𝙲𝚊𝚙í𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟷𝟺

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ᴋɪᴍ ᴛᴀᴇʜʏᴜɴɢ

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ᴋɪᴍ ᴛᴀᴇʜʏᴜɴɢ..

Aquela porra só podia ser uma brincadeira.

Não era possível que uma das melhores coisas que acontecera na minha vida nos últimos tempos escorreria por entre os meus dedos daquela forma.

Não era possível chegar no meu trabalho e descobrir que a linda e inocente garota que me enlouquecera e que me escolhera para ser seu primeiro homem era a minha nova secretária.

Pior ainda: a maneira como ela me olhou fora... dolorosa. Era visível que se sentira tão surpreendida quanto eu, mas não quisera sequer conversar.

Isso me surpreendera. Jennie me dera um ultimato, acabando com todas as possíveis chances de tentarmos chegar a um consenso e...

Mas que consenso? Que tipo de solução poderíamos encontrar para o problema além de ela pedir demissão? E por que faria isso, sendo que, de fato, precisava do emprego e eu era apenas o cara que conhecera dias antes?

Se estivesse no lugar dela também não trocaria o certo pelo duvidoso.

Ainda assim...

Porra, não tinha jeito.

Ela era minha secretária.

Minha funcionária.

O que eu esperava? Transar com ela em meio à minha sala? Jogá-la sobre aquela mesa e fodê-la como um animal? Não...

Jennie nunca aceitaria, e nem eu. Não queria desrespeitá-la em seu ambiente de trabalho. Em contrapartida, o que fazíamos fora da empresa não era da conta de ninguém, mas ela preferira deixar as coisas no âmbito profissional, e eu precisava acatar sua decisão.

Fiquei observando-a sair da sala por um tempo e permaneci parado no mesmo lugar, como se tivesse criado raízes no chão. Quando consegui me mover foi ao ouvir alguém bater na porta.

Por um momento tive esperanças de que fosse Jennie, querendo finalmente conversar, mas era Sehun.

Por mais que amasse meu primo e que ele fosse como um irmão para mim, desde a conversa com nosso tio, ele parecia uma pessoa diferente aos meus olhos. Ambicioso ele sempre foi, mas algo pareceu explodir dentro de sua mente. A possibilidade muito palpável de ser o CEO da Antunes Kim remexeu com seus instintos, e eu podia jurar que sua ambição iria nos prejudicar como família. Isso sem contar o que seria de Luana, que provavelmente teria que ceder aos caprichos do marido, como já tinha feito tantas vezes antes.

Ela merecia mais.

── Ocupado, primo? ── perguntou enquanto entrava, embora não tivesse nem pedido permissão.

── Não, pode entrar.

Sehun fechou a porta e se jogou na cadeira em frente à minha, enquanto eu fazia o mesmo na minha, afrouxando um pouco a minha gravata, que parecia me sufocar.

𝙾 𝚋𝚎𝚋ê 𝚍𝚘 𝚖𝚎𝚞 𝚌𝚑𝚎𝚏𝚎 || ᴛᴀᴇɴɴɪᴇOnde histórias criam vida. Descubra agora