「XXXVI」

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— Bom dia, Park. Tudo pronto?

Chanyeol mal ergueu o rosto na direção da voz do vice-presidente da Delight, mas o rapaz permaneceu parado, esperando-o no vão da porta. O noivo suspirou. Sentia o peso em seu peito puxando-o para baixo e tentando impedi-lo de ir, mas Chanyeol sabia melhor do que enrolar e acabar por causar mais problemas para si.

Ele sabia que não resolveria tudo ficando ali.

Teria que resolver tudo lá.

O tempo que passou sozinho o ajudou a pensar sobre o que fazer e que decisões tomar; os prós e contras e o que mais desejava. Pensou sobre o que Baekhyun tinha lhe dito dias atrás. Tudo dependia de Chanyeol. Ele tinha que dar um ponto final; Baekhyun tinha feito tudo o que podia, se arriscado no fogo cruzado. Agora era sua vez.

Levantou-se de sua cadeira, com um olhar decidido; Jongin nunca tinha visto o Park daquele jeito, era quase como se ele estivesse indo para a guerra.

— Tudo pronto.

Suspirando, Jongin acenou com a cabeça para que fosse seguido, e assim Chanyeol fez, caminhando em passos decididos na direção do jardim. Quanto mais perto chegava, mais seu pavor aumentava, porém tentou forçar-se a engolir o sentimento ruim e ignorá-lo como se não estivesse ali. Seu coração estava acelerado, e doía ao bater, porém confiou que em poucos minutos tudo aquilo estaria acabado.

Ele causaria o pandemônio naquela cerimônia.

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Minseok continuou a limpar as coisas, até que não tivesse mais trabalho para fazer. Não teria ninguém para servir durante o período da cerimônia, então ele se esgueirou de seu quiosque e olhou ao redor, notando os corredores vazios, com exceção da etérea secretária de Baekhyun, olhando seu tablet e esperando alguém.

Park Boram caminhou até ela, com seu longo vestido turquesa, e as duas olharam na mesma direção, por onde se aproximavam Park Chanyeol e o vice de Baekhyun. Tinha imaginado-o esperneando para não andar até o altar, mas Minseok quase não reconheceu o rapaz, todo sério e decidido. Sua mãe sussurrou algo para ele, mas foi como se falasse com uma estátua; ele mal assentiu. Suspirando, ela entrelaçou seus braços, e as portas se abriram.

A música clássica começou, e Minseok sentiu-se incomodado, por alguma razão; a melodia era bonita, mas no momento, parecia sinistra. Olhou ao redor, em busca de Baekhyun, mas não o viu em nenhum lugar. Ele não teria viajado mesmo, teria? Somente a ideia o deixava furioso com o amigo.

Flashes de câmera o cegavam do quiosque de café; não conseguia nem imaginar como estaria sendo para Chanyeol. Não fazia ideia de quantos fotógrafos e repórteres estavam ali, mas os flashes não paravam, ao invés disso acompanhando-os enquanto eles andavam até o altar. Park Jungsoo e Seo Yoojin já esperavam para andar em seguida.

Minseok não poderia ficar parado ali. Sentiu se tinha seu celular no bolso e tirou o avental.

— Você cuida das coisas por aqui, Mark? Obrigado.

— Mas-

Correu na direção das salas, checando cada uma por Baekhyun. Não acreditava que o amigo seria um covarde, mas não custava checar.

Depois de passar por todos os cantos possíveis, revistando até mesmo o banheiro, tinha quase perdido as esperanças, até que decidiu ir até o estacionamento. Passou pelos seguranças e cruzou o gramado.

Notou o homem em terno caro sem muita dificuldade, já que ele estava sozinho no vasto espaço, parado como se estivesse congelado no tempo, com uma das mãos prestes a abrir a porta do carro.

Sonder『chanbaek』Onde histórias criam vida. Descubra agora