𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟸𝟿

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ᴋɪᴍ ᴛᴀᴇʜʏᴜɴɢ

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ᴋɪᴍ ᴛᴀᴇʜʏᴜɴɢ...

Pé ante pé eu fui caminhando em direção à saída do cômodo e, depois, para o quarto ao lado, onde nosso filho estava dormindo.

O primeiro sinal de que havia algo de errado era que a porta estava fechada, e tanto eu quanto Jennie nunca a fecharíamos, levando em consideração que queríamos ouvir Theo chorar mesmo com a babá eletrônica.

Mas quando vi outra pessoa de pé, em frente ao berço, pronto para pegar o neném, não consegui me conter.

Nem pensei.

Só pulei em sua direção antes que conseguisse seu intento, agarrando-o em um mata-leão.

Não foi uma surpresa, mas lá estava Sehun.

Este milésimo de segundo que levei para encarar a revelação - que não era tão reveladora assim - foi suficiente para que meu primo me acertasse uma cotovelada no flanco e conseguisse se soltar.

── Mas que merda você está fazendo, Sehun? O que acha que vai conseguir com isso? Apresentar o meu filho como seu para tio Geraldo? Ele já sabe! ── vociferei, enquanto levava a mão ao local onde fui atingido.

── Se a criança não existir, você não vai chegar a lugar algum.

O quê?

Era isso mesmo que eu estava entendendo? Meu primo queria matar o meu filho? Um bebê inocente?

Não esperei confirmação, voei em cima dele mais uma vez, pronto para dar tudo de mim - inclusive a minha vida - pelo meu filho. Era engraçado que o pequeno Theo fizesse parte da minha existência há tão pouco tempo, mas que eu já fosse louco por ele o suficiente para estar disposto a me sacrificar daquele jeito.

Sehun não estava bêbado daquela vez, então se tornava um adversário um pouco melhor. Além disso, não tinha um ponto fraco tão importante quanto o meu. Tudo o que eu queria era me colocar entre ele e o berço, temendo que pudesse pegar Theo e sair com ele, sem que eu conseguisse alcançá-los.

Eu não podia nem pensar nisso.

Fui para cima dele com o punho fechado, socando-o e sentindo prazer nisso, o que era quase doloroso para mim. Eu não queria agredir uma pessoa a quem eu amava. Não queria que houvesse aquela rivalidade em família.

Sehun era meu primo, o irmão que não tive, mas tinha enlouquecido. A sede por poder o transformara em outra pessoa, alguém que eu não conhecia.

Mas não era exatamente poder e dinheiro que destruíam famílias inteiras? Que transformava amigos em inimigos; irmãos em rivais? Eu não queria aquilo em minha vida. Tinha muito mais do que poderia desejar.

Muito mais do que o próprio Sehun possuía, porque meu coração estava em paz.

── Você quer a porra da empresa? Fique com ela. Posso falar ao tio Geraldo que não tenho interesse em nada. Quando você tiver um filho, ele pode herdá-la de você.

𝙾 𝚋𝚎𝚋ê 𝚍𝚘 𝚖𝚎𝚞 𝚌𝚑𝚎𝚏𝚎 || ᴛᴀᴇɴɴɪᴇOnde histórias criam vida. Descubra agora