𝙲𝚊𝚙í𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟷𝟷

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ᴋɪᴍ ᴛᴀᴇʜʏᴜɴɢ

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ᴋɪᴍ ᴛᴀᴇʜʏᴜɴɢ...

A menina era virgem. Virgem!

Porra, como era possível?

Só que se eu pensasse com cuidado, chegaria à conclusão de que era algo um pouco óbvio.

Chegamos a conversar alguma coisa sobre
relacionamentos passados, e ela deixou bem claro que namorou pouco e que os relacionamentos não duraram muito, porque os caras esperavam coisas dela que não estava pronta para compartilhar.

Idiota! Eu deveria ter lido nas entrelinhas.

Ainda assim... mudaria alguma coisa? Eu estava tão atraído por ela que se me dissesse que era uma freira, mas que me queria mesmo assim, não seria capaz de negar o meu desejo.

Além do mais, fora perfeito.

A sensação de estar dentro dela me
consumiu de tal forma que eu poderia esquecer o resto do mundo.

Fazia muito tempo que eu não levava uma mulher para cama, mas não considerava que fosse apenas isso. Outras tentaram me seduzir e até me atraíram, mas nenhuma acendera aquele sentimento cálido dentro do meu peito.

Eu ainda não estava apaixonado.

Seria ridículo, porque nos conhecíamos noite na minha vida. Queria conhecê-la mais e dar uma chance para entender o que poderia acontecer conosco dali em diante.

Deitados na cama, com ela nos meus braços, sentia sua respiração contra o meu peito, ofegante, e eu não conseguia interpretar seus pensamentos.

Como poderia tentar supor o que se passava por sua cabeça? Primeiro porque não a conhecia direito e, segundo, porque estávamos em situações completamente diferentes. Aquela fora sua primeira vez, e ela escolhera um homem que chegara em sua vida recentemente para um momento tão especial.

Ela tinha vinte e três anos e esperara tanto. O que mudara em sua cabeça?

── Você está bem? ── perguntei a ela.

Ela demorou um pouco a responder, e eu esperei que fosse por causa de seu momento pós-orgasmo, por estar se recuperando.

── Sim, está tudo bem.

Assenti, afastando uma mecha de cabelo de seus olhos, observando-a com cuidado. Ela parecia bem. Parecia segura de suas decisões. A menina não bebera, estava sóbria, fora uma decisão consciente e o sexo fora consensual, por que diabos eu me sentia tão preocupado?

── Só estou com sono. ── Ela se remexeu, realmente parecendo cansada.

── Quer que eu vá embora? ── Por algum motivo a ideia de deixá-la daquele jeito, depois de eu ter tirado sua virgindade, me pareceu muito canalha da minha parte, mesmo que fosse um pedido dela.

── Só se você quiser. Vou gostar se ficar ── ela falou, mas logo soltou uma risadinha, esforçando-se bastante para isso, porque estava, visivelmente, muito cansada. ── Desculpa, eu não sei agir numa situação como essa.

𝙾 𝚋𝚎𝚋ê 𝚍𝚘 𝚖𝚎𝚞 𝚌𝚑𝚎𝚏𝚎 || ᴛᴀᴇɴɴɪᴇOnde histórias criam vida. Descubra agora