• presos no elevador •

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Pisquei, ainda desnorteada com o quão rápido esse orgasmo foi.

Jesus, se esse homem sussurrar no meu ouvido desse jeito toda vez que a gente fizer algo do tipo eu vou literalmente passar dessa pra melhor.

Pai amado, não tô bem.

— Já tá com sono? - ronronou no meu ouvido, e por incrível que pareça senti minha buceta pulsar, e resmunguei. — Não? - esfregou a bochecha na minha.

Tive a impressão de ter ouvido ele chupando o dedo, mas ignorei.

— Pra ser sincera, eu acho que fiquei mais excitada ainda. - sussurrei mal-humorada e ele riu. — Culpa sua!

— Mas isso é fácil de se resolver amor. - beijou meu ombro. — Abre elas de novo pra mim. - pediu, a voz tão mansa que minhas pernas automaticamente se abriram.

— Mas e você? - perguntei, a respiração pesada e a euforia de mais um orgasmo fazendo meu coração bater forte no peito e meu estômago dar voltas.

— Eu realmente não me importo de apenas tocar você. - rouco e tão macio, me fazendo fechar os olhos e a boca pra impedir um possível gemido. — E eu não tô com camisinha aqui, de qualquer maneira. - dedilhou o interior das minhas coxas, me dando tempo para me recuperar.

— Eu posso chupar você. - sugeri rapidamente, umedecendo a boca com o pensamento.

— Não, gosto de fazer isso quando consigo olhar pra você. - prendi a respiração com sua resposta, notando tarde demais seus dedos espertinhos na minha buceta. Gemi fraquinho com o contato. — Ainda sensível? - murmurou baixinho.

— Uhum. - resmunguei manhosamente, virando o rosto e alcançando o queixo dele, beijando e mordendo, como uma espécie de agradecimento por fazer eu me sentir tão bem. — Mas você já pode me tocar. - sussurrei.

O senti virar a cabeça, encostando a boca na minha desajeitadamente, iniciando um beijo lento e caloroso.

— Chupa pra mim princesa. - disse, se afastando e encostando os dedos na minha boca. Dois. Assim o fiz, os deixando mais que molhados, antes de ele os afastar e alcançar minha buceta de novo, me penetrando com eles devagarinho. Suspirei, deitando minha cabeça em seu peito. — Bom?

— Muito bom. - gemi, não sentindo vergonha por estar sendo tão honesta.

Sho me deixava confortável. Nunca, em momento algum, desde que iniciamos nossa vida sexual ele fez eu me sentir envergonhada ou pressionada a fazer algo. Sempre foi natural, sincero e querido.

— Você está tão molhada. - comentou, mexendo os dedos meio curvados em meu interior, me deixando mais que feliz. — E tão quente. - gemeu, acelerando os movinentos, fazendo o som molhado ficar mais alto. — Eu queria tanto estar dentro de você. - mais rápido.

Rebolei, gemendo e só sentindo. A sensação gostosa do meu orgasmo sendo construído pelos dedos dele, que alcançavam pontos meus mais facilmente que meus próprios dedos.

Só melhorou quando ele juntou a outra mão à diversão, massageando meu clitóris lentamente. Choraminguei, sibilando com o quão quente a caixa de metal parecia estar agora.

— Eu vou gozar de novo. - ofeguei, me afundando nele e apertando o braço direito dele, me contorcendo em suas mãos. — Sho. - gemi sôfrega, torcendo meus dedos do pé.

— Hmmm, você está apertando meus dedos. - resmungou, indo mais fundo e acertando aquele ponto, aquele maldito ponto que me fez derreter instantaneamente. Tremi em seus braços, minhas paredes convulsionando ao redor dos longos dedos dele. — Que delícia amor.

Ofegante e cansada, posso dizer que agora eu consigo dormir.

— Acho que o sono tá começando a bater. - comentei, subindo meu shorts de dormir com um pouco de dificuldade. Só tateando pra saber se eu estava colocando do lado certo.

— Hm. - mais uma vez, o som dele chupando os dedos. Eu deveria ficar com o rosto quente? Porque eu estou. — Boa noite. - me desejou, enjaulando-me em seu abraço de novo, se ajeitando no chão do elevador e passando o braço ao redor da minha cintura.

— Certeza que amanhã a gente vai acordar todo dolorido. - murmurei, mas fechei os olhos e um minuto depois já dormia.

Santa siririca.

De manhã...

— EI! - sobressaltei com o grito, arregalando os olhos e olhando ao meu redor.

Onde eu estou? Quem me chamou? Que horas são? Já é hora de ir pra escola?

Fui assimilando as coisas enquanto massageava meu pescoço, o qual estava doendo para um santo caralho.

— Eu sabia que ia ficar dolorida. - resmunguei, piscando para a porta do elevador, que estava aberta — ô glória — e com um pinscher no meio dela.

— O que vocês fodidos estão fazendo aí dentro? - arqueou uma sobrancelha, e eu reparei que Sho já estava acordado, encostado na parede do elevador, ao meu lado e encarava Katsuki com uma fúria gélida nos olhos. O que contrastava com seus cabelos fofos bagunçados por causa do sono.

— Você acordou ela. - disse, a voz rouca e tensa.

— E? - o loiro desafiou. — Vai fazer o que?

No minuto seguinte, metade do elevador estava congelado, e eu saía no colo do meu namorado enquanto que o loiro lutava pra se desprender do gelo.

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fala se o sho nn tem cara de quem faria isso

𝐓𝐎𝐃𝐎𝐑𝐎𝐊𝐈 𝐒𝐇𝐎𝐓𝐎, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora