𝙲𝚊𝚙í𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟻

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ᴋɪᴍ ᴛᴀᴇʜʏᴜɴɢ

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ᴋɪᴍ ᴛᴀᴇʜʏᴜɴɢ...

Se tinha uma coisa que me deixava fora de mim eram valentões que se
aproveitavam da fragilidade de outras pessoas.

Eu não era nenhum herói, é claro, mas não costumava fechar os olhos para esse tipo de injustiça.

Especialmente quando havia várias pessoas ao redor e nenhuma delas levantava um dedo para defender uma mulher indefesa que estava visivelmente sendo molestada por um idiota qualquer.

Pelo que entendi, o sujeito era ex-namorado dela.

Um covarde.

Acompanhei-a até o bar e pedi uma água. A garota tremia, mas vi quando respirou fundo, esforçando-se para se recompor enquanto levava o copo à boca.

── Você está sozinha? ── perguntei, um pouco preocupado. O que lhe disse era verdade. A forma como minha esposa morreu me fazia lamentar nãoter estado por perto para protegê-la.

Gostaria que alguém tivesse feito isso na época, e eu odiava pensar em uma garota sem companhia, acuada por um cara agressivo, em meio a um bar lotado.

── Estou com duas amigas, mas acho que elas não vão durar aqui por muito tempo. ── Ela pousou o copo sobre o balcão e apontou para uma mesa,onde duas mulheres estavam aos beijos com dois rapazes.

Quando me voltei para ela novamente, eu a vi dar de ombros e sorrir pela primeira vez.
E também pela primeira vez reparei no quanto era bonita.

Jovem. Bem jovem. Uns vinte e dois, vinte e três anos. baixa, bem magrinha, cabelos lisos e escuros, uma aparência suavemente exótica. Mas os olhos... eram fascinantes.

Eram quase dourados, e estavam maquiados de uma forma que os destacavam, deixando-os ainda mais expressivos.

Eu a estava observando por tempo demais, tanto que a moça voltou sua atenção para o copo. Não queria parecer mais um dos babacas que deveria cobiçá-la, porque não era o caso. Por mais atraente que fosse... Não estava procurando por aquele tipo de coisa. E ela, provavelmente, também não.

Ficamos em silêncio, e eu aproveitei a proximidade do barman para pedir algo para beber também, mas optei por algo não alcoólico. Um refrigerante daquela vez.

Aparentemente Sehun tinha mesmo saído com as duas mulheres, e eu não estava mais a fim de beber. Não estava de carro, pegaria um táxi, mas tinha um limite do quanto me permitia embriagar. Não que fosse fraco para bebidas, mas odiava a sensação do dia seguinte.

Dei o primeiro gole e ouvi Jennie – este era o nome dela, não? – suspirar.

── Olha, sei que você não me conhece, mas eu não sou esse tipo de garota ── ela falou do nada. Voltei minha atenção para ela, com o cenho franzido.

── Que tipo de garota? ── indaguei, erguendo uma sobrancelha no momento em que olhou para mim.

──  Que fica com aquele tipo de cara.

𝙾 𝚋𝚎𝚋ê 𝚍𝚘 𝚖𝚎𝚞 𝚌𝚑𝚎𝚏𝚎 || ᴛᴀᴇɴɴɪᴇOnde histórias criam vida. Descubra agora