, meu filho adora flores. - tentei levantar, mas a mulher segurou meu ombro.

- Você tem problema de pressão ou algo assim?

- Eu sou cardíaca. - dei de ombros.

- Você está com algum familiar internado aqui no hospital?

- Sim, estou. Deixa eu procurar meu filho, por favor. - levantei e olhei atrás de um sofá que tinha ali.

- Mamãe! Mamãe! Socorro! Homem mau! - ouvi a voz do Hugo e franzi o cenho. - Seu feio! Você é feio que nem um bicho feio! Homem idiota!

Olhei para a porta e vi Hugo dando socos na barriga de um segurança que parecia não se afetar com aquilo e corri até ele.

- Para, Hugo! - segurei ele que começou a chutar o segurança e dei um passo para trás. - O que aconteceu?

- Esse garoto estava fazendo algo que nomeou como parkour. Ele estava pulando do sofá para uma mesa de vidro ali na recepção.

- É, isso se chama parkour. - murmurei. - Mil perdões, ok? Ele não tem noção do quão perigoso as coisas são. Vou conversar com ele.

- Tenho um filho do tamanho dele e sei que nessa idade eles já tem noção do perigo sim. Não use isso como desculpa para a má criação que deu a ele. - o segurança falou me fazendo soltar Hugo e deixar ele chutar o segurança.

- Meu filho tem um determinado grau de autismo, então quando eu digo que ele não tem noção das coisas, eu não estou mentindo. Meu filho recebeu uma ótima criação, mas ele tem o jeito dele de demonstrar quando não gosta de algo. - falei apontando para Hugo que estava sentado no chão e abraçava minha perna.

- Acho melhor manter seu filho na linha caso não queira ser expulsa do hospital.

- Tenho uma filha de seis anos que corre risco de vida, então pode ter certeza que a última coisa que você vai conseguir fazer é me expulsar dessa merda. - falei pegando Hugo no colo e saí da lanchonete.

- Mamãe, ele pegou no meu abraçou e doeu. - Hugo falou dengoso e eu chamei o elevador.

- Não pode pular no sofá, ok? Você poderia ter caído e se machucado.

- Mas o Henrique vive fazendo parkour. - ele cruzou os braços e torceu a boca.

- Você também não pode sair de perto da mamãe, eu fiquei preocupada quando você sumiu.

Certa para você - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora