• ainda muito bêbados e muuuuuuito apaixonados •

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— Ai minha cabeça, ai, ai, ai.

Foi assim que eu acordei. Resmungando por causa da porra de uma dor de cabeça que eu nunca senti na minha vida. E uma dor no corpo todo também, o que eu particularmente acho muito estranho se considerarmos que eu não fiz nada demais ontem.

Além de ter dado mais que prostituta barata.

— Tó amor, cê vai se sentir melhor assim que tomar esse remédio. - Sho se aproximou, me entregando um comprido e uma caneca cheia de uma bebida que eu nunca tomei antes.

E que só pelo cheiro eu já sei que é ruim.

— Que isso? - ai, até falar dói.

— Remédio pra dor de cabeça e chá de boldo. - franzi as sobrancelhas, ainda confusa. — É bom pra ressaca.

Aí que eu fiquei mais confusa ainda.

— Ressaca? Mas eu não tenho ressaca.

Ele tá me olhando como se eu fosse a louca agora.

— Err...mas você tá de ressaca. - pontuou, e eu balancei a cabeça, totalmente em negação. E me arrependi no mesmo momento, porque porra chega latejou atrás do olho. — Se continuar a fazer isso vai doer mais ainda.

— Eu não posso estar de ressaca. - murmurei, um pouco chocada demais com a informação.

Mas gente...

— E por que não, amor? - incrível que mesmo eu deixando ele confuso ele tem paciência comigo.

— Porque pra ficar de ressaca você precisa primeiro ter ficado bêbado. - pontuei, pegando o remédio da mão dele e tomando junto com o chá que — como eu previ — era ruim pra caralho. — E tecnicamente eu não deveria ficar bêbada. - terminei, fazendo careta. — Porra, que negócio ruim do caralho!

— E por que disso? - ignorando minha cara feia e pegando a caneca da minha mão.

— Por causa dos meus genes. - falo óbvia, como se ele claramente tivesse a obrigação de saber como funciona meu organismo. Sho só ficou parado me olhando com cara de cu. — Minhas células se reproduzem a cada minuto, entendeu? Então não tem como eu ficar bêbada porque com elas se reproduzindo toda hora-

— Elas iam dissipando o álcool, entendi. - me cortou, me olhando preocupado agora.

Eu também tô preocupada. E se tiver alguma coisa errada com os meus genes meu deus?

— Vamo só focar em aproveitar mais esses dois dias amor, depois a gente vê isso, tá bom? - disse, se sentando do meu lado e me abraçando. — Você tá bem?

— Não, acabei de descobrir que posso ficar bebada. E você? - resmunguei, e ele riu.

— Vem, vamo tomar um banho.

E resmungando eu fui.








Eu não devia, mas assim que a ressaca passou eu bebi de novo.

A culpa em partes é do meu namorado, que resolveu aproveitar que o papai não estava por perto pra soltar a franga.

Mas principalmente porque a sensação era boa demais.

Acho que nunca havia me sentido tão viva e tão leve em toda minha vida. Me sentia tão leve, mas tão leve, que nem mesmo notei que [good for you] soava bem mais alto agora, e que meu namorado não estava mais na cozinha, e sim atrás de mim com as mãos na minha cintura e peito e beijando minha nuca.

Murmurei com a sensação, sentindo as mãos dele me apertarem e descerem pelo meu corpo até adentrar meu short, me deixando ainda mais tonta.

— Sho. - resmunguei manhosamente, meio enrolado pelo álcool que não devia estar na porra do meu sistema nervoso. — Mais. - pedi, gemendo quando seus dedos começaram a massagear meu pontinho inchado, me excitando e me deixando num fogo sem igual.

— O que bebê? - resmungou de volta, sem desgrudar a boca da minha pele.

— Eu preciso de mais. - disse, mais claro agora.

— Mais o que, hm? Tem que ser mais específica princesa. - praticamente rosnou contra meu pescoço, e eu sabia que era porque tinha dado uma rebolada bem boa no volume que só se fazia crescer na frente do garoto.

— Preciso mais dos seus dedos, mais da sua boca...demais do seu pau. - ri rouca, sentindo ele tremer com as palavras. — Mais de voce Sho. - continuei, ofegante quando fui empurrada até o sofá — de novo.

— Tira o shorts pra mim, linda.

Me virei da posição de bruços, toda grogue e tonta, mas continuei olhando pra ele, sem desviar nenhuma vez. Me desfiz dos shorts, vendo ele se ajoelhar no chão e praticamente avançar em cima de mim quando tanto o shorts quanto minha calcinha caíram no chão.

Nem tive tempo de falar alguma coisa, Sho já estava me comendo ali mesmo, me lambuzando e chupando com uma fome estrangeira, mas que me fez rolar os olhos pra trás de tão bom que estava sendo.

Engasguei com um gemido quando ele adicionou dois dedos, entrando em mim quase tão profundo quanto seu pau e metendo em uma velocidade ótima — nem muito rápido nem muito lento — enquanto maltratava meu clitóris, que ficava cada vez mais inchado e sensível.

Rebolei na sua boca, me sentindo queimar e ficar cada vez mais manhosa conforme um orgasmo se formava no meu ventre.

— Sho! - exclamei ofegante, jogando minha cabeça pra trás e tentando me agarrar a algo pra me manter firme em terra. Mas mesmo eu puxando seus cabelos e o estofado do sofá, eu não obtive tanto sucesso, me sentindo cair quando gozei, totalmente desestabilizada. — Meu deus, meu deus, meu deus...! - me contorci, perdida na sensação por tempo demais, e me esquecendo de me afastar da boca dele. — Demais, demais, demais...Shooo! - tentei empurrar sua cabeça pra longe de mim, soando mais idiota que viciado em abstinência.

— Hmmmmmmm. - ronronou, ainda metendo os dedos em mim e lambendo meu clitóris.

Convulsionando e dessa vez tensionando até meus dedos do pé, gozei de novo.

Só percebi que estava sem respirar quando Sho levantou a cabeça, afastando a boca gostosa — e perigosa pra caralho — de mim. Solucei golfadas de ar, erguendo mãos tremulantes demais para ele. 

— Shoo...- chamei, fraquinha fraquinha e ele veio subindo em cima de mim, com um sorriso que eu pouco vi em sua boca.

— Eu tô aqui bebê, vou cuidar de você agora. - disse, em seguida beijando minha boca, me obrigando a sentir meu gosto em sua língua. Choraminguei quando, tarde demais — de novo! —, senti ele entrando.

Por um momento senti o mundo parando, totalmente sem noção de nada. Eu esqueci onde estava, qual era meu nome e até mesmo quem estava em cima de mim, metendo até a base e me deixando ar.

— Ah...- ofeguei, revirando os olhos e tentando respirar com a golpeada gostosa que ele deu contra a boquinha do meu cérvix.

— Caralho, você tá apertada demais. - quase não o ouvi grunhir, perdida demais e desfocada de tudo, menos do pau que entrava e saía de dentro de mim em uma velocidade perigosa demais pra minha saúde.

Eu não sei quanto tempo a gente ficou naquela posição. Muito menos quando trocamos ela.

Eu só sei que eu gozei como nunca gozei em toda a minha vida.

E esqueci de novo, do fato de que em nenhum momento, lembramos de colocar camisinha.

~.~

eu prefiro nem falar nada a respeito desse último aí...só acho que breeding kink combina com o sho. e com o deku tmb pra ser sincera.

não sei se teve alguém q tinha reparado antes no fato da essieni poder ficar bêbada nesse aqui, mas enfim dar uma variada na personagem as vezes é bom né kkkkk

oq acharam desse?

𝐓𝐎𝐃𝐎𝐑𝐎𝐊𝐈 𝐒𝐇𝐎𝐓𝐎, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora