A secretária virgem seduzida pelo chefe viúvo
Uma gravidez inesperada, um bebê mantido em segredo
Um reencontro um ano depois...
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Depois de ser traída pelo babaca do meu ex-namorado, decidi que a melhor forma de me vingar era saindo para um barzinh...
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𝙹𝚎𝚗𝚗𝚒𝚎 𝙺𝚒𝚖..
Nenhum de nós disse quase nada no caminho até o meu prédio.
O clima estava pesado, mas não de uma forma ruim. Eu sentia Taehyung tenso. Seu rosto de maxilares pronunciados se contraía, e as mãos grandes no volante pareciam apertá-lo como se estivesse com raiva, só que eu sabia que não era o caso.
Era desejo. Pela forma como me beijara...
Porque eu nunca fui beijada daquela maneira. Nunca nem sonhei.
Também nunca tinha imaginado que meu corpo poderia reagir quase descontrolado. Por muito pouco não pedi que fizesse tudo o que podia e o que não podia comigo sentada naquela pia de um banheiro público – limpo, ainda bem.
O convite para que fôssemos ao meu apartamento foi completamente inusitado até para mim mesma. As palavras saíram da minha boca sem que eu nem me desse conta, e quando percebi Taehyung estava olhando para mim, surpreso.
Mas lá estávamos, seguindo no carro dele, passando pelas ruas na direção do meu prédio. Quando chegamos, pedi ao porteiro para liberar a vaga de visitante para ele, e nós entramos.
Taehyung estacionou na vaga indicada, e nós saltamos. Pegamos o elevador, e eu poderia jurar que se olhares fossem capazes de fuzilar alguém,os nossos causariam a terceira guerra mundial naquele pequeno espaço confinado.
Caminhamos lado a lado em meu corredor, e o silêncio era quase sufocante, principalmente porque ele dizia mil coisas. Cada leve som que nos rondava – nossas respirações, nossos passos, as chaves tilintando na minha mão, a fechadura sendo aberta, o ranger da porta – era quase como um grito do universo alertando-nos de que estávamos prestes a causar um abalo sísmico.
Nenhum dos dois queria ouvir. Eu sabia que ia me entregar a ele naquela noite. Sabia que acabaria chegando mais longe do que fui com qualquer outra pessoa. Porque não era uma questão do que eu tinha guardado por tanto tempo. Minha mãe sempre me disse que precisava ser com alguém especial, não era?
Taehyung, de alguma forma, parecia ser esse alguém. Não um homem com quem eu esperava ter um relacionamento, porque muito provavelmente nunca mais nos veríamos, ou teríamos alguns encontros casuais, sem muito compromisso, mas com alguém que me provocava emoções das quais eu me lembraria para o resto da vida.
── Espero que não repare a bagunça ── pedi, um pouco constrangida, não apenas pelo que disse, porque o apartamento não estava assim tão mal-arrumado, mas por toda a situação.
A porta ainda estava aberta quando Taehyung levou a mão espalmada a ela, fechando-a com um baque e me deixando no meio. Seu corpo veio se aproximando do meu, e ele deixou um beijo suave nos meus lábios. Um pedido de permissão novamente.
── Não é porque estamos aqui que vou interpretar errado, ok? Mas quero mais beijos como aquele. Vamos até onde você quiser ── ele falou baixinho, e eu quase suspirei com o tom de sua voz e as palavras gentis.