• festival desportivo •

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— Que? - perguntei em choque. Inccubus? Que porra é essa?

Inccubus não é aquele demônio que entra nos sonhos das pessoas e...meu deus!

— É, isso aí que tu tá pensando mesmo. - disse, lendo minha expressão. — Eu descobri um tempo antes de eu ir embora.

— Mas você já não sabia? - perguntei, não tão mais chocada e começando a achar graça da  coisa toda. — Geralmente com quatro, cinco anos você já desperta seus poderes.

— É mas...esse é um pouco mais complicado. - coçou a nuca, e eu quase me belisquei quando vi um leve rosado em suas bochechas. — Pro meu tipo de poder, assim como o seu é necessário um gatilho.

— E o que foi o seu gatilho? - cruzei os braços, arqueando uma sobrancelha.

— Você. - retomou a postura séria de antes, e eu quase pude sentir ele se estapeando pelo comportamento anterior.

— Eu?

— Sim, você. - estranhei profundamente sua resposta, e por mais que eu tente, não consigo deixar de imaginar como eu fui um gatilho pra ele.

Assim, as cenas que estão se passando na minha cabeça não são as mais puras, e pela primeira vez entendo o porquê de Sho ficar tão possessivo com ele por perto.

— Você sabe o que eu tô pensando agora, não sabe? - ele suspirou, e minha indignação cresceu. — Você foi embora porque sentia coisas por mim?! Sério?

— Não "coisas", tesão. - me corrigiu. — Eu sentia tesão por você, porque gostava de você. - olhei pra ele, ficando mais brava com o que ele disse em seguida. — E acho que ainda gosto. - sussurrou.

— Foda-se! - exclamei, o assustando levemente. — Isso não justifica todas as suas merdas!

— Eu tô me abrindo com você!

— Foda-se de novo! - enfiei a mão nos cabelos, coçando e andando de um lado pro outro, não conseguindo ficar parada com a minha raiva borbulhando no estômago. — Eu te amava. Você era um dos poucos amigos que realmente me conhecia e gostava de ter por perto, e ao invés de encarar seus sentimentos como a porra de um menino crescido, você resolveu fugir!

— Eu só tinha catorze anos merda!

— Bom, adivinha Tony? Eu também!

Paramos, a parede invisível que nos separava caindo e um muro ainda mais resistente se pondo no lugar.

— Eu sinto muito. - pediu baixinho, mas eu apenas encarei ele.

— Com todo o respeito, vai pra puta que pariu.

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nho nho q cap confuso do caralho

𝐓𝐎𝐃𝐎𝐑𝐎𝐊𝐈 𝐒𝐇𝐎𝐓𝐎, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora