• presos no elevador •

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Todoroki

— Meu deus, o que eu fiz?! - observei enquanto ela enfiava as mãos no cabelo, parecendo desesperada. — Senhor, eu retiro o que eu disse! Eu retiro o que eu disse senhor, então por favor faz esse elevador funcionar de novo! Anda, anda. - eu não queria, mas a risada veio tão genuína. — Não ri não porra! Pessoas claustrofóbicas não podem ficar presas em lugares fechados, sabia?

Ai minha barriga.

— E você é claustrofóbica por acaso? - perguntei, ainda rindo e arqueando uma sobrancelha pra ela.

S/N parou, olhou pra cima pensativa, e depois coçou a nuca.

— Não...mas também não gosto de ficar presa em lugares com pouco espaço. - cruzou os braços, se apoiando na parede do elevador. — Aliás não gosto de ficar presa em lugar nenhum, ALGUÉM NOS TIRA DAQUI!

Porra, acho que fiquei surdo de um ouvido agora.

— Eles não vão te ouvir. - disse a ela.

— Nem mesmo o professor Aizawa?

— Se esqueceu que ele se mudou porque não aguentava mais escutar barulhos nos nossos quartos? - relembrei ela, que fez um bico choroso.

— Ah mano, o que a gente faz agora? - cruzou os braços, se encolhendo na parede.

— A gente espera. - fui até ela, a puxando pra sentar no chão do elevador comigo, no meio das minhas pernas. — E enquanto isso, podemos mexer no meu celular.

— Você ainda tem aqueles joguinhos? - perguntou, com a vozinha meio murcha.

— Tenho amor. - desliguei a lanterna, já que a tela iluminaria nós dois. — Não fica assim não, tá? - beijei sua cabeça. — Daqui a pouco eles nos tiram daqui.

— Hm. - resmungou, mexendo nos meus aplicativos até achar o joguinho que ela queria. — Seu celular não é viciado não, né?

— Não.

— Ah tá, porque senão descarregaria muito rápido. - e começou a jogar. Eu só observava, a cabeça encostada no elevador e minhas mãos na barriga dela, acariciando de vez em quando conforme o tempo passava. — Eu deveria ter trago meu celular também, aí eu ia poder mexendo nas minhas redes sociais.

— Como se não tem sinal aqui dentro? - mostrei o cantinho do celular e senti que ela emburrou de novo.

— Merda. - ri suavemente, apertando ela no meu abraço. — Só porque eu tava pensando em ligar pra alguém.

Algumas horas depois...

— A bateria acabou.

— Ah nãoooooo! - choramingou, e eu ri, deixando o celular do meu lado. — Eu tava quase passando mais uma fase.

— Fica pra outro dia amor. - relaxo meu corpo, voltando a fechar os olhos. Sim, eu cochilei enquanto ela jogava. — Agora encosta em mim, tenta dormir um pouco vai.

— Duvido que eu consiga dormir agora. - resmungou.

— Então você quer fazer o que?

— Sei lá, conversar? - levantou os ombros. — Na verdade eu queria mesmo é estar fora daqui né, mas já que isso não é possível...

— Mas eu quero dormir.

— Então dorme, pode deixar que eu fico falando sozinha mesmo.

— Você faz isso com frequência? - perguntei após um momento de silêncio.

— Sim, sempre que eu tô sozinha no meu quarto. - pisquei, surpreso com a informação nova que adquiri da minha namorada. — Sente menos tesão por mim agora?

— Você sabe que isso é impossível de acontecer. - belisquei a barriga dela. — Mas falar nisso me deu uma ideia.

— De que?

— Pra fazer você sentir sono. - murmurei contra seu ouvido, e a senti se arrepiar. Eu adoro sentir as reações do corpo dela. — Abre as pernas pra mim amor.

— Sho. - murmurou, um pouco tensa. Mas eu já dedilhava suas pernas a abrindo pra mim. — E se nos pegarem?

— Antes de alguém entrar aqui o elevador vai ter que funcionar primeiro, e esse vai ser o nosso aviso. - beijei sua orelha, sentindo sua pele toda com a boca, já que estava tudo escuro. — Levanta o quadril pra mim. - pedi, no meu tom mais suave. Sorri quando ela fez, me ajudando na hora de tirar o shorts dela pra fora do corpo, só o deixando pendurado em um pé. — Você está usando calcinha? - perguntei, apesar de já saber a resposta.

— Não. - ofegou, sentindo meus dedos traçarem desenhos aleatórios no interior de suas coxas.

— Hmm. - ronronei no seu ouvido quando meus dedos entraram em contato com a pele quente de sua buceta, explorando a área antes de focar unicamente no seu clitóris. S/N gemeu, se encostando mais em mim. Com movimentos circulares, pressionei levemente a ponta do meu dedo, a marturbando lentamente.

— F-Fala. - gaguejou, apoiando as mãos nas minhas pernas, apertando como se para descontar o que estava sentindo. — Eu gosto quando fala.

Oh, que interessante.

— Você gosta é? - brinquei, encostando minha boca em sua orelha. — Que menina safada você é, bebê. - ela riu sapeca, suspirando quando dei mais uma volta em seu botãozinho sensível. — Mas ao mesmo tempo tão boa, não é? Sempre tão linda e entregue a mim, me deixa tão orgulhoso amor. - ela gemeu, remexendo os quadris contra a minha mão.

— Sho. - ofegou, apertando mais minhas coxas.

— Já vai gozar amor? - intensifiquei meus movimentos, afastando a perna dela por estar se fechando.

— Sim. - choramingou sôfrega, e eu me derreti todo.

— Você é tão honesta, não é? - zombei, aumentando a velocidade dos meus dedos. — Goza pra mim princesa, goza. - mordi seu lóbulo suavemente, trabalhando bem meus dedos lá embaixo. — Quero sentir você molhando minha mão, como você faz tão bem.

— Oh, Sho. - senti sua barriga tremendo e ela fechando as pernas rapidamente ao redor da minha mão, me impedindo de continuar estimulando-a.

Sorri quando viajei meus dedos mais pra frente e os senti melados.

— Boa garota.

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ikudakara ;)

𝐓𝐎𝐃𝐎𝐑𝐎𝐊𝐈 𝐒𝐇𝐎𝐓𝐎, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora